[8] Capítulo

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Demorei um bom tempo, mas aqui estou. Essa atualização tem um gostinho bom de sofrimento e fofura.

Boa leitura.

🌻

"Está frio, Sana!" a mulher chamou por ela. Sana se virou, olhando para a neve em baixo de suas botas, franzindo o nariz.

"Mas eu quero ir andar de trenó!" a menina menor protestou, se virando e olhando para o céu. Ela pegou um floco de neve com a língua e sorriu animadamente para si mesma.

"É assim tão óbvio que ela nunca viu neve antes?" sua mãe riu e se virou para seu pai, que ajeitava suas botas. Os pais de Sana estavam na varanda da sua cabana alugada no espaço de ski. Sana estava de joelhos enterrados na neve a alguns metros deles. 

"Você precisa de uma jaqueta, boba," sua mãe riu, fazendo menção para que Sana se juntasse a eles na varanda. Bufando, a menina marchou pela neve e pulou sobre os degraus de madeira. 

"Mas não está frio," Sana protestou, assim que uma brisa rápida a fez se arrepiar. Sua mãe simplesmente riu e apressou a menina mais nova para dentro do quarto da frente da cabine.

"Você vai ficar com frio, confie em mim," a mulher de cabelos escuros riu. Ela pegou o casaco amarelo pastel do cabide da porta e Sana deixou que sua mãe lhe ajudasse a colocá-lo, balançando os braços quando percebeu que as mangas eram um pouco longas.

"De onde a neve vem?" Sana perguntou, sentando-se no banco pequeno perto da porta e olhando ansiosamente para fora da janela.

"É apenas uma chuva muito fria," sua mãe riu e se ajoelhou na frente da menina, alisando seu cabelo e ajeitando o gorro amarelo em sua cabeça. Sana sorriu, puxando o material para baixo e virando-se para olhar seu reflexo no vidro da janela.

"Pelo menos nós sabemos que não vamos perder você," seu pai riu, aparecendo na porta. Sana olhou para cima e deu uma risadinha, juntando as mãos.

"Podemos ir andar de trenó agora?" ela perguntou suplicante, pressionando a palma das mãos contra o vidro frio.

"Como quiser, criança," seu pai riu e bagunçou seu cabelo. Sana engasgou de brincadeira, levando as mãos até a cabeça para ajeitar seu gorro. Seus pais riram.

"Podemos levar um pouco de neve pra casa?" a menina menor perguntou, pulando os degraus e pisoteando suas botas na neve. Ela era fascinada pelos flocos brancos que caíam do céu.

"Tudo vai derreter no calor da Flórida," sua mãe riu. Sana fez beicinho e pulou num banco de neve, rindo quando ela praticamente afundou os joelhos na neve.

"Estou presa!" ela gritou dramaticamente, caindo para trás e olhando para o céu. Ela estreitou os olhos, ficando, de repente, distraída com os flocos que caíam do céu.

"Olha!" Sana apontou para cima. "Olha a neve!"

"Que tal, San?"

"É tão... bonito," a criança suspirava, admirando a imagem acima dela. "Mamãe, vem deitar e olhar pra cima." Momentos depois, seus pais se juntaram a ela, deitados de costas na neve e olhando para o céu.

"Você está certa," sua mãe riu, limpando a neve do rosto de sua filha. 

"Isso é muito melhor que chuva," Sana riu, levando as mãos até a cabeça e tentando agarrar a neve com as mãos. "Esse é o melhor dia de todos."

"De todos?" seu pai levantou as sobrancelhas. Sana riu e copiou ele, inclinando a cabeça para o lado. 

"Sim, de todos," ela confirmou. Ela mostrou a língua e pegou um floco, antes de descansar a cabeça na neve e suspirando baixinho. "Obrigada."

BLUE (VERSÃO SATZU)Onde histórias criam vida. Descubra agora