PREDESTINADOS

CAPÍTULO 14✨

  Na manhã seguinte, enquanto estavam de volta ao trabalho, Tayler se aproxima de Rainy.

– Obrigado pelo medicamento. - agradece.

  Rainy que estava sentada em uma pedra apenas assente em silêncio.

– Como você está? - pergunta baixinho após um tempo.

– Bom, eu ainda não estou totalmente recuperado mas acredito que vou ficar.

– Você chorou. - disse ela de repente.
– O que?
  Rainy se levanta dizendo.
– Eu fiz você chorar.

  Tayler coloca a mão sobre o pescoço um pouco envergonhado.
– Bem, as circunstâncias me levaram a isso, você sabe.

– Foi a primeira vez que isso aconteceu. - prossegue – E não foi minha intenção.

– Você pode sentir não é? Assim como eu.
– Não é uma sensação agradável.

– Rainy? - Anthony a chama.
– Sim! - responde indo ao encontro dele.
– Você conhece essa espécie?

  Mostra a ela uma planta.
– É uma planta rara, geralmente encontrada em lugares chuvosos, pode ser usada como diferentes tipos de medicamentos.
– Incrível! Obrigado Rainy.

  Ela se volta para Tayler.
– Eu estou realmente agradecida que tenha cuidado de mim naquele dia, mas não espere que eu vá demonstrar isso de alguma forma, porque eu não sei fazê-lo.

  Tayler estava surpreso, não imaginou jamais que Rainy fosse agradecer a ele.

– Rainy, eu sou sua alma gêmea, e eu realmente gosto de você, não é suficiente? - pergunta.

  Ela morde os lábios, então abaixa a cabeça e quando a ergue de volta, seus olhos estão sobrecarregados por uma emoção estranha.

  Rainy olha para o céu e fecha os olhos por um momento. Não havia respostas para dar a Tayler.

– Rainy? - Brayce lhe chama.
  E então ela vê a chance de fugir dali.
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  A noite enquanto estava no quarto, após chegar de mais um dia cansativo, Tayler ouve batidas na porta.

– Entre! - disse, pensando se tratar de Sophie que costumava importuna-lo naquele horário.

  Entretanto, é Rainy quem entra. Ela tinha uma tigela em mãos. Surpreso ele pula e se senta na beirada da cama.
– Oh! É você. Achei que fosse a Sophie.

  Ela olha a tigela por um instante e a ergue para ele.
– Sei que não tem conseguido comer esses dias. Então preparei isso para você.

– Oh! Você...
– Considere como pagamento pelo que fez por mim.

  Ele a encara por um instante.
– Você sabe que não é necessário.
– Não é necessário te retribuir? - pergunta ela.

– Eu gostaria que você me retribua de alguma forma. Mas não como forma de pagamento.

– Então como o quê? - indaga

– Você sabe como! - Tayler mexe a colher de um lado para o outro constrangido.

– Por que você gosta de mim? - pergunta de repente – Sei que sou sua alma gêmea, mas você nem me conhece o suficiente.

– Eu não preciso. - responde convicto – E creio que eu me apaixonaria por você de qualquer forma. Não importa o quê.

  Rainy abre a boca com perplexidade.
– Você não pensa no fato de que quando esse período de excursão acabar, tudo voltará a ser como antes?