02 - Incoveniente

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Uma mesa cheia de documentos, meus pensamentos não param de me perturbar, o trabalho acumulando. Ser líder de um clã tão pretensioso quanto os Uchihas as vezes me faz querer surtar.


Já faz dois meses desde aquele dia que pedi ela em namoro.


Desde então minha vida tem virado um caos.


"Case se logo", "Filhos Madara, filhos", "Faça puros, deite somente com as Uchihas".


Esses e mais outros comentários fazem minha vida ultimamente, a pressão por um casamento está me deixando com uma vontade insana de matar pelo menos um daqueles anciões.


Com a cabeça cheia sobre a pilha de documentos na mesa e com minha paciência esgotada, meu braço de forma brusca bate na pilha a fazendo cair sobre o chão. Já era hora de ir embora. Não ia mesmo reorganizar os documentos caídos pelo chão, então passei por cima deles e segui meu caminho a casa. Só que por algum motivo eu decidi ir caminhar por Konoha aquela noite.


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Ser uma kunoichi exemplar as vezes cansa. Hoje o dia do meu aniversário. 20 anos finalmente! Me tornar adulta é mais normal do que parece.


Entrei em um pequeno bar de apostas, brinquei tanto com pessoas que nunca tinha visto na vida. A bebida antes ardente já descia pela garganta sem gosto, foi aí que percebi que já era hora de parar, na verdade fui expulsa do bar que passava da hora de fechar.


Konoha é tão quieta assim durante a madrugada? E escura também, mas isso se deve a noite, minha visão estava tão turva porém eu tinha certeza que estava no caminho certo até minha casa.


Abaixei minha cabeça por um breve momento mas meu corpo lerdo fez aquele leve movimento parecer que levava horas, esbarrei em algo, ou é alguém?.


Olhei pra cima, uma figura nítida masculina atrapalhava a luz da lua.


-Que bonito- eu disse sem pensar.


Ele me olhou como se não entendesse sobre o que eu falava.


Então um sorriso maldoso surgiu no seu rosto com uma leve fungada.

-Ah me desculpe eu

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-Ah me desculpe eu...

Ele pegou no meu braço e disse.

-Aonde é sua casa? A levarei até lá.

Eu não estava bem, também não o conhecia e muito menos estava raciocinando o suficiente para lembrar se já tinha visto seu rosto.

-Fica no final da rua após a prefeitura, agradeço pela ajuda.

Então ele começou a me guiar, segurando meu braço.


Assim que chegamos na frente da minha casa, eu puxei a manga de sua blusa com a outra mão solta sinalizando que era ali.


Ele então me soltou, eu fui em direção ao pequeno portão das cercas da minha casa é o abri, quando já estava do lado de dentro me preparando para fechar o portão.

-Não vai me convidar para entrar?.

Eu olhei no seu rosto e não dava pra saber o que se passava naquela cabeça.


Não sei talvez foi o efeito do álcool, que fez com que eu aceitasse a entrada de um estranho, na minha casa.


Lá dentro, o olhar dele caía sobre mim. Era silencioso, mas parecia ter intenções.


Então peguei sua mão, e a segurei, como se estivesse dando a permissão que ele precisava.


Sendo bonito do jeito que era, já bastava.


Como se eu tivesse apagado, eu acordo com ele dentro de mim, nós estávamos em posição de pé, ele me penetrando enquanto pegava nos meus pequenos peitos, a sensação era tão boa, mas era a minha primeira vez então veio fundida com a dor, a falta de cuidado dele ajudava a me preencher enquanto doía, eu estava de costas pra ele.

Como se eu tivesse apagado, eu acordo com ele dentro de mim, nós estávamos em posição de pé, ele me penetrando enquanto pegava nos meus pequenos peitos, a sensação era tão boa, mas era a minha primeira vez então veio fundida com a dor, a falta de ...

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Talvez se tivesse sido um pouco mais cuidadoso, não teria feito tanto sangue escorrer pelas minhas pernas, enquanto ele estava em mim. Era como se eu fosse alguém que ele desejava punir.


Acordei na manhã seguinte no sofá, eu estava coberta pela toalha da mesa? Que falta de consideração ou não, já que ele não conhece minha casa e nem deve mexer no que não lhe foi permitido.


Quando parei para me olhar eu tentava lembrar de seu rosto mas era frustrante, o semblante maldoso era turvo, meu corpo estava doendo e doeu pelo dia todo, minhas pernas e minha intimidade tinham tanto sangue que me fez querer chorar.


Me entreguei a alguém que me tratou como uma qualquer, foi embora sem dizer nada, que burra eu sou.


Agora eu acredito no que o Hyuga vive me dizendo, "lhe falta senso Sakurajima".


Minha falta de senso me meteu em um grande inconveniente.


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