VIII - A Oni da Caixa

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As pessoas nunca mudam , ela somente revelam quem ela realmente são

   Comparando-as com as pétalas de início de estação as belíssimas flores de sakura já cobriam as ruas como um imenso tapete rosa estendido por todo o caminho

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   Comparando-as com as pétalas de início de estação as belíssimas flores de sakura já cobriam as ruas como um imenso tapete rosa estendido por todo o caminho. Os passos calmos de Hoshi esboçavam sua calmaria, era um dia de folga e caminhando com seu guarda-sol azul a garota tinha seus cabelos quase platinados soltos ao vento.
   Os olhos preguiçosos fitavam o horizonte, era manhã e deveria chegar ao destino no final do dia. Em pedido de seu líder, mais como um favor do que como uma missão, Hikari deveria checar um incoveniente já que sua rota até as fontes termais convenientemente cruzava com o monte Natagumo.

   Um dia de folga nas termas era algo mais que apreciado, principalmente durante a primavera onde era fresco e menos movimentado. Realmente encantador, como diria sorridente Kyoko, se ela estivesse ali.

   O caminho era monótono, sem companhia a garota estava imersa em seus próprios pensamentos e lembranças, saudades de um tempo que não voltaria, ou especificamente, de uma pessoa que não voltaria.

Quebra de tempo

  A noite já se fazia presente quando avisto o tal monte, fecho minha sombrinha e subi em passos calmos, após algum tempo no trajeto foi possível ouvir um grande grito que ecoou por dentre os confins daqueles altos pinheiros. Meus passos seguiram em direção de onde ouvirá o grito e em pouco tempo avisto um garoto de cabelos avermelhados e característicos brincos de hanafuda, ao seu lado, uma oni aparentemente em processo de hibernação ou algo do tipo.

   A sua frente um oni aranha, aparentemente dando tudo de si em uma luta que estaria supostamente perdida, retido minha katana do apoio em minhas costas e a destravo, iria decapitar o oni quando sinto a presença do moreno que mais rapidamente matou o oni.
   Travo novamente minha espada a guardando no apoio em minhas costas, o moreno me encara, eu o encaro, encaramos o ruivo, e o ruivo me encarou quando eu voltei e encarei Tomioka que encarou o ruivo que voltou a encarar Tomioka:

- Giyuu-sama! ...

   Antes do garoto terminar sua frase um ataque letal é desferido pela bicolor de presilha borboleta. Rapidamente Tomioka o bloqueia e a mulher aterrissa alguns metros longe ainda com a katana em mãos desferindo um olhar decisivo ao moreno, ela se põe em pé e ainda demonstrava seu descontentamento.

Shinobu - Ara Tomioka-san ... Oque diabos acha que está fazendo?

   Ele permanece calado defendendo o ruivo que rapidamente pegou sua irmã e correu para longe enquanto Tomioka segurava a Kocho ali, que ficou ainda sorridente revoltada:

Shinobu - Porque não responde seu indelicado? Ande, explique-se.

   O moreno nada respondeu, então a bicolor me encara revoltosa:

Shinobu - Hikari-san, que surpresa a encontrar aqui, sabe sobre algo em relação a esses dois pequenos inconvenientes?

   Balanço a cabeça negando e aponto para o garoto dando de ombros em seguida.

Shinobu - Poderiam por favor me responder decentemente? Os dois.

   Disse a garota com algumas veias de exaltação surgindo em suas testa, mas nada abalava seu sorriso rotineiro:

Shinobu - Vocês dois não tem jeito, são igualzinhos, veja só, por isso que ninguém se aproxima de vocês.

   Aceno em cumprimento e do de ombros saindo dali indo em direção ao ruivo, Tomioka não tentou me impedir mas bloqueou a investida rápida da Kocho que pulou no tronco de uma árvore e foi atrás do ruivo, sigo pelo caminho um tanto apressada e passo do lado de Tomioka que havia pegado a Kocho a imobilizando.
  Não fico para ver o desenrolar do desentendimento dos dois e sigo pelo caminho que o ruivo trilhará.

   Em pouco tempo avisto o garoto desmaiado no chão, mando uma mensagem para o esquadrão médico por Tsubu e contínuo o caminho até perceber a jovem Kanao correndo em círculos atrás da oni que antes estava desacordada, ela estava menor e corria como um pequeno cotoquinho de Kanao que parecia estar com dificuldades de acertar o corpo pequeno da oni.

   Em pouco tempo avisto o garoto desmaiado no chão, mando uma mensagem para o esquadrão médico por Tsubu e contínuo o caminho até perceber a jovem Kanao correndo em círculos atrás da oni que antes estava desacordada, ela estava menor e corria com...

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  A oni corre e se esconde atrás de mim por baixo de meu haori agarrando-se a minha perna como se se sentisse segura em minha presença.

Hikari - Basta, Kanao.

   A menina acena com a cabeça e logo embanha sua espada e se aproxima, a pequena oni se esconde dentro de meu haori e se recusa a olhar para a garota que fica curiosa.

Nezuko - Huhum, Huhuhuhum! humpf!

   Murmurou a pequena oni com seu Bambu na boca indignada parecendo dar uma grande bronca na mais nova que observava com curiosidade cutucando a mais baixa que ficava irritada como um gato arrisca.

   Kanao nos acompanhou quando levei a menor de volta a sua caixa, ela se encolheu e fechei a pequena porta, Kanao saiu andando calmamente de volta para sua missão original. Logo a equipe de apoio chega e eu finalizo ali oque tinha de fazer, falando para um dos médicos do esquadrão levar a caixa de madeira direto para o encontro de Ubuyashiki-sama.

   Assim, segui caminhando pela madrugada com a brisa fria e nenhum som anormal, somente o vento soprando e minha mente barulhenta funcionando.

_ Bom, não foi uma idéia tão ruim ter uma folga.

_ Bom, não foi uma idéia tão ruim ter uma folga

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1003 palavras

鬼滅の刃 Por você - A Hashira da lua ( Ultimete )Onde histórias criam vida. Descubra agora