Daddy Issues - Lucius Malfoy (tradução)

04 || Encontro da meia-noite

Porra, pensei comigo mesma, completamente
incapaz de dormir.

É sempre assustador dormir em algum lugar novo, especialmente sozinha, e considerando os sons que as paredes de assentamento fazem são tão altos, levo um susto toda hora.

A culpa reside em meu peito enquanto visões profanas de Lucius enxameavam em minha cabeça sem parar.

Agora estou cobiçando AMBOS os Malfoys. Suspirei e me sentei na cama, pensando se deveria me esgueirar para o quarto de Draco ou não.

Várias horas se passaram desde que ele disse boa noite para mim, tenho certeza que ele está dormindo. Independentemente disso, apenas tê-lo ao meu lado, ou dentro de mim, certamente me ajudaria a ficar devidamente cansada o suficiente para dormir.

Rapidamente, decidi qual era a melhor opção e mudei meu corpo para a beira da cama, empurrando-me para cima e para o chão.

O chão frio em meus pés descalços causou arrepios na minha espinha enquanto eu tropeçava em meu caminho para a porta no escuro. Eu consegui bater com o dedão do pé na beira da cama e sibilar de dor enquanto mancava dramaticamente pelo corredor até o quarto de Draco.

O corredor estava mal iluminado com tochas de parede, o que me assustou um pouco e eu corri até a porta de Draco.

Quando alcancei a maçaneta, a porta se abriu, assustando-me e engasguei alto.

— Merda, desculpe. Na verdade, eu só estava indo encontrar você. — Draco disse, surpreso em me ver.

— Eu não consigo dormir, Draco. — Gemi e fiz meu caminho para o seu quarto, ele fechando a porta atrás de mim.

Sua lareira estava acesa, emitindo uma energia quente e aconchegante e pintando sombras nas paredes. Fui direto para a cama dele e me aconcheguei sob as cobertas, tentando esconder meu corpo seminu.

Meu pijama consistia em uma blusa preta de alça fina, larga e baixa o suficiente para mostrar meu decote sem sutiã, e shorts curto preto.

Observei enquanto Draco caminhou até o outro lado de sua cama e se sentou ao meu lado, sua mão confortavelmente caindo na minha coxa.

— Qual é o problema, amor? — Ele perguntou em voz baixa, acariciando suavemente minha coxa, o que me deixou louca.

— Eu não conseguia parar de pensar e estava um pouco assustada. — Confessei enquanto me acomodava em sua cama, colocando minha cabeça em um travesseiro.

— Assustada? — Ele sorriu, o que me fez revirar os olhos. — O que está em sua mente? — Ele se deitou completamente, rolando para ficar de bruços e apoiando-se nos cotovelos.

—  Apenas... coisas. — Eu disse timidamente, olhando em seus olhos curiosos.

Ele ergueu as sobrancelhas e se aproximou de mim até que seu rosto estivesse diretamente sobre o meu e seus cotovelos descansassem em cada lado da minha cabeça.

Engoli em seco quando ele trouxe seus dedos suaves até minha bochecha, acariciando-a antes de apoiá-los no meu queixo.

— Que tipo de coisas? — Seu olhar se arrastou dos meus olhos, para os meus lábios, em seguida, de volta aos meus olhos. — Coisas sujas? — Ele mordeu o lábio.

Sim, mas não eram exatamente sobre você desta vez.

Corei, pensando em uma maneira de mudar de assunto. Não me entenda mal, Draco sabe exatamente como me fazer ir. Ele conhece os lugares certos para tocar e lamber, e as palavras para me ter implorando de joelhos por mais.