Mais tarde naquele mesmo dia.
Tooru chega na casa de Ai, usando roupas casuais e a jaqueta da Aoba Johsai. Ele sobe as escadas rápido e toca a campainha.
- Boa noite, no que posso... - Ai para de falar e de sorrir ao vê-lo.
- Oi. - Acena. - Será que nós podemos... - Ela entra e fecha a porta. - Qual é, Ai? - Se escora na porta e bate. - Abre a porta, eu quero explicar.
- Vá embora. - Volta pra sala.
- Escuta, tem uma explicação pra eu estar te evitando. - Ele ainda bate na porta. - Anda, me deixa falar com você. - Bate mais. - Abre a porta, Ai? - Suspira e revira os olhos. - Que droga você queria uma explicação e vim explicar, só preciso de 5 minutos. - Encosta a cabeça na porta. - Abre!
20 minutos depois.
O garoto está sentado nas escadas, com os braços apoiados nos joelhos, cara de tédio e batendo o pé no chão rápido.
- Eu não vou embora... - Se inclina pra trás. - E se eu ficar doente a culpa é sua... - Move os olhos. - Ouviu?
- Tooru-kun? - A vovó Koko chama do lado de fora da cerca e ele se vira. - Por que está sentando nas escadas?
- Ah, vovó Koko, graças a Deus. - Corre até ela e abre a portinha da cerca. - A Ai fechou a porta na minha cara.
- Por quê?
- Eu irritei ela. - Faz bico. - Mas vim me desculpar e ela não quer ouvir. - Junta as mãos na frente do rosto. - Por favor, me ajuda.
- Claro, vamos! - Passa na frente, tira a chave da bolsa e abre a porta. - Estou em casa.
- Bem vinda de volta... - Ai chega correndo e franze o cenho. - Por que você ainda está aqui?
- Eu já disse. - Oikawa da um passo. - Quero te explicar as coisas.
- Eu não quero saber.
- Não seja rabugenta. - A vovó Koko puxa seu braço. - Escute ele, depois você decide se continua ou não com raiva.
- Mas vovó--
- Eu já falei.
- Tá bom. - Anui.
- Ótimo. - Inclina a cabeça. - Agora eu vou fazer o jantar. - Vai pra cozinha, Tooru e Ai se olham e ele sorri.
- Fala logo! - Cruza os braços.
- Desculpe. - Se curva e ela ergue as sobrancelhas.
- Isso não é uma explicação.
- Eu sei. - Se ergue. - Mas juro que existe uma explicação e eu vou te contar, mas hoje não dá.
- Então vá embora. - Se vira e ele a abraça, segurando no ombro e na barriga. - Tooru, me solta.
- Não tem haver com outra garota, nem com os meus sentimentos por você. - Aperta mais o abraço. - Eu juro.
- Me solta.
- Presta atenção. - A vira, segura nos ombros e ela faz bico. - Não duvide do que eu sinto por você, por favor.
- E como você sugere que eu não duvide? - Franze o cenho. - Essa é a segunda vez que você me afasta, Tooru.
- Não, não, não, dessa vez é diferente. - Inclina a cabeça. - Não tem haver com frustração e nem vergonha.
- Então tem haver com o quê?
- Ai, você tem que confiar em mim quando digo... - Contrai as bochechas. - Droga, não posso dizer, pelo menos ainda não.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fanfic Haikyuu: Pela vitoria. (Oikawa Tooru.) EM PAUSA!
FanfictionNa vida, no amor, ou no vôlei, eu vou ganhar. - Oikawa Tooru. Acompanhe a história das meninas do clube de vôlei da Aoba Johsai até a vida adulta onde realizarão seus sonhos apesar dos dramas e problemas que acompanham a dificuldade que é crescer.