Capítulo 19

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Emma

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  Hoje eu acordei com um enjoo
terrível, não estava com disposição para fazer nada. Mas eu tenho que criar força e ânimo, pois tenho que levar Isis para a escolinha. Tudo que eu não preciso nesse momento é ficar doente. Levanto da cama e vou ao banheiro tomar banho. Me visto e vou até o quarto de Isis e a acordo com beijinhos por todo o seu rosto.

- Acorda anjinho, tá na hora de
Levantar. - falo tirando o lençol de cima dela.

   - Hum, só mais um pouquinho
Mamãe. - fala ainda sonolenta.

   - Nada disso mocinha, vamos levantado, Se não... - deixo a frase no ar e a encho de cosquinha.

- Ai mamãe, tá bom, tá bom, já
acordei. - fala se contorcendo toda. Paro com as cosquinhas e ela se senta em sua caminha.

- Vamos direto para o banho. - ela levanta e segue em direção ao banheiro.

   Estou terminando de preparar o
café da manhã, Isis já está sentada em seu lugar. Quando o cheiro dos ovos fritos invadem minhas narinas sinto um forte enjoo me atacar novamente. Corro até o banheiro e me curvo no vaso sanitário, colocando até a alma para fora.

Isso não é normal, já fazem dias que eu sinto esses enjoos, será que eu estou doente? Eu tenho que saber o que eu tenho, estou decidida que hoje vou ao hospital. Mas antes tenho que ligar para Mari e lhe avisar que hoje vou me atrasar um pouquinho.

______Ligação On________

- Oi vida? - atende Marie.

- Oi amor, só estou te ligando pra avisar que hoje eu vou me atrasar um pouquinho tá? -

- Aconteceu alguma coisa? Você tá bem? - pergunta preocupada.

- Sim, tá tudo bem, só tenho que resolver uma coisinha.

- Ah, tá certo então, beijo gatona.

- beijo. - é desligo.

__________Ligação off____________

Após deixar Isis na escolinha, vou para o hospital, preciso descobrir urgentemente a causa desses enjoos. Espero que não seja algo sério, acho que é só um resfriado.

Chegando lá vou até a recepção para iniciar meu cadastro e sou encaminhada  para a sala de espera.

Depois de alguns minutos, ouço meu nome ser chamado. Entro na sala e comprimento o médico que aparenta ser bem simpático.

  - Olá, eu sou o Dr. Noah, em que posso lhe ajudar? - pergunta o médico me examinado a vista.

- Bom doutor, já faz um tempo que eu venho sentindo muitos enjoos e tonturas, fora a falta de ânimo. - lhe explico e ele me olha assentindo.

- Sei... E esses enjoos, começaram a quanto tempo? Saberia me dizer? - eu me endireito na cadeira.

- Começaram a uns dois ou três dias. - não me recordo.

- Certo. - ele escreve algo que não consigo ver. - Você tem uma vida sexual ativa? - eu arregalo os olhos com sua pergunta.

Então doutor, meu marido morreu á menos de um ano e  descobri que eu era corna no velório dele então não, eu não tenho uma vida sexual ativa... Uma coisa passa despercebida pelo meu mapa mental, o fato de eu ter acabado na cama de Lucca Lambert, a quase três meses atrás.

-Não, não pode ser. - questiono a mim mesmo e coloco as mãos na cabeça. O médico me olha confuso.

- Está tudo bem? - me lança um olhar preocupado vendo a minha perturbação.

- Minha última relação sexual foi a três meses atrás, mas eu tomo pílula, então não tem com quê se preocupar, né?

Bem, a pílula não é cem por cento segura, mas raramente ela falha. - ele me explica calmamente. Eu me tranquilizo. - Porém, tem alguns remédios que podem quebrar o efeito da pílula. - toda minha calma foi por água abaixo.

Depois da morte de Théo eu adquirir dificuldades para dormir e ataques de pânico, contando com ajuda de remédios para me acalmar. 

- Mas se você quiser fazer um exame de sangue para tirar as dúvidas... - eu me apresso em responder.

- Sim, sim, onde eu faço? - pergunto aflita.

Eu mesmo faço, espere só um minutinho. Ele sai da sala e médica. Sozinha com os meus pensamentos. Não, eu não estou grávida, vai dar tudo certo, esse exame vai dar negativo e tudo vai voltar ao seu lugar.

- Voltei! - ele entra com algumas coisas  e me pede para sentar na maca que tinha na sala. Ele limpa o meu braço e quando eu vejo a agulha viro meu rosto para o lado. (Sim eu tenho muito medo de agulha).

Prontinho, agora é só aguardar o resultado dos exames, que deve ficar prontos em dois ou três dias. - Fala com simpatia.

- Tá bom, obrigada doutor.  - Aperto sua mão.

- Disponha. Tenha um bom dia.- Retribui o aperto e sorrir.

- Igualmente. 

Saio do hospital e vou para a loja, Mari deve tá cheia de serviço .Entro na loja e como eu disse Mari estava na correria. Eu estou me sentindo uma péssima amiga e sócia, eu tenho deixado Mary resolver tudo sozinha.

      -Menina, até que enfim você chegou, a loja está cheia e o trabalho também. - fala arrumando algumas mesa.
 
- Me desculpe Mari, já estou indo para o posto . - ela sorriu e assentiu.

- Tudo bem. É só que hoje está uma loucura. - fala olhando para o computador.

É realmente hoje tem muitas coisas a fazer, assim que abro o computador, vejo que há vários e-mails, para ler e escrever. É hoje o dia vai ser pesado. Quando terminamos, Mary me chama para almoçar.

Chegamos ao restaurante do Hugo, namorado de Mary. Nos acomodamos perto da janela e logo Hugo aparece depositando um beijo na minha amiga e me cumprimentando com um leve balançar de cabeça.

- Então, o quê as belas damas vão querer? - Hugo avista um funcionário passando e lhe pede seu bloco de anotações.

- Ui, sendo atendida pelo dono, estou me sentindo especial. - Mary brinca mordendo os lábios. 

- Você meu amor. - olha para mim. - Vocês são as minhas convidadas especiais. Então tenho que dar toda a atenção para ambas. - distribui uma piscadela e vejo minha amiga se desmanchar toda.

Acho tão lindo o amor deles, que já estão juntos a anos e mesmo assim a relação deles não esfriou, continua como se fosse o inicio de namoro. 

fizemos nossos pedidos e Hugo anota tudo, logo se afasta dizendo que precisa resolver um problema.

-Então amiga, vai me dizer porque está estranha? - Mary apoia as mãos sobre o queixo.

- Como assim, não estou estranha. Eu estou bem.- Desconverso. Não contei a ninguém sobre o meu envolvimento com o policial e tenho receio de como Mary vá reagir.

- Não mente para mim,  eu te conheço praticamente a vida toda, e por todas essas merdas que estão acontecendo com você, não tem como uma pessoa sã estar bem. - ela esbraveja.

- Eu tenho que te contar uma coisa. - ela me olha atenta e quando olho para o lado avisto um policial, que conheço muito bem. Ele está olhando em nossa direção, tento esconder o rosto com as mãos. Mary segue o meu olhar e quando vê o homem fardado acena sorridente lhe chamando ao nosso encontro.

  - Merda - Sussurro para mim mesmo.

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