Capítulo 8.

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Nota autora: Essa estória se passa na primeira pessoa, narrador personagem não são confiáveis. Não confiem no Louis! Um exemplo disso é ele achar que a mãe do Luke era suicida quando a mesma era narcisista. Se atentem as falas e atitudes de cada um, a visão do Louis sobre o Luke pode ser distorcida.

Passado

São 12h e eu estou faminto. Então decido ir ao restaurante do campus. Entro no pequeno estabelecimento e percebo estar praticamente vazio. Pego a minha comida e olho em volta procurando uma mesa para me sentar. Vejo Luke sozinho bebendo um café e vou até ele.

Estou parado do lado da mesa com uma salada na mão e uma coca cola na outra "Posso?" ele finalmente me fita e me dá um sorriso gigante que eu não consigo não retribuir.

"Claro, Louis. Por favor!" Ele diz ainda sorridente e eu me sento no banco à sua frente. Assim que eu me ajeito na cadeira, Luke começa a falar: "Te dei o espaço que você precisava, pois no dia da briga, você estava muito chateado. Mas eu quero muito te pedir desculpas. Tanto pela forma como agi, quanto por insinuar que tivemos alguma coisa naquela noite. Me arrependi na hora que falei e sinto muito por isso."

Dou um sorriso contido pra ele "Está tudo bem, Luke, de verdade! Me desculpa, por não falar com você, o fim desse semestre foi uma loucura." Digo dando uma garfada na salada verde.

"Eu estou tendo as minhas provas finais agora. Você sabe, a suspensão e tals." Ele diz triste e eu fico mais sério.

"Foi bem idiota da parte de vocês, então não tenho pena." Falo em tom de brincadeira e o mesmo dá um sorriso sincero.

"Como vai ser seu natal?" Fico triste na mesma hora e ele percebe "Tudo bem?"

"Faço aniversário na véspera e sempre foi um dia muito importante. Sempre passo com a minha família. Minha irmã até se organizou para tentar sair da faculdade no feriado, mas esse ano eles não vão conseguir vir para Londres." Dou um gole no refrigerante e continuo "Sei que parece bobeira, mas eu não estou acostumado ficar sem eles."

"Que nada, deve ser difícil mesmo." Ele diz tristemente.

"Deve ser difícil pra você, ficar aqui no natal também. É um saco, na verdade." Ele dá uma risada

"Eu sempre fico." Ele diz bebendo o seu café.

Ficamos conversando por mais alguns minutos, mas logo volto para o meu quarto a fim de dormir bastante. Estamos em Dezembro e o inverno veio com tudo, eu só quero dormir por horas e horas.

••

Estou sentado no colo de Harry, enquanto estamos num puff na sala de jogos com nossos amigos. Todos estão jogando sinuca, enquanto estamos aqui sentados juntos. Eu tentei jogar - de verdade -, mas me roubaram 99% do tempo e depois de surtar falando que iria enfiar cada bola da mesa na bunda murcha de Zayn, todos concordaram em me excluir da partida e Harry decidiu ficar comigo. Estou todo encolhido - mesmo com dois casacos e o corpo de Harry - me esquentando. Eu sinto muito frio! Faltam 4 dias para o meu aniversário e eu não estou animado.

"Agora, uma cor com a letra B." Ele franze o cenho e eu fico rindo da sua cara.

"Esse jogo é chato." Ele diz, tirando o papel da minha mão.

Love In The Dark. (L.S) Onde histórias criam vida. Descubra agora