21: Último suspirar!

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Meses mais tarde...

RUGGERO

Três meses se passaram depois que fui resgatado e levado para o hospital.

Ainda estou me recuperando, usando uma bengala para me locomover. Foi preciso fazer mais duas cirurgias na perna ou eu não estaria nem andando.

Ninguém soube dizer quem havia me levado para o pronto socorro. Por tanto não sabia a quem deveria agradecer, quero dizer, primeiramente a Deus.

Mas também queria saber quem foram meus salvadores e demonstrar minha gratidão.

O importante é que agora sim teremos paz. Karol e eu finalmente vamos dizer sim, diante de Deus na igreja. Porque pra mim, Ele estava em todo lugar, bastar ter fé e acreditar.

Como devem imaginar, tive que recomeçar minha vida. Totalmente.

O plano apesar das adversidades, deu certo.

Porém mudei meu nome. Mais precisamente o sobrenome.

De Pasquarelli passou a ser Patherson.

Ruggero Lorenzo Patherson. Em público me chamam de Lorenzo, mesmo que eu tenha tirado e limpando quaisquer rastro meu da minha antiga vida.

Hoje era um dia cheio de bons momentos e realização de sonhos.

Era o dia mais feliz da minha vida.

Pois vou me casar com a mulher que amo, amou minhas qualidades e também meus defeitos.

Todas as minhas versões, Karol soube amar.

Estava nervoso e ansioso.

Minha gravata vermelha se destacava em contraste com o terno branco que estou usando.

Havia chegado na igreja fazia quarenta minutos e nada da minha futura noiva chegar.

Minha vó afagou meu ombro, dizendo para me acalmar que ela logo chegaria.

Porque as noivas demoram tanto pra se arrumar? É só colocar o vestido, Karol nem precisa de maquiagem. E os saltos. Pronto, pra mim já estaria perfeita.

Adorava seus cabelos revoltos contra o vento.

KAROL

Radiante era pouco para definir como me encontrava nesse momento.

Meu casamento.

Não sei como definir o que sentia dentro de mim.

Era um misto de emoções.

Um grande sonho para muitas. Eu devo dizer que não era muito fã de casamentos. Acho lindo quem faz, mas não me via casando nem tão cedo.

23 anos e vou subir ao altar para que diante de Deus, me torne oficialmente a mulher do homem que fazia meus dias mais intensos, emocionantes e completos.

O vestido era perfeito. Praticamente todo brilhoso e rendado, com um decote nos seios e corpete justo. 

E ficou muito lindo em meu corpo. Me fazendo parecer uma princesa de contos de fadas, só que reais.

A limonise parou em frente a igreja, minha respiração saiu de compasso e precisei contar até dez antes de sair e abraçar meu pai que se encontrava na frente da porta, esperando por mim.

Meu Delírio {É Você²} Onde histórias criam vida. Descubra agora