𝗣laying 𝗗ress-up ~𝗧omarry~ (ᴛʀᴀᴅᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ)

Chapter 29 ✅

"Harry, você tem tudo que precisa? Devemos ir." Remi chamou enquanto ela subia as escadas em direção ao seu pequeno quarto. Harry rapidamente enfiou alguns pares de jeans e camisetas superdimensionados em um saco de lixo, já que parecia que os Comensais da Morte que estiveram aqui haviam levado seu malão também. Provavelmente porque eles planejaram levá-lo de volta em segurança para a mansão de Tom. Ele se certificou de que Hydrath estava escondida em seu bolso enquanto Remi entrava na sala "Mhm, estou pronto."

Ela sorriu para ele e pegou o saco de lixo e deu uma olhada rápida dentro dele, "Sem brinquedos, ursinhos de pelúcia, mesmo?" Ela disse, franzindo a testa. Harry apenas balançou a cabeça, o rosto dela suavizou e ela bagunçou seu cabelo comprido e desgrenhado. Ela tinha um sorriso triste no rosto enquanto descia as escadas com a bolsa preta. Harry o seguiu, mas não olhou para trás, embora não gostasse do desconhecido, tinha que ser melhor do que aqui. Qualquer coisa seria melhor do que aqui.

Harry admitiria que usar muletas era uma dor, mas garantiria que seu tornozelo e perna estivessem bem firmes. Ele estava no banco de trás do carro observando os prédios e os carros passarem, pararam para almoçar no McDonalds. Harry não se preocupava muito com a comida, mas era melhor do que o que ele receberia dos Dursley, então ele não reclamaria. E então eles estavam de volta à estrada.

O passeio de carro foi quase todo silencioso e foram mais três horas de carro antes que eles chegassem ao lar do grupo onde Harry estaria morando com os outros órfãos.

Quando eles entraram na garagem da casa, Harry pôde ver que era bem grande. Parecia ser um edifício de pelo menos um século de idade, considerando o estilo do edifício externo.

Remi ajudou Harry a sair do carro com suas muletas, antes de pegar seus sacos de lixo do porta-malas. Harry apenas continuou olhando para o prédio, era enorme e parecia assustador, mas como um prédio poderia ser assustador? Era apenas antigo.

Remi deu um tapinha em suas costas enquanto mancava seu caminho até a porta, Remi usou a aldrava enferrujada para bater na porta da frente e a mulher que atendeu era jovem. Será que ela era uma das residentes mais velhas da casa? Ele ainda não sabia o nome do lar infantil. Ia incomodá-lo se ele não descobrisse.

Enquanto Remi falava, Harry não prestou atenção. Ele estava ocupado procurando maneiras de escapar deste edifício antigo e assustador. Mas ele não conseguiu ver de qualquer maneira antes de ser conduzido para dentro por Remi e o outro cuidador.

Enquanto eles estavam parados no corredor, Remi aproveitou o momento para apresentar Harry à outra pessoa. "Harry, este é o pessoal principal aqui, o nome dele é David e esta é sua esposa Mary." Ela disse, apontando para as respectivas pessoas. Harry sorriu, "Oi".

Ele percebeu que se agisse inseguro e um pouco tímido, a equipe o deixaria em paz e, com sorte, contaria às outras crianças que deviam estar em outro cômodo no corredor, considerando o barulho.

Mary sorriu, "devo levá-la até o seu quarto? Infelizmente não temos elevador e é no segundo andar, você consegue subir as escadas?" Harry apenas acenou com a cabeça e ela sorriu de volta para ele. "Vamos então. Vou trazer suas malas."

Harry caminhou em direção a onde estavam as escadas e fez seu caminho, subindo com dificuldade. A mulher o conduziu de volta para uma sala no corredor do lado esquerdo para uma sala numerada "Sala 27" - o resto estava em branco.

Mary, a mulher tinha cabelo castanho chocolate macio e olhos verdes claros. Sua pele jovem a fazia parecer amigável, mas Harry não pôde evitar encontrar um brilho ardente em seus olhos que a tornaria uma inimiga perfeita para enfrentar. Não que ele fosse querer.

Ele deu uma olhada ao redor da sala para a qual Mary tinha aberto a porta. Parecia normal. Paredes brancas, cama de solteiro, porém confortável, mesa de cabeceira de madeira com abajur, piso laminado de madeira e guarda-roupa da mesma cor de madeira da mesa de cabeceira e da cabeceira da cama. Não havia nada mais nisso, mas pelo menos ele não teria que dividir o quarto com ninguém, ele estava grato por isso. Hydrath seria capaz de vagar sem ser visto, outro positivo.

"Podemos decorar o seu quarto mais tarde, se você quiser, e estarei com o seu nome na placa na sua porta. Você tem algum parente ou responsável que possamos contatar?"

'Eu tenho pessoas que gostaria de contatar, mas não posso e eles não são exatamente trouxas, então nem mesmo teriam um telefone celular.' "Não, não sei. Meus pais foram assassinados quando eu tinha um ano de idade e não conheço nenhum de seus amigos ou parentes."

Mary acenou com a cabeça tristemente e Harry encolheu os ombros, "Não pode perder o que você nunca teve."

Mary apenas balançou a cabeça tristemente e foi em direção à porta, "Vou deixar você se acomodar. O jantar será às 7 horas. Mandarei uma das outras crianças vir buscá-la." Harry sorriu e abaixou a cabeça em reconhecimento, apenas notando o relógio na parede acima de sua cama. Ela saiu sem mais confusão.

Depois de alguns minutos de silêncio enquanto o som de passos desaparecia no corredor e nas escadas, ele sibilou para Hydrath que poderia sair. A jibóia deslizou para fora e deu a volta na sala para inspecionar sua nova sala de estar. Não era muito maior do que os Dursley, mas pelo menos a cama era confortável.

Depois de deitar na cama por dez minutos, ele sussurrou para Hydrath: "Você gosta do novo lugar?"

"Está tudo bem, eu acho ... mas eu pensei que teria melhores lugares para tomar sol do que uma janela que nem mesmo dá para o sol." A cobra sibilou indignada de volta.

Harry deu uma risada sibilante. "A acomodação não é das melhores, mas é melhor do que o velho lixão. Além disso, este é o dinheiro do governo que estamos gastando, eles dão apenas o quanto podem pagar impunemente."

"Ainda não é justo."

"Eu concordo, Hy. Não é."

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