Capítulo 20

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Lucca

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  Estou sentando em uma mesa de bar, quando vejo Antony meu amigo do trabalho se aproximar de mim.

    - Olha quem está aqui - a gente faz um toque com as mãos. - Pôr que está sozinho? - me questiona estranhando.

   Para Antony a noite só é boa se você estiver com uma ou mais gostosas do lado, palavras dele.

    - Porque não estou acompanhando. - o mesmo rir do meu mal humor.

     - Pois vamos arrumar uma gostosa agora mesmo para lhe tirar esse estresse. - ele me puxa mais eu reluto a me levantar da cadeira.

    - Sai cara eu não estou afim. - digo virando outro copo de vodca.

    - Qual foi, irmão? Você nunca dispensou mulher, quê que tá acontecendo? - faz um interrogatório que já estava começando a me irritar.

   - Cara me deixa - me levanto e ele me impede de sair.

     - Ei Lucca es... - ele não terminou pois eu lhe empurrei. - Porra cara, qual é o teu problema? - me pergunta indignado.

    - Eu só quero que você me deixe em paz, caralho. - e saio do bar o deixando com confusão e raiva.

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Porra! Desde que eu dormi com Emma a gente não se viu, eu estou ficando louco. Ela rejeitou todas as minha chamadas, não respondeu nenhuma das milhares de mensagens que eu lhe enviei.

Aquela mulher está me deixando enlouquecido. É como se ela fosse a porra de uma bruxa e me lançou um maldito feitiço que eu tiro aquele lindo sorriso da cabeça, ou o maldito cheiro que está impregnado em minhas narinas.

    Acordei com uma puta ressaca e estou decidido a ter uma conversa com Emma. Provavelmente essa hora ela já está no trabalho. Me visto e vou até a loja da mesma.

    Estou do outro lado da rua e avisto a loja que está fechada.

    - Caralho! - resmungando olho para o prédio vizinho e avisto a mulher que vem perturbando os meus sonhos todos os dias.

   Noto que ela também me vê e tenta se esconder sem sucesso. Mary segue seu olhar e quando me vê me chama e vou sem exitar.

     Parado em frente a mesa das duas, Mary é a primeira e a única que me cumprimenta com um abraço, já que Emma está muito ocupada em me evitar.

   Me sento ao seu lado e noto seu desconforto e Mary que não é besta logo percebe que há algo errado.

     - Então Lucca, já faz um tempo que eu não te vejo. - Mary corta o silêncio que se instalou.

    - Tenho trabalhado em um caso que tem tomado todo o meu tempo. - digo e olho rápido para Emma. A mesma continua olhando fixamente para a janela.

   - Hum! Você sabia que Emma queria ser policial, ainda bem que não seguiu em frente - fico surpreso ao saber dessa informação. - Não é Emma? - pergunta para a amiga.

    - Oi? O quê você falou? - pergunta aérea.

     - Amiga onde você está? Eu estava falando para o Lucca de quando voçê queria ser policial. - Mary diz tomando seu vinho.

  - Sério? Porque desistiu? - pergunto curioso.

    - Ah, isso foi coisa de criança - diz sem detalhes. - Não era um sonho. 

   Desde que eu cheguei ela mal olhou na minha direção, eu já estou ficando aflito com essa situação. E para a minha sorte Hugo chega chamando Mary para irem a algum lugar. Vejo a oprtunidade perfeita para falar com a Emma.

    - Então, voçê tem me evitado. - noto que ela está desconfortável. Ela olha para os quatro cantos desse restaurante, mais nunca nos meus olhos.

    - Eu estava tentando organizar a minha vida -mexe em seu copo.

    - Eu sei que foi inesperado, mais eu não me arrependo. - relaxo na cadeira depois de lhe falar o que queria. Emma me olha totalmente incrédula.

   - Como que voçê não se arrepende? A gente estava completamente bêbados. - vejo seu rosto ficar vermelho e acabo sorrindo com a imagem.

    - Eu sei, queria que estivéssemos completamente sóbrio . - digo e vejo Emma arregalar os olhos.

   - Primeiro que se eu estivesse sóbria aquilo nunca teria acontecido. - ela sussurra como se estivesse falando de um crime. E as suas palavras feriram meu ego.

      - Nossa! doeu - coloco a mão no peito. - e Emma nem dá importância.  Ela se levanta e eu toco em seu braço a impedindo de sair.

      - Onde você vai? - ela olha para o seu braço em que minha mão repousa.

      - Não lhe interessa - apesar de sua resposta, não teve um tom de grosseria. Ela retira seu braço do meu toque e logo sinto falta do contato e e vai em direção a saída. 

    Me acomodo na cadeira e respiro fundo. Eu não vou desistir dessa mulher, nem que eu tenha que esperar mil anos, ela ainda vai ser minha.

    

      
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