Capítulo 70

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Miguel

Levamos meu pai para o Hospital, confesso que estava com medo de acontecer alguma coisa grave, estávamos na sala de espera,  esperando o médico vir dá notícias. Logo o mesmo chega

Médico: Parentes do senhor Alberto - olho para eles

Fernanda (mãe): Somos nós, como está meu marido - me aproximo do médico

Médico: sinto muito dizer isso mais, seu marido sofreu um Infarto é eu creio que ele não passará de hoje

Isabella: O que - falo em choque

Fernanda (mãe): Podemos ver ele

Médico: Sim, mais na verdade o senhor Alberto deseja falar com o garoto

Miguel: Eu ? Mais porque eu ?

Fernanda (mãe): vai Miguel

Miguel - respiro fundo, e sigo o médico até a sala em que meu pai está internado, entro e logo vejo o mesmo abrir os olhos e olhar para mim.

Médico: Não canse muito ele - saio em seguida

Alberto (pai): Vem aqui filho - estendo a mão para o mesmo

Miguel - me aproximo da cama do mesmo e fico do seu lado

Alberto (pai): Eu te chamei aqui, para pedir perdão meu filho - falo com dificuldade

Miguel: Pai, não o senhor precisa descansarr, não faça esforço

Alberto(pai): Filho, eu não fui um bom pai para você, me perdoa, eu te abandonei quando você mais precisava e isso eu me culpo todos os dias

Miguel: Por favor não fala nada

Alberto (pai): eu errei com você meu filho, eu só queria que você me perdoasse, eu não fiz por mal, eu sinto que eu estraguei a sua vida

Miguel - não aguentei e comecei a chorar, por favor não fala isso pai - falo chorando

Alberto (pai): Eu não via a hora de ter reencontrar meu filho, você não sabe o quanto eu senti sua falta, de quando você me chamava para jogar bola, quando você pulava em cima de mim dizendo "papai vamos jogar" e eu sempre dizia " só jogo com você se você prometer não chorar caso você perda" é você sempre dizia " eu nunca vou perder porque eu sou filho do melhor jogador do mundo", eu lembro que quando chovia você ia correndo para o quarto morrendo de medo dos trovões.

Miguel: eu dizia que as nuvens entravam em guerra - falo rindo

Alberto (pai): Você deitava do meu lado todo incuidinho dizendo "papai me protege" é eu " sempre vou te proteger filho".

Miguel: E, eu me lembro disso - sorrio de canto

Alberto (pai): eu queria ter sido um pai presente, mais devido as circunstâncias da vida eu não pude - começo a tussir

Miguel: eu ... Eu acho melhor a gente parar por aqui, porque você tem que ver a Isabella, conlicensa - não aguentei ouvir mais nada, não queria ouvir meu pai se lamentando por não ter sido presente na minha vida, se ele continuasse falando eu iria me sentir mal .





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