11. Danger

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Haechan conseguiu cochilar, apesar de tudo, mas não foi por muito tempo

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Haechan conseguiu cochilar, apesar de tudo, mas não foi por muito tempo. Virava-se para um lado, virava-se para o outro, ficava de barriga para baixo, ficava de barriga para cima. Era um sono perdido, incapaz de fechar os olhos e descansar a mente.

Tinha alguma coisa errada ali, ele sentia isso.

Desviou sua atenção para a pequena cômoda que ficava ao lado de sua cama. Encima dela, continha a pequena pedra de pirita que a águia havia lhe dado. A luz da lua iluminava o quarto, e fazia a pedra brilhar.

Seus olhos desfocaram-se da pedra e seguiram para a porta do quarto que estava entreaberta – Haechan jurava que tinha fechado –, com a respiração pesada, continuou passando o olhar pelo quarto até que encontrou sombras no canto, lhe observando.

Gritou, gritou o mais alto que pode. Tentou se libertar da manta, mas a mesma parecia pesar em seu corpo, prendendo-o ali. As sombras se aproximaram, uma delas carregava uma arma branca de lâmina brilhante.

"Haechan!"

De repente a luz do quarto iluminou todo o local. Renjun estava na porta com a feição assustada, aproximou-se do amigo e segurou o seu rosto. Donghyuck abriu os olhos de forma assustada, olhando ao redor, procurando pelas sombras.

"Tinha alguém aqui! Renjun, tinha alguém aqui e eles queriam me matar!" - Haechan se sentou na cama, os olhos arregalados encarando o mais velho.

"Hyuck, não tem ninguém aqui." - Renjun olhou ao redor. - "Foi só um sonho."

"Mas..." - o moreno levou uma mão até o próprio rosto, o suor escorria pela lateral, também estava ofegante. - "Foi tão real." - sussurrou.

Renjun suspirou quando os olhinhos cansados do amigo se encheram de lágrimas. Haechan estava passando por tantas coisas naquele momento, só precisava de uma noite tranquila de descanso, mas nem isso ele tinha mais.

"Vai ficar tudo bem." - o vampiro puxou o maior para um abraço apertado, acariciando os fios desbotados.

"Eu quero ir embora, Renjun. Quero ir para casa." - Haechan murmurou entre o choro.

Aeron dirigia pelas ruas escuras tranquilamente. No banco de trás, Renjun e Haechan observavam a paisagem, praticamente grudados um no outro. As motos e mais dois carros os seguiam até a fábrica abandonada.

Assim que chegaram, Haechan franziu o nariz e olhou ao redor. A madrugada era fria, o lugar era silencioso e bizarro. Abraçou o próprio corpo e encarou Aeron que reunia os outros Renegados que os seguiram.

"Esse lugar não faz com que eu me sinta seguro..." - ditou vendo o líder se aproximar com mais dois homens altos. - "Só me deixa com mais medo."

"Lá dentro tem uma aparência mais agradável, eu juro." - Aeron sorriu.

Um dos homens puxou a grande e pesada porta de ferro, revelando o lugar escuro. Renjun mergulhou na escuridão fazendo Haechan se preocupar, coisa que não durou muito, já que as luzes foram acesas.

𝒕𝒉𝒆 𝒉𝒊𝒍𝒍 𝒐𝒇 𝒇𝒂𝒍𝒍𝒆𝒏 𝒂𝒏𝒈𝒆𝒍𝒔 | 𝑀𝒜𝑅𝒦𝐻𝒴𝒰𝒞𝒦Onde histórias criam vida. Descubra agora