14. Little god

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Jaemin ergueu a mão e tocou três vezes na porta de madeira branca da casa

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Jaemin ergueu a mão e tocou três vezes na porta de madeira branca da casa. Não demorou muito para que Aeron o atendesse, com uma feição cansada e as roupas amarrotadas, indicando que o mesmo havia acabado de acordar.

"O que faz aqui?" - o líder franziu o cenho.

"Renjun está?"

"Jaemin?" - logo atrás do lobisomem, o vampiro de pele pálida apareceu com o cabelo liso completamente bagunçado e olheiras profundas abaixo dos olhos.

O bruxo sentou-se no sofá do escritório de Aeron e deixou o cajado encostado na parede. Lucius continuou em seu ombro, vez ou outra ajeitando as penas.

"Precisamos ajudar os Imaculados." - ditou, fazendo o mais velho suspirar.

"Não foi você que disse que essa guerra não era sua." - Aeron franziu o cenho. - "Não vou sacrificar meu povo."

"Se eles chegarem até a coroa nós todos vamos morrer." - Jaemin disse seriamente. - "Não vai fazer muita diferença."

"E tem a questão do Papa Mundi." - Renjun ditou, estava apoiado na parede, de braços cruzados. - "Eu ouvi o Tyrael citar."

"Não temos escolha." - Jaemin completou.

"Pelas divindades, o que esse garoto é?" - Aeron sussurrou levando as mãos até os fios escuros e encaracolados.

"Donghyuck não é um Imaculado e muito menos um humano." - Jaemin se levantou do sofá e buscou o cajado.

"Não é possível que ele seja um Renegado, a mãe dele era humana." - o mais velho juntou as sobrancelhas.

"Ele é muito mais."

Renjun franziu o cenho e descruzou os braços, atento nas palavras de Jaemin.

"Essa espécie é conhecida como daimon." - Jaemin explicou. - "Donghyuck é um pequeno deus."

Mark seguiu até a estufa em passos rápidos. Estava desesperado, não encontrava Haechan em lugar algum. Assim que fora se aproximando, ouviu alguém arfar, uma respiração pesada e um barulho de lâmina cortando o ar.

Correu até lá e adentrou o local, encontrando Haechan com uma pequena espada em mãos, movimentando-a no ar. Ele estava ofegante e suado, parecia estar ali por horas.

"O que está fazendo?" - Mark não conseguiu esconder o tom divertido na voz.

"Treinando, para me defender e não ficar dependendo de vocês." - continuou movimentando a lâmina afiada.

"Muito produtivo, mas sinto em dizer que você está fazendo errado." - Mark se aproximou, sorrindo de forma mínima.

"Ah, é?" - riu, parando assim que o maior se pôs na sua frente. - "Então me ensine o certo."

𝒕𝒉𝒆 𝒉𝒊𝒍𝒍 𝒐𝒇 𝒇𝒂𝒍𝒍𝒆𝒏 𝒂𝒏𝒈𝒆𝒍𝒔 | 𝑀𝒜𝑅𝒦𝐻𝒴𝒰𝒞𝒦Onde histórias criam vida. Descubra agora