Fuga desastrosa

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    Aquele ser começa a se movimentar, deixando com que as sombras continuassem o perseguindo. Seus olhos vermelhos se fixaram no garoto loiro, olhos ferozes como os de um animal selvagem à caça de sua presa. Uma intenção assassina emanava de seu corpo, que mesmo coberto por um capuz negro como a escuridão que o rodeava, causava medo naqueles que podiam sentir a sua pressão espiritual.

 Uma intenção assassina emanava de seu corpo, que mesmo coberto por um capuz negro como a escuridão que o rodeava, causava medo naqueles que podiam sentir a sua pressão espiritual

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   --- Devorem tudo, meus servos!!! --- Disse ele com sua voz quase rouca, invocando várias bestas animalescas feitas de sombra, surgindo através daquela escuridão.

   As criaturas começaram a surgir em conjunto, cada uma mais distinta e grotesca que a outra. Algumas se assemelhavam com bodes esqueléticos que possuíam asas de morcegos, outros com dinossauros com casco de tatu, e alguns pareciam com dragões de duas cabeças que dividiam o corpo de um molusco. Elas se espalharam pela arena, causando caos por onde passava e atacando todos os seres vivos que entravam em seu caminho.

   Maximilian, apesar de ainda estar com o corpo paralisado enquanto encara o invasor, não era ferido pelas bestas que o atacavam, graças ao escudo protetor de água erguido pela Plaline

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   Maximilian, apesar de ainda estar com o corpo paralisado enquanto encara o invasor, não era ferido pelas bestas que o atacavam, graças ao escudo protetor de água erguido pela Plaline.

   --- Max! O que você está fazendo? Precisamos sair daqui! --- Disse o Maurício, sacudindo o amigo enquanto o protegia das criaturas que se aproximavam deles.

   Uma das bestas, que possuía o rosto de cavalo e corpo de leão, avançava para atacar o garoto loiro, mas foi levada ao nocaute, (expressão de luta, significa que o oponente ficou inconsciente) por um chute que o Maurício deu em seu rosto ao intervir.

   --- Esses bichos irritantes não param de aparecer. Quanto mais derrubamos, mais elas aparecem. --- Observou Laila. --- Meu rei, precisamos te tirar daqui. Aquele ali não me cheira muito bem. Não acho que venceremos essa luta tão facilmente.

   --- Ela tem razão, Max. Veja, até eles estão tendo dificuldades em derrotar essas coisas. --- Disse o Maurício, notando que os Uriartianos estavam tendo problemas em enfrentar aqueles seres animalescos, devido ao fato de estarem em menor número.

   Depois de ter tido o seu corpo sacudido mais uma vez, com mais brutalidade pela força da Lailazianna, Max finalmente recobra os seus sentidos, conseguindo se mover novamente. Começa a reparar no caos que estava acontecendo em sua volta, mas sua atenção recai em uma das arquibancadas, onde sente uma energia familiar sendo emanado. Acaba por se lembrar do motivo para estarem naquele planeta.

Max Steven & O Ser Das Trevas ( Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora