Introdução

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-Introdução-

As coisas que você pensa e a realidade

[Mark Masa]


'Eu gosto de Kan, não sinto o mesmo por você!'


Apenas uma frase. Não foi longa, porém, ficou na minha mente por um bom tempo.

Foram as únicas palavras que a outra pessoa me disse, porque ele não queria que restassem dúvidas nas palavras ditas. Definitivamente eu entendi, alto e claro, como se alguém tivesse repetido de forma contínua, dentro da minha cabeça.

Caramba. Doeu tanto que pensei que ia ter um colapso bem ali.


"Hmmm..." Eu saí da boate. Não tenho certeza se é porque estou bêbado, que pensei que a pessoa ao meu lado era Phi Bar, a pessoa que me rejeitou sem piedade.

"Ah, Phi Bar..." Eu delirei, antes de jogar meus braços em volta dele e enfiar minha cara em seu pescoço, que cheirava a bebida alcoólica, assim como eu.

Me dei conta de que estava muito bêbado.


Depois de ser rejeitado, vim beber sozinho. Meus amigos se ofereceram para me acompanhar e cuidar de mim, mas queria ficar sozinho e afogar minhas tristezas no álcool.

"Anda direito." Disse a voz irritada da pessoa ao meu lado. Sorri de leve pra mim mesmo, vim sozinho, como estou voltando com Phi Bar?

"Phi Bar...Eu...Hic... Gosto mesmo de você." Lentamente parei de andar, assim podia dizer isso à pessoa ao meu lado, mas ela não parecia interessada nas palavras que eu dizia, são as mesmas que havia dito antes. Por que ele está fazendo isso?


*Pum*

Eu o empurrei até um carro no estacionamento, e enfiei de novo meu rosto ao lado da sua garganta. Me surpreende que ele seja quase tão alto quanto eu, tudo bem, ainda assim passei meu nariz ao longo de seu pescoço.

"Idiota, não sou Ai Bar." A voz franca não me fez recobrar o sentido, na verdade, quando mais escutava seu nome, mas sentia falta de Phi Bar.

"Seja Phi Bar.... Para mim..." Olhei para ele, não estou certo de quem seja, mas seus olhos me olham de volta, me fazendo sentir ainda mais falta de Phi Bar.

"Falando sério, se fosse Phi Bar, o que você faria comigo?"

"Sexo! Eu quero você, não quero que mais ninguém te possua. Não importa quão lindos e carinhosos eles sejam. Por favor, seja meu Phi Bar."


Depois do meu monólogo, uni meus lábios com seus lábios quentes, beijando-o gentilmente, antes de tentar introduzir minha língua na sua boca, foi um pouco difícil, já que ele não deixava, mas eu não desisti, lutando com ele para continuar beijando aquela boca. Quanto mais força ele usava, mais aumentavam minhas emoções e mais aumentava meu desejo.

"Garoto estúpido!" Ele me empurrou muito forte, fazendo eu cair no chão, antes de me dar um soco na boca. Olhei para a pessoa que tremia por causa da adrenalina.


"Por quê? Por que você não pode gostar de mim? Doeria tanto assim? Heim?" Gritei para a pessoa em pé, ainda caído no chão. Ele xingou, muito bravo, antes de andar até mim, me agarrando pela gola da camisa e me levantando, até que estivéssemos próximos.

"Você o quer tanto assim? Ok."

"Uh..." Abri meus olhos ao sentir seus lábios quentes tocarem os meus. Eu não estava pronto quando ele mordeu meu lábio inferior, até que não pude fazer outra coisa senão abrir a boca. Seus olhos profundos continuavam a me olhar fixamente, e realmente não entendia o significado deles. Estava irritado, incomodado, sentindo pena? Mas uma coisa era certa...

Esses não são os olhos que eu gosto de olhar.

Ele não é Phi Bar.



[N/T: Bem, aqui iniciamos a história de Vee e Mark, espero que vocês gostem e que não me xinguem, porque lembrando, sou apenas a tradutora dessa obra. Abraços carinhoos e bom sofrimento, quer dizer, divertimento.]

A mecanica do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora