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Palermo: tem gente atacando o banco, tem gente atacando o banco!

assumo que acabei de entrar em um mini desespero

Palermo: isolem o edifício, repito, isolem o edifício!

assim que ele diz isso, as portas do banco fecham

nos mandam para a biblioteca, e pela primeira vez, meu raciocínio estava meio lerdo, então não sabia do porque estarem nos mandando para lá, estava no meu próprio mundinho, em desespero não tanto, posso dizer que estava até tranquila mas preocupada, não por eu estar sem meu pai, já tenho idade o suficiente para ficar sozinha em um lugar, e sim por estarem atacando o banco, até que escuto alguém falar.

Palermo: aqui ficaram seguros-diz se virando- entre escritores e poetas, não a oque temer

fico prestando atenção, para saber de tudo oque estava acontecendo

Palermo: relaxem. levantem as mãos, tipo assim como em um assalto- diz as levantado - vamo lá

não as levantei, não estava prestando muita atenção mas escutei alguém falando comigo

Palermo: ei, você! pode levantar as mãos, tá tudo bem, relaxa certo?

assenti e levantei às mãos como ele pediu

Palermo: isso, muito bem. Senhoras e senhores, meu nome é Palermo

quando ele diz isso ele começa a tirar a roupa do exército, e fiquei preocupada, aliás, eu sabia oque significava pessoas com nome de cidade não é?

Palermo: eu tenho duas notícias para dar pra vocês, uma boa e um ruim-diz desabotoando a roupa- a ruim é que o banco da Espanha está sendo assaltado, e a boa é que quem tá assaltando é a gente muchachos

todos ficaram desesperado e começaram a correr, mais eu não, não adiantaria nada. Ninguém conseguiu sair ja que tinha um cara na porta com uma arma mandando todo mundo se acalmar.

Nos mandaram colocar macacões vermelhos e tirar os sapatos então fizemos oque mandaram

Palermo: a partir desse momento vocês fazem parte da nossa família maravilhosa de reféns- diz descendo a escada- vamos passar dias de reflexões profundas, então podem vestir as suas máscaras, por favor.

eu coloquei a máscara tranquilamente mais o resto das pessoas não, estavam muito nervosas.

Palermo: põem logo essas máscaras caralho, vamo!- diz aumentando o tom de voz- e para que ninguém tente bancar o herói, entreguem seus celulares pro meu companheiro aqui, o denver.

Denver: vamo fazer uma coisa, todo mundo aqui que é pai ou mãe levanta a mão. Ok, bele. Vamos marcar seus telefones em vermelho, e vocês vão ter o direito de uma ligação por dia

Depois que ele disse isso, Palermo chegou perto dele para falar algo, e eu acabai escutando, já que estava do lado deles

Palermo: de onde você tirou isso o idiota?

Denver: sou eu que mando, eu sou o coordenador de reféns.

Palermo: a você fez um curso foi? Agora virou o papai do ano?- diz com deboche

desculpa, mas eu fiquei com vontade de rir depois disso, porém eu tenho um controle em relação a isso

Denver: todo mundo com o celular na mão, agora.

Escutei alguém entrando na sala e correndo em direção a onde eu estava

Estocolmo: Palermo- diz indo em direção a ele- nos temos um problema

no dia errado e na hora errada - Las Vegas - ( la casa de papel )Onde histórias criam vida. Descubra agora