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𝖂𝐇𝐄𝐑𝐄 𝕴𝐓 𝕬𝐋𝐋 𝕭𝐄𝐆𝐀𝐍 ❥

⿻ › ɴᴏᴀʜ's 𝕡𝕠𝕧 ˖ .

Fiquei com a testa marcada por causa daquele idiota, mas valeu a pena

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Fiquei com a testa marcada por causa daquele idiota, mas valeu a pena. Socar aquela cara feia foi prazeroso por alguns segundos.

─ Vamos para a casa, Noah, antes que você se mete em mais confusão por causa dela ─ a loira me puxa pelo braço, em direção ao estacionamento.

─ Você precisa parar com essa birra por ela, amor. Eu defenderia qualquer uma que estivesse passando pelo o que a Any está passando ─ digo revirando os olhos. ─ E eu preciso trabalhar de tarde, é melhor ir pra sua casa.

Ela fica em silêncio até chegarmos na sua casa. Deixo-a na porta e me despeço com um beijo em seus lábios.

Enquanto estava organizando as prateleiras, a morena apareceu

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Enquanto estava organizando as prateleiras, a morena apareceu. Seu perfume invadiu o local inteiro. Aquele aroma floral impregnou em minhas narinas.

Any caminha direto até a porta atrás do balcão, colocando seu avental e amarrando o cabelo. Faz o caminho de volta, e para ao meu lado. Me olha pelos cantos dos olhos e sorri.

─ Para de me encarar, está parecendo um psicopata ─ diz rindo. Eu já falei como gosto de ver seu sorriso e de sua gargalhada espontânea? É tão...

Eu não a odiei no primeiro dia, como pareceu, mas eu estava irritado e acabei sendo grosso. E ela não tem um dos gênios mais fáceis do mundo, então foi grossa também.

─ Eu não estava te encarando ─ desvio o olhar e coço a garganta e ela ri novamente.

Quando não aparecia nenhum cliente, ficávamos jogando papo fora

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Quando não aparecia nenhum cliente, ficávamos jogando papo fora. Nossa conversa fluiu de assunto pra assunto, conseguíamos emendar qualquer coisa e falar sem parar.

Acho que isso nos torna oficialmente amigos? Não sei dizer.

─ Ei - ela me chama ─ Será que você e sua mãe não querem jantar lá em casa? Minha mãe pediu para perguntar.

─ Acho que sim ─ respondo, com um sorriso e ela sorri de volta.

Nosso horário estava quase acabando, finalmente. Começamos a ajeitar tudo.
Any foi guardar seu avental, e pegar sua bolsa quando Josh aparece.

─ Estão indo embora já? ─ o loiro me pergunta e eu assinto com a cabeça.

─ Porque? Quer me levar pra jantar? ─ pergunto debochadamente e ele sorri.

─ Claro gostoso ─ ele diz, sentando em uma das cadeiras.

Any volta ao local onde estávamos, e sorri quando avista Josh.

─ Josh? ─ ela pergunta surpresa.

─ Ele veio me ver, dá licença ─ ergo uma das sobrancelhas em forma de brincadeira e ela ri.

Logo deu o horário de trabalho meu e da Any acabou, então pegamos nossas coisas para a troca de turno.
Josh nos acompanhou até lá fora e eu ainda não estava entendendo o porquê ele veio, ele nunca ia no meu trabalho.

─ Any ─ o loiro quebra o silêncio que tinha pareado sobre nós ─ Posso te levar em casa? ─ ele diz.

─ E não estamos indo pra casa? ─ ela pergunta franzindo a testa e eu rio.

─ Sozinhos ─ diz me encarando. Josh sempre sútil quando se trata de querer dar uns amassos em uma garota.

─ Vai ter que deixar pra outro dia sua tentativa de pegar ela, Josh. Minha mãe e eu vamos jantar lá, foi mal ─ digo estragando seus planos e segurando pra não rir alto, vendo ele corar violentamente e quase me matando pelo olhar.

Escuto a risada nasal de Any.

─ Tudo bem Josh, deixa pra outro dia essa sua tentativa ─ diz dando uma piscadela, e abraça-o em despedida e quem cora sou eu. Pirrageio.

Me despeço de Josh com um "beleza", e caminhamos até em casa. Como o bar não era tão longe, nós dois íamos a pé.

─ Eu vou chamar minha mãe, e tomar um banho antes de pra sua casa, tudo bem? ─ pergunto e ela assente com a cabeça, indo em direção a casa ao lado.

Subo as escadas com preguiça, e jogo minha mochila na cama. Abro a porta do banheiro, e tomo a ducha rápida. Incrivelmente eu esqueci de trazer a toalha mais cedo que minha mãe pediu pela milionésima vez. Saí do cômodo úmido, e fui para o guarda-roupa.

Coloquei a primeira bermuda que encontrei e uma camiseta larga. Desci as escadas rápido, e caminhei até a casa ao lado. A porta estava aberta, então apenas entrei.

Mamãe e Priscilla estavam na cozinha. Acenei em forma de cumprimento.

─ Pode se sentar no sofá e assistir algo, se quiser. Fique à vontade ─ a mãe de Any diz, e eu sorrio em educação.

Dito e feito, sentei no sofá. Peguei o celular que estava no meu bolso, e escuto passos na escada que provavelmente eram de Any.

Ela se senta no sofá ao lado, e vejo seu rosto levemente corado.

─ Porque você está vermelha? ─ pergunto franzindo o cenho.

─ H-hãm... Não estou vermelha ─ diz sem levantar seu olhar.

Dou de ombros, e pego o controle da televisão. Estava passando um filme do Adam Sandler em um dos canais e deixo nele mesmo.

─ Que bom que você tem bom gosto pra filme ─ a morena quebra o silêncio.

─ A questão é: quem na Terra não gosta dos filmes dele? ─ falo, depositando meu olhar onde estava e ela volta seu olhar para mim também.

Seu olhar saí de meu rosto e abaixa bruscamente, fazendo o movimento de volta.

Any?

─ Tudo bem? ─ pergunto, franzindo o cenho e ela assente com a cabeça, dispersando o olhar para TV novamente

─ 𝚆𝙷𝙴𝚁𝙴 𝙸𝚃 𝙰𝙻𝙻 𝙱𝙴𝙶𝙰𝙽 | ꗃOnde histórias criam vida. Descubra agora