capítulo oito: Me ajuda!

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Esse fogo entre nós é perigoso. Uma faísca errada pode levar a um incêndio.
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-Vamos conversar

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-Vamos conversar...-

-Não quero conversar com você Joel.-
Falo e fecho a porta de casa. Hora de ir para a escola.

Fui andando para a escola, preciso tomar um ar.
Estava quase chegando, olho para trás, e vejo um homem suspeito, com capuz preto. Olhei para mão dele...
Não, não, não, não, não!!!!!!!!

O cara se aproximou, e eu apressei o meu passo. Não posso ser morta ou assaltada.

-Parada. Passe tudo.-

-Tá... tá.... não me machuca...- Peguei o meu celular que estava no meu bolso, e meu dinheiro- que já não era muito- e dei a ele.

(TIRO)

-Ahhhhhhhhh.- Olho para o cara que já não estava mais lá. Ouvi algo alto.
Estou tonta. Olhei para a minha barriga... cheia de sangue.
Comecei a surtar.

-Me ajudem !- Grito, mas a rua estava deserta. Nenhuma alma viva apareceu.
-Me ajud...- Desmaiei.

-Me deixe voltar !- Gritava nos meus pensamentos. - Me deixe voltar para a minha família.-

-JOEL-

Estava andando até o colégio. Clare não vai falar comigo por um bom tempo.
Vejo um tumulto na rua. E me aproximo.

-Ela está bem?- Alguém gritou.

Me aproximo mais.

-CLARE !- Me aproximo de Clare, e sua roupa estava ensanguentada.
-Liguem para a emergência ! Agora!-

-Não... Clare volta... volta para mim. Brigue comigo. Vamos.- sussuro no seu ouvido.

-Já ligamos.-

-CLARE !- Escuto a voz de Meidan atrás de mim.

-Ela tomou um tiro.- Falo com lágrimas nos olhos.

...

No hospital...

-Ela vai ter que fazer uma cirurgia. Você podem ligar para os pais dela?-

Estava olhando para a maca em que ela estava. Seu braço cheio de coisas perfurando ela. Sua roupa cheia de sangue...

-Joel! Ele está falando com você.-

-Desculpe.- Me viro para o médico.
-Fale.-

-Ligue para os pais dela por favor.-

-Ah, ok.-

Os médicos estavam levando ela.

-Posso falar com ela por dois segundos...-

-Seja rápido.-

-Ok.-

Me aproximo de seu ouvido.

-Eu te amo pêssego. Não me deixe por favor.-

Disse e me afastei dela.
Os médicos levaram três horas para fazer essa cirurgia. A bala ficou presa em algum lugar que eu nem quero saber. Mas... uma coisa que não sai da minha cabeça.
Quem fez isso? Quem atirou nela? Por quê ?
Se eu pudesse... teria levado o tiro em vez dela.

Clare ! Se você estiver me escutando... não morre. Ainda temos muitas coisas para viver. Você ainda vai ser uma grande escritora. Você é capaz. Amo quando você se estressa comigo, amo quando me xinga, porque eu sei que lá no fundo. Você ama fazer essas coisas.
E como eu te amo. Eu amo o seu jeito doido... amo nossas brigas. Quando você levantar dessa maca. E eu sei que vai. Vamos fazer muitas coisas juntos. Eu e você.

-Escritora-

Clare já estava a três horas dentro da sala de cirurgia. Seu estado era grave. Mas os médicos tem esperanças.
Seus pais estavam no trabalho quando o assalto aconteceu.
Assim que Meidan ligou para os pais de Clare- Porque Joel era incapaz de ligar para alguém agora. Ele estava aos prantos- e os mesmos deixaram tudo e saíram correndo para o hospital.

Clare terá uma longa recuperação.
Joel já fez muitas promessas.

-Eu juro que serei uma pessoa melhor, que irei parar de pertubar ela. Só... deixem ela viver.- Ele sussurou para alguém. Alguém, qualquer um que esteja ligado a ela. Um deus, anjos, qualquer um.

(Horas depois)

Clare já estava no seu quarto. Ninguém poderia entrar ainda. Mas lá estava ela. Viva.

-Ela está bem?- Perguntou Joel pela terceira vez.

-Já dissemos que sim garoto.- Disse uma enfermeira.

-Não fale assim com ele, ele está preocupado.- Falou o pai de Clare.

-Me desculpe... eu preciso vê-la.-Joel disse.

-Eu sei... todos nós queremos vê-la.-

-Mas... quanto tempo mais vai demorar?-

-Eu já volto Joel, vou perguntar para algum médico.-

Meidan foi para casa. Seus pai acharam melhor deixá-la em casa. Hospital não é um bom lugar para se ficar.
Já Joel... tentaram levá-lo para casa. Mas o mesmo não iria de jeito nenhum.
O mesmo disse que só sairá de lá depois de vê-la.

-Toma.- O pai de Clare deu um sanduíche para Joel. O mesmo agradeceu.

-E então ?-

-Só poderemos vê-la daqui a uma hora Joel.-

-Ok.- A ansiedade de Joel estava triplamente exposta. Ele balançava as pernas, andava de um lado para o outro... ele só queria vê-la.
Só quer vê-la.

-CLARE-

- O que aconteceu?- disse. -Aonde estou?-.
-Quem sou eu?-

O Nosso Jogo De Provocação (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora