Capítulo quatro: Isso?

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Sinceramente, eu sempre recusei esse sentimento de vitória, nunca, nunca aceitei vencer.
Mas quando te conheci, só te dar um abraço já foi uma vitória e tanto.

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Joel está morando na minha casa a dois dias, percebi que ele é muito mais chato do que parece

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Joel está morando na minha casa a dois dias, percebi que ele é muito mais chato do que parece.
Ele não fecha a privada, ele não lava a própria louça, ele está achando que aqui é um retiro?
Eu já estou de saco cheio.

-Cara, lava a sua louça.-

-Ah, lava para mim pêssego.-

-Eu não sou a sua empregada. Eu não vou fazer isso para você.- Disse com desprezo.

-Cara, eu acho que você precisa se divertir um pouco.-

Sim, eu preciso.

-Eu... é eu preciso mesmo.-

Quando respirei fundo, fundo demais, Joel me ajudou a sentar.

-O que está te encomodando?-

Você.

-Você.-

-Ha.- ele riu.

-Você está em todo lugar, na escola, na minha casa, na minha cabe...-

Não terminei a frase, porque vi que ia falar besteira.

-Na sua cabeça?-

-Não, eu ia falar... cabelo.-

-Huhum. Como assim cabelo?-

-Err, eu vi que você usou minha escova.-

-Haaaa, isso. Eu usei uma vez só. E foi porque eu esqueci a minha no banheiro que a senhorita estava fazendo não sei o que.-

Deus.

-Eu posso fazer o que eu quero no banheiro, já que ele é MEU. A casa é minha, a escova é minha.-

Levantei, e comecei a subir a escada para o meu quarto.
Porra ele é tão insuportável.

-Clare.- Ele gritou, e foi atrás de mim.

-Me deixa em paz.-

Quando entrei no meu quarto, chutei as coisas dele, até ver uma coisa que me chamou a atenção.
Uma foto especificamente.
Uma foto minha e dele, quando tínhamos seis anos.
Porque ele guarda isso?

Joel abriu a porta, me assustando.

-Porque você tem uma foto minha na sua bolsa?-

-Você mexeu nas minhas coisas?-

-Me responde.-

-Eu, eu guardo isso, porque eu gosto de lembrar do passado. Porque eu não posso?-

-Não, quero dizer sim. Mas é que é bem estranho.-

-Porque?- Ele disse se aproximando.

-Joel, eu te odeio.-

-Eu também te odeio Clare.- ele disse com um sorriso no rosto.

Pisquei uma, duas, três vezes.
Quando me afastei dele. Fui para perto da porta, e sim. Tranquei.
Quando me virei, vi que Joel estava me olhando fixamente.
Porque ele é tão bonito?

-Clare? O que você está fazendo?- ele perguntou, e o seu sorriso fofo. Se tornou malicioso.

-Eu, desde que eu vi o seu.- olhei para baixo.

-Pau.- ele disse.

-É. Eu comecei a sentir coisas.-

Ele olhou para minha boca, e depois para meus olhos.

-Isso.-

Ele tocou a minha parte íntima, por cima do short.
E eu suspirei.

-Isso?-

-É-e.- Disse com a minha voz falhando.

-Clare, isso se chama tesão.-

Eu sorri.
Eu sei o que se chama. Mas eu não sei porque eu senti ao ver seu pau.
Porque pelo Joel?
Joel abriu o botão da minha calça, e depois o zíper.
Suspirei.

-Joel.- disse com a voz falhando.

-Clare, o que vamos fazer agora... eu quero...- ele se aproximou do meu ouvido- Eu quero transar com você. Desde anteontem-

-Anteontem? Como assim?-

Joel aproximou a boca do meu ouvido, e chupou ele.
Gemi.

-Eu fiquei olhando para o seu decote, no jantar.-

-Ficou olhando para o meu decote?-
Abaixei a minha mão, e apertei o pau dele sobre a calça.

-Ahhh- Ele gemeu no meu ouvido.

-Você é má.- ele suspirou.- Gostei.-

Joel me virou, e tentou me beijar.

- Não me beija. Eu acho beijo uma coisa sagrada.-

Provocar. Aprendi isso com ele.

-Porra Clare.- Ele não se irritou, só ficou mais exitado, eu não tirei a mão da calça dele nem por um segundo.
O volume é surpreendente.

-O que você vai fazer, eu não sei o que...-

-Eu te mostro.-

Sorri para ele.

-Então, primeiro você tinha que deixar eu te beijar, mas como você não quer... então já vamos começar pelo sexo.- ele me olhava fixamente. - Você vai querer mesmo? Porque eu não quero ter que parar no meio. Você precisa ter coincidência de que virgindade é uma coisa séria, você não pode tê-la de volta Pêssego.-

-E-u, agora eu não sei...-

Será que eu transo com ele?
Mas eu não estou pronta...
Será que ele vai brigar comigo?

-Clare, eu não quero fazer isso se você não quiser.-

-Eu, eu não estou pronta ainda.-

-Tudo bem.-

-Obrigada.-

Ele tirou a mão da minha calça. E colocou nas minhas costas.

-Clare, eu quero assistir um filme, você quer?-

-Huhum.-

Depois que o filme acabou, eu dormi, quando eu estava meio sonolenta, senti braços fortes me segurando, e me levando para o quarto.

-Joel?-

-Sim, estou te levando para o seu quarto Clare.-

-Ah.-

Capotei na cama.
E ele dormiu embaixo.

O Nosso Jogo De Provocação (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora