Severus Snape, um homem sem propósito.
A guerra acabara, Potter estava a salvo e para piorar, sabia o segredo que ele sempre escondeu.
Era uma piada sem graça, uma aberração com aquela cicatriz que tanto atraía olhares... Foi assim que Potter se s...
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Severus Snape fechou os olhos, e quando abriu se sentiu em um déjà vu. Elizabeth Davis parecia dormir ao seu lado... Ali, com ela, se lembrou de Lilian Evans e de si próprio quando criança.
"Não! Ela não se parece com Lilian!"
Merlin! Pare de comparar todas aquela ruiva!
O mestre de poções se levantou e deu pequenos chutes na perna da aluna que,se mexeu e murmurou antes de abrir os olhos.
-Vamos. Tenho mais trabalhos para corrigir.
-Você tem que parar de passar tantos trabalhos, parece o Clarke...- Liz esticou a mão para o mais velho ajuda-la.
-Não me compare aquele idiota!- Disse o moreno ríspidamente a puxando com força para cima.
Com um aceno de varinha de Elizabeth, a toalha e a jarrá de suco com os copos voltaram para a cesta, que ela entregou ao professor. Já se sentia bem melhor.
-Me leva?
-Não vou te carregar.- Severus Snape se apressou a andar na frente da aluna, tinha tantas coisas para fazer.
-Qual é!- Gemeu a aluna, fazendo corpo mole.
-Você é jovem, eu é quem deveria ser carregado.
-Quer que eu te carregue?
-Quero que se cale!
-Por favor!
-Não.- Bufou ele.
-Faço o que quiser!-Prometeu ela.
-Pare de querer subir em mim.
A morena gargalhou maliciosamente.
-Nunca!
Snape se limitou a andar, era um longo caminho e não estava afim de ficar dando ouvidos aquela chata.
-Clarke falou de você.
-O que ele disse?- Embora curioso, ele tentou soar indiferente.
-Estou muito cansada para falar sabe...
-Por Merlin! Como você é insuportável!- Elizabeth engoliu em seco e fingiu não se magoar
A verdade é que ela odiava quando ele a chamava assim. Hermione era a sabe-tudo, que não é tão ofensivo, ser inteligente é bom, mas ser insuportável... As vezes, ela nao podia negar, doía.
- Não vai me contar?- Perguntou ele após o silêncio raro de Davis
-Não!- Eliza passou a sua frente.
Não conseguia acreditar que pensou na possibilidade de passar a vida com ele. Era tão grosso e cruel, e óbvio que não gostava dela. Ela era só a garota insuportável, a maldita garota insuportável! E não importava o que fizesse, era isso que era e sempre seria.