CAPÍTULO 5✨

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  Quando encontram a saída, todos escalam a corda que haviam deixado pendurada. Rainy seria a última a subir, mas quando toca a corda, logo percebe, não conseguiria escalar. A mão enluvada agora escorria sangue.
Ela aproxima a corda da testa e fecha os olhos por um instante.

  Quando havia descido pela corda, mais cedo, sentiu um leve incomodo na mão, pois como dissera a Brayce, ainda dóia um pouco. Só não esperava que o ferimentos se agravaria.

– Rainy? - se desperta com a voz de Tayler.

– O que há?

  Ela encara a escuridão da caverna mais uma vez.

– Não posso subir agora.

– Por que não?

  Se ouve um barulho naquele interior escuro.

– Rainy, Espera, eu vou descer.

  Ela não ouve o que Tayler disse, pois  sua concentração estava na escuridão que se formava logo atrás.

– Pronto! - ele já estava ao seu lado.

  Ela se assusta ao vê-lo.

– Por que voltou? Eu disse para correr.

– Como poderemos ir sem você?

   Logo Tayler observa algumas gotas de sangue no chão.

– Sua mão... - ele então descobre a causa do sangue pingado ali.

– Tem que subir depressa. - adverte.

– Você vem?

– Não posso subir.

  Tayler pensa por um instante.

– Ei pessoal. Precisam puxar a gente, Rainy não consegui subir. - grita ele.

– Não! - recusa ela – Eu consigo subir, só preciso de um pouco de tempo.

– Há algo vindo não há? como pode esperar?

  Naquele momento Tayler já havia entendido a situação.

– Vamos puxar vocês! - disse alguém.

– Rainy, se segure em mim, eu irei segurar a corda por nós dois.

  A garota não se moveu . Então Tayler lhe puxou para si e passou um dos braços em volta dela, com o outro ele segurou a corda.

– Vamos fazer isso. - disse para ela – estamos prontos.

  Em poucos instantes eles começam a ser erguidos do chão, e pouco depois já se encontram fora da caverna.

– Precisamos correr . - foram suas palavras ao sair da caverna.

  Rainy dispara na frente deles, e mais adiante encontram-se com Brayce e seu grupo.

– Corre! - É tudo o que ela disse para eles.

  O grupo começa a correr sem entender o que acontecia.

  Brayce consegue alcança-la em alguns instantes.

– O que há?

– Há algo vindo em nossa... - De repente ela para e faz um gesto de silêncio para os demais.

  Rainy escuta atentamente, então de repente ela se vira para Brayce.

– Um enxame de insetos venenosos estão atrás de nós, e estão se aproximando.

   O grupo corre até avistar a abertura de uma pequena gruta, onde se instalam, esperando despistar os insetos.

– Acha que nos livramos deles? - pergunta – aliás, como se deparou com essa coisa? - Brayce encara Rainy, esperando que ela lhe diga.

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