Fanfic Haikyuu: Pela vitoria. (Oikawa Tooru.) EM PAUSA!

Pagina 33. Alerta de tremor.

Mais tarde naquele mesmo dia.

- E o que mais o Ushiwaka-chan falou pra você? - Tooru pergunta enquanto anda ao lado de Ai.

- Eu já te contei tudo que ele disse!  - Ai puxa a mão dele que está segurando. - Por que está repetindo todas as perguntas?

- Porque é necessário!

- Não é, não! - Balança a cabeça. - Eu já disse, ele fez a número 3 pedir desculpas, deu um elogio meio torto pra Yuki e foi embora. - Balança a cabeça. - O que tem de tão preocupante nisso?

- Você não entende? - Semicerra os olhos. - Ele é o Ushiwaka-chan!

- Tenho certeza de que é Ushijima!

- Não importa. - Para de andar e fica bem na frente dela. - Ele ainda é ele e isso é preocupante!

- Eu não tô entendendo nada. - Semicerra os olhos e vira a cabeça. - Oikawa-kun, pode ser que você esteja com ciúmes?

- Ciúmes? - Franze o cenho. - Que ciúmes? Eu com ciúmes, fala sério, até parece! - Volta a andar e vai na frente. - Tcs, ciúmes!

- Hm... - Sorri. - Você fica uma gracinha assim, sabia disso?

- Gracinha? - Para de andar e a olha de canto de olho. - Você acabou de me chamar de gracinha, Yozora-chan?

- Talvez!

- Vem aqui! - A puxa até o beco mais a frente.

- O que está fazendo? - O segue e fecha os olhos quando ele a coloca contra a parede. - Oikawa-kun... - O olha e franze o cenho quando ele coloca os braços ao lado de sua cabeça. - Que isso?

- Eu ainda pareço uma gracinha?

- Para com isso, vai! - Empurra seu peito, mas ele nem se mexe. - Oikawa-kun, alguém pode nos ver.

- Tá escuro... - Segura seu queixo. - Ninguém vai ver nada.

Tooru se abaixa, junta seus lábios e fecha os olhos, Ai aperta sua jaqueta e retribui o beijo com calma, então ele abraça sua cintura e junta seus corpos, a fazendo ficar na ponta dos pés antes de agarrar sua nuca, seus lábios precionam os dela com mais força e ele vira a cabeça pro outro lado.

- Hm... - Ai arregala os olhos ao sentir a ponta da língua dele no lábio inferior. - Hum... - Move os olhos e franze o cenho. - E-esp... - O empurra e ambos se encaram. - Espera aí!

- Que foi?

- S-sua... - Força uma tosse e desvia o olhar com as bochechas vermelhas. - Sua calça tá vibrando.

- Hã? - Abaixa a cabeça e sorri tocando o bolso. - Ah é! - Pega o celular. - Eu nem tinha sentido, valeu. - Atende e vira de costas. - Alô? Ah, oi pai!

- Hm... - Ai toca os lábios e respira fundo.

- Tá, tá bom, te vejo daqui a pouco. - Sorri. - Certo, tchau. - Se vira pra Ai. - Era o meu pai, ele quer que eu vá pra casa rápido pra jantarmos com um colega do trabalho dele.

- Então vai lá... - Arruma a mochila no ombro. - Eu não estou longe de casa, posso ir o resto do caminho sozinha.

- Não mesmo. - Acaricia sua bochecha. - Não vou te deixar na metade do caminho.

- Não pode deixar sua família esperando.

- Eles vão ter que esperar de qualquer forma, o que são mais alguns minutos? - Sorri e segura seu rosto. - Não fique preocupada. - Se abaixa pra beijar e ela coloca a mão em sua boca. - Hum?