*Todos os poemas à partir desse capítulo, são poemas extras, então a história tecnicamente, acabou em 'Quando Ainda 2', e isso, seria uma pequena extensão desse álbum.
Vivemos -
Eu lembro, vivi
Eu vi.
Vivemos do passado
Do que é seguro ser contado
E tentei prever o futuro
Porém sentir a escuridão e o vazio do mundo.
Queremos iluminação
Desejamos visão
Porém sobre esse assunto
Estamos todos presos
Nessa maldita prisão.
E eu lembro, vivi
Eu vi
Mas não recordo do futuro
Não tenho tábua para me apoiar
É como se o mundo se rachasse
E começasse a me rasgar.
Nascemos no passado
E estamos vivendo
Vendo
Do que já foi falado
Do que é seguro ser contado.
E eu não recordo, que viveremos
Porque não sei se veremos.
Queremos iluminação
Desejamos uma pequena centelha de visão
Mas sobre esse assunto
Estamos todos presos
Nessa maldita prisão.
(E o mundo começa a se rachar)
(Não podemos saber, o que virá)
(Não veremos, não viveremos)
E eu, não consigo lembrar
Não consigo recordar
O que o futuro nós trará
Não viveremos,
Não veremos
E eu, vivi?
Queremos iluminação
Mas sobre esse assunto
Estamos presos
Nessa maldita prisão.
-
Nota do autor:
Vivemos é essa concepção que nós, seres humanos, somos feitos de memórias. Só vivemos, porque lembramos, e imagine, de repente, você se esquecer de tudo! Quem você seria?
...Outra pessoa, com outras ideias, em outra vida...
E por isso estamos na escuridão, porque não podemos lembrar do futuro, porque ainda não vivemos dele.
E então, todas as nossas memórias, se limitam ao agora.
Porque amanhã, talvez você não seja o mesmo de hoje.
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Sonhos Que Sempre Voltam
PuisiSonhos Que Sempre Voltam seria uma pequena passagem pela minha mente, e como ela até agora, se sustenta ao medo e a felicidade. Nós queremos a paz, todavia, para recebê-la, é preciso reformar a alma, até que então a paz vai embora, e seus pesadelos...
