Sexto dia- Parte final

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"É até engraçado pensar nisso...

Severus Snape, meu namorado!

Nossa!

Nunca havia pensado assim antes, quer dizer, eu acho que gosto dele e é só isso mas... Merlin! Acabo de me tocar que, o que farei se o plano der certo?

Eu não faço a menor ideia mas preciso, quero, desesperadamente, descobrir...

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- Como estou? - Perguntou ela animada, mas com um toque de ansiedade na voz.

Na verdade, não era isso que Elizabeth queria perguntar, claro, não seria nada mal ouvir uns elogios do morcegão mas, a pergunta que não queria calar, que corroía suas entranhas e fazia seu corpo arrepiar era...

Ele á beijaria? Naquele frugal momento em que se aproximaram em demasia, ele se atreveria?

-Você sabe que está bonita- Diz ele friamente fazendo a morena responder a pergunta de á pouco.

" Não. Ele não me beijaria."

A aluna suspirou frustrada, gesto que não passou despercebido pelo professor que, apenas tentava controlar o desejo, em suas palavras "repulsivo", que sentia pela mais nova.

Snape respirou fundo e se permitiu observa-la enquanto caminhavam, afim de fazer um elogio descente numa tentativa frívola de deixá-la feliz e de preferência, calada!

Assim que Eliza sentiu aqueles olhos negros e profundos sobre si, parou.  Os dois se afastaram interrompendo o contado de seus braços.

Os olhos do mais velho desviaram dos seus e á analisaram de cima a baixo;

Os cabelos longos e grossos- não tanto quanto os dele- o nariz que parecia de porcelana com pequenas sardas como canela, os lábios rosados, cobertos por um batom vermelho, eram carnudos e convidativos, seu color nu exibia uma pele macia e alva, com algumas sardas assim como ao redor do nariz, os seios fartos sob aquele tecido delicado, o cheiro de seu perfume ainda mais forte, o calor de seus olhos cada vez mais intensos e enigmáticos...

Severus Snape, sem se dar conta, foi se aproximando, fazendo Davis recuar até suas costas tocarem o concreto frio, novamente aquela dúvida infernal;

Ele se atreveria? Ela queria que se atrevesse?

Ah, ela queria sim!

    
               Severus Snape on...

Queria entrelaçar meus dedos nos seus, a colocar contra a parede daquele corredor e percorrer a extensão de seu pescoço com meus lábios quentes de desejo, matar minha curiosidade de saber que gosto a boca dela têm.

Mesmo que isso me tornasse um pervertido, nojento e desprezivel, naquele momento, eu estava pouco me importando, eu a queria! Tentei ler seus pensamentos na tentativa de descobrir algum vestígio de que pudesse querer o mesmo, ou algo semelhante, mas como sempre, penetrar a mente de Elizabeth Davis era impossível. 

-Ora, ora, ora... Olha só o que temos aqui!- Cantarolou uma vozinha irritante me fazendo recuar.

                Severus Snape off...

Elizabeth soltou a respiração que nem notara estar segurando e encarou o Poltergeist  que flutuava a poucos metros deles.

Para o Mestre de Poções, era mil vezes melhor terem sido encontrados por uma dezena de alunos, professores, e até mesmo Minerva McGonagall, do que por aquele espírito desgraçado que adorava causar o caos.

Aquela garota ainda vai enlouquecer Severo SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora