01 - Meu lar

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Desde que eu e Hashirama fundamos Konoha, as guerras sessarão.


Não penso muito sobre ele ter virado Hokage, pois esse fato me irrita.


Os Uchihas se adaptaram bem, até chamam esse lugar de lar, mas será que eles não percebem esses olhares que caem sobre nossas costas quando passamos?.


Isso me incomoda a ponto de duvidar que esse seja o meu lar.


Tudo isso passa pela minha cabeça enquanto caminho por Konoha, as ruas com os tamanhos ideais, algumas mais estreitas, as casas em construção, o caminho até o lugar que deram ao clã Uchiha é de fato longo, quando se resolve dar uma caminhada.

- Madara - alguém grita com uma voz feminina.

O cabelo balançando enquanto ela chega perto corada sem dúvidas me encanta.


O sorriso enorme no rosto dela me convida a aceitá-la, a aceitar a dúvida de que eu possa ter uma família em Konoha.


Enquanto me perco nesse sorriso gentil, me encontro em seu quarto, essa Uchiha, simplesmente me faz delirar.


O sorriso gentil rapidamente se torna em gemidos abafados, meu corpo pede para quebrá-la enquanto estou dentro, o jeito que ela quica, enquanto chama o meu nome, faz meus sentidos...

-Madara - um velho me atrapalha - perdido em pensamentos? Horas, devia prestar atenção em assuntos deveras importante.

Não direi nada, nem pensarei muito, pois minha vontade é de calá-lo.


Outra reunião Uchiha, uma mesa em formato de roda, com seis participantes, alguns velhos anciões discutiam sobre o líder do clã ter uma linhagem.

-Então Madara a Uchiha ruiva lhe agrada? - o ancião de barba esguichada perguntava meio malicioso - não pude deixar de notar a proximidade que vocês tem um com o outro.

Cruzei meus dedos sobre a mesa.

-Apenas diversão - disse de imediato.


Me encostei na cadeira de barro e cruzei meus braços.

-Bom ela parece ser a única mulher na sua vista que o agrada, não seria uma má opção já que ela é filha da terceira casa - Um ancião mais novo dizia.

-É também a única que você não deseja matar - o velho baixinho e debochado comentava.

-Não quero casamento arranjado - levantei e falei sério - porém se fosse escolher, sem dúvidas a escolheria, não que eu ache importante ter uma família agora nesse lugar que a qualquer momento pode não ser mais nosso, meus filhos não cresceriam seguros aqui.

-Vamos Madara, de novo essa desculpa que não deveremos confiar em Konoha - o velho baixinho reclamava - Ficara louco logo se continuar com esses pensamentos.

Saindo pela porta após essa frase, uma anciã que respeito disse.

-Leve em consideração ter herdeiros, não seria mais confiável você passar a liderança do clã adiante para aquele que crescer diante de seus olhos?.

A escutei e fechei a porta, ela está certa, confiaria mais em passar a responsabilidade do clã adiante a alguém que fosse meu filho, que cresceu sobre meus ensinamentos, alguém que com certeza guiaria os Uchihas pelo mesmo propósito pela qual eu luto.


No dia seguinte após o trabalho eu estava em sua casa, jantamos juntos, enquanto ela comia e me falava sobre o seu dia.

-Namoraria comigo? - disse a interrompendo.

Ela corou tanto que parecia um tomate, levando as mãos ao rosto para cobri-lo, ela disse logo em seguida.

-Não saberia dizer não a você - ela disse com o rosto entre as mãos.

-Então seja minha.

Vi que ela havia acabado a refeição, eu também, então peguei os dois pratos do balcão e os coloquei na pia.


Voltando para o lado dela eu tirei suas mãos de seu rosto.

-Deixe eu vê-la, deixe eu ver a minha mulher.

Após conseguir afastar suas mãos eu comecei a beijá-la, ela pela primeira vez parecia tímida.


A beijei intensamente e depois a levei até os sofá que não ficava longe de onde nós estávamos sentados comendo.


Deitei ela lá, comecei a tirar sua roupa enquanto admirava seu corpo.

-Diga meu nome o mais alto que puder essa noite.

Ela então colocou a mão sobre o tecido que a separava do meu membro.

-Eu te amo Madara.

Não tive dó aquela noite, meti sem parar, com tanta força que o chocar de nossos corpos era ardente, sua cintura encaixa perfeitamente em minhas mãos o que facilita eu arqueá-la para meter mais forte e mais rápido.

-Madara - ela gemia enquanto dizia.

-Só tem eu e você aqui, não seja tímida.

Esse convite para que ela se soltasse não foi em vão.

-Hm - ela gemia sem parar - Ma-Madara.

É chegamos juntos ao ápice.


Simples me sinto bem aqui dentro dela, esse é o meu lar.


O rosto corado sobre o suor e os cabelos ruivos, me traziam conforto.


Saiba o Seu lugar (Madara/Sakura)Onde histórias criam vida. Descubra agora