Capítulo 5

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CAP 5

No dia seguinte conversaram com calma e decidiram esquecer todo aquele assunto e seguir em frente para cumprir o objetivo. E dessa forma o tempo foi passando com a pressão de ambos os lados da família do casal tiveram de marcar uma data para o casamento. Teriam que apressar o plano para que o Kim pudesse se livrar de passar a vida preso à um alfa que não escolheu era os pensamentos do Jeon que a essa altura estava perdidamente apaixonado pelo ômega, mal sabia que o Kim estava a sofrer por pensar da mesma maneira.

Estavam em mais uma reunião quando um alfa descaradamente dava em cima do Kim e o lúpus não aguentou segurar o rosnado que deixou sua garganta, levantou e saiu puxando o Kim pelo braço até estarem do lado de fora, aquilo foi instintivo e não soube responder aos questionamentos do Kim a respeito de sua ação.

— O que foi isso Jeon? O que deu em você?

— Nada, é que já está na hora de irmos. — Desconversou

— Nada disso, você vai me explicar o porquê de ter agido daquela forma, até parece que estava com ciúmes?

— Eu? Ciúmes? Só pode estar louco.

— Ah é? Então me explica o que foi aquilo.

— Quer saber? Eu estou sim com ciúmes, aquele alfa estava quase se esfregando em você, queria que eu fizesse o que?

— Para ter ciúmes de alguém precisa gostar desta pessoa Jeon. — Taehyung tentou colher alguma informação com aquela isca.

— E quem disse que eu não gosto, droga, a quem eu estou enganando, eu sou perdidamente apaixonado por você, e saber que você não sente o mesmo me mata. Mas não precisa se preoc... foi interrompido por um beijo e ficou sem ação, só pôde arregalar os olhos e se estregar aos poucos às sensações que só aquele ômega era capaz de lhe causar, foi um beijo casto, já que estavam em local movimentado, portanto foi um ato rápido.

— Graças a Deus, achei que era só eu que estava me torturando com isso, sabe Kook eu não estou querendo fazer nada contra esse casamento.

— Estás falando sério? — O alfa abriu o mais lindo dos sorrisos na concepção do Kim.

— Nunca falei tão sério. — O Jeon se aproximou e levantou seu ômega com um abraço tamanha a felicidade que sentia no momento.

Depois de se acertarem, tudo corria bem tanto com o planejamento do ato de rebeldia quanto do casamento, o relacionamento dos dois evoluiu bem rápido visto que já conheciam muito bem um ao outro depois de tanto tempo. Em três meses se casariam e a família do alfa já estava na grande Seul, iriam ficar até o grande dia para que tudo saísse nos conformes, pelo fato dos Jeon's serem muito influentes a cerimonia seria um grande evento com a presenta de toda a alta classe.

Mas tinha alguém que não estava nada satisfeito com aquele casamento e no momento em que recebeu o fino convite não conteve a fúria e o rasgou em pedacinhos, era ele quem devia estar se casando com aquele ômega, já tinha planejado em fazer da vida do Kim um verdadeiro inferno, só não contava que seria atrapalhado pelo Jeon, tinha que ser um Jeon? Com tantos alfas na cidade o ômega tinha que fisgar logo o Jeon, aquela resposta que o lúpus o havia dado outrora naquela praça ainda estava entalada em sua garganta, mas nada podia fazer, pois como o outro havia mencionado estava muito acima de si, inclusive seus negócios eram muitas vezes financiados pelos Jeon's e sentiu a ameaça nas entrelinhas naquele dia. Mas não deixaria barato, não poderia fazer nada ao lúpus, mas com o ômega era outra história, pensaria em algo para humilha-lo e colocá-lo em seu devido lugar.

Chegara o grande dia da invasão ômega ao parlamento, pensaram em todos os detalhes, desde a distração dos guardas para que os ômegas não fossem barrados até a presença de jornalistas com seus bloquinhos de anotação para tomar nota do que aconteceria, também chamaram alguns fotógrafos com suas imensas câmeras fotográficas da época que eram uma grande novidade da era moderna. Durante todos esses meses conseguiram formar um grupo enorme, não só de ômegas, mas muitos Betas e alguns alfas, a maioria amigos de Jeon e incomuns de seus amigos. Todos seguravam grandes cartazes e faixas exigindo direitos básicos para a classe, e claro na frente de todos estava o Jovem Kim com a mão direita entrelaçada a de seu noivo e na outra um megafone ali ele deu início ao discurso que renderia a abertura de uma bela revolução.

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