Página 59. Castigo.

145 15 2
                                    

Mais tarde naquele mesmo dia.

Tooru chega na casa de Ai, usando roupas casuais e a jaqueta da Aoba Johsai. Ele sobe as escadas rápido e toca a campainha.

- Boa noite, no que posso... - Ai para de falar e de sorrir ao vê-lo.

- Oi. - Acena. - Será que nós podemos... - Ela entra e fecha a porta. - Qual é, Ai? - Se escora na porta e bate. - Abre a porta, eu quero explicar.

- Vá embora. - Volta pra sala.

- Escuta, tem uma explicação pra eu estar te evitando. - Ele ainda bate na porta. - Anda, me deixa falar com você. - Bate mais. - Abre a porta, Ai? - Suspira e revira os olhos. - Que droga você queria uma explicação e vim explicar, só preciso de 5 minutos. - Encosta a cabeça na porta. - Abre!

20 minutos depois.

O garoto está sentado nas escadas, com os braços apoiados nos joelhos, cara de tédio e batendo o pé no chão rápido.

- Eu não vou embora... - Se inclina pra trás. - E se eu ficar doente a culpa é sua... - Move os olhos. - Ouviu?

- Tooru-kun? - A vovó Koko chama do lado de fora da cerca e ele se vira. - Por que está sentando nas escadas?

- Ah, vovó Koko, graças a Deus. - Corre até ela e abre a portinha da cerca. - A Ai fechou a porta na minha cara.

- Por quê?

- Eu irritei ela. - Faz bico. - Mas vim me desculpar e ela não quer ouvir. - Junta as mãos na frente do rosto. - Por favor, me ajuda.

- Claro, vamos! - Passa na frente, tira a chave da bolsa e abre a porta. - Estou em casa.

- Bem vinda de volta... - Ai chega correndo e franze o cenho. - Por que você ainda está aqui?

- Eu já disse. - Oikawa da um passo. - Quero te explicar as coisas.

- Eu não quero saber.

- Não seja rabugenta. - A vovó Koko puxa seu braço. - Escute ele, depois você decide se continua ou não com raiva.

- Mas vovó--

- Eu já falei.

- Tá bom. - Anui.

- Ótimo. - Inclina a cabeça. - Agora eu vou fazer o jantar. - Vai pra cozinha, Tooru e Ai se olham e ele sorri.

- Fala logo! - Cruza os braços.

- Desculpe. - Se curva e ela ergue as sobrancelhas.

- Isso não é uma explicação.

- Eu sei. - Se ergue. - Mas juro que existe uma explicação e eu vou te contar, mas hoje não dá.

- Então vá embora. - Se vira e ele a abraça, segurando no ombro e na barriga. - Tooru, me solta.

- Não tem haver com outra garota, nem com os meus sentimentos por você. - Aperta mais o abraço. - Eu juro.

- Me solta.

- Presta atenção. - A vira, segura nos ombros e ela faz bico. - Não duvide do que eu sinto por você, por favor.

- E como você sugere que eu não duvide? - Franze o cenho. - Essa é a segunda vez que você me afasta, Tooru.

- Não, não, não, dessa vez é diferente. - Inclina a cabeça. - Não tem haver com frustração e nem vergonha.

- Então tem haver com o quê?

- Ai, você tem que confiar em mim quando digo... - Contrai as bochechas. - Droga, não posso dizer, pelo menos ainda não.

Fanfic Haikyuu: Pela vitoria. (Oikawa Tooru.) EM PAUSA!Onde histórias criam vida. Descubra agora