O amor inesperado do mafioso (história completa na Hinovel)

Capítulo 3 - O encontro

Ainda na balada...
Depois de um tempo, Lize precisava urgentemente ir ao toalete. Quando sem esperar, tropeçou em seus próprios pés, já que estava bêbada, esbarrou em um homem que a segurou firme, Lize caiu em seus braços se debruçando de corpo inteiro para frente, caindo em seus braços fortes. De imediato, o homem que ainda não tinha prestado atenção em sua beleza, pois, ainda não tinha visto seu rosto, tentou equilibrá-la e perguntou de forma grosseira:
‒ Você está cega? Não olha por anda? Sua louca!
Lize por sua vez, achou muito grosseiro e estupido da parte do homem aquela maneira de falar, pois, não tropeçou de proposito, e respondeu no mesmo tom de voz enquanto levantava seu rosto e passava a mão em seus cabelos ondulados que caiam em nos olhos, colocando-os de lado, retrucou:
‒ Claro que não sou cega...Você poderia ser mais educado, seu grosseiro, estúpido!
Nesse momento, Júlio, assim se chamava o homem com ar de mistério. Enquanto ajeitara sua roupa, de cabeça baixa, respondeu:
‒ Como você ousa falar comigo nesse tom? Você sabe quem sou eu? Indagou indignado e fúria na voz. Nesse momento levantou sua cabeça, e seus olhos foram de encontro ao de Lize. Júlio ficou hipnotizado com a beleza da mulher que estava diante dele, com ar desaforado, que ninguém ficava diante dele.
‒ Pouco me importa quem você é, por mim pode o rei da Inglaterra. Isso não te dar o direito de ser grosso e mal educado com as pessoas. Seu...seu...
Sem terminar, Lize deu as costas para o homem que a deixou irritada, fazendo menção de sair o desprezando, na cabeça dela não valia a pena estar discutindo com um ogro. Mas nesse momento Júlio a impediu segurando seu braço com força, puxando-a virando-a para ele. E disse com fúria:
‒ Você acha que vai sair e me deixar falando sozinho? Acha que vai me dar as costas como se eu não fosse ninguém?
‒ Você está me machucando, solta o meu braço. Seu ogro! Lize falou alto e puxando o braço dela se livrando dele. Nesse momento, Lize percebeu que precisava agir rapidamente, pois, vira que o homem não a deixaria sair tão fácil daquela situação.
‒ Eu quero que me peça desculpas, agora! É o mínimo que você me deve. Aliás, não apenas desculpas, como também um "obrigado"! Júlio falou sério se aproximando de Lize.
‒ Vai sonhado, seu OGROOOOO.... Lize saiu gritando e correndo em meio a boate e saindo de perto de Júlio sem ele esperar. A essa altura, Lize já estava um pouco mais em seu estado normal, depois dos drinks que tomou.
Os seguranças de Júlio fizeram menção de ir à procura da moça que tanto o encantou, mesmo com aquele jeito desaforado, pois, ninguém se atreveria até aquele dia o tratar de forma fria e arrogante como ela foi. Isso chamou a atenção de Júlio. Mas ele os impediram, pelo menos naquele momento, pois, já tinha algo em sua mente sombria preparado para aquele mulher tão linda e atraente. Não a deixaria em paz, já que ela cruzou seu caminho, ela seria dele! Foi o que passara na mente de Júlio.
‒ Quero que fique de olho nela Josias, mas sem que ela perceba. Quero que a siga discretamente e descubra onde ela mora, o que faz da vida, se tem família, quem são seus amigos...enfim quero uma ficha completa se for possível quero até o número de cadastro de pessoas físicas. Pode ir, não a perca de vista!
‒ Sim, Júlio, mas o que está pretendo fazendo isso?... Indagou respeitosamente sem entender.
‒ Isso é coisa minha, em breve você saberá. Agora vai! Disse Júlio ordenando friamente.
Josias temera, o que poderia acontecer, mas cumpriu o que foi pedido. Saiu, e foi seguir Lize.
Josias era o braço direito e de confiança de Júlio, sempre estara ao seu lado, para qualquer tipo de serviço, desde o mais simples aos mais complexos.

Quando Lize conseguiu sumir das vistas de Júlio, pelo menos foi o que ela pensara, foi em direção dos seus amigos, foi procurá-los para irem para casa. No entanto, Lize não estava os encontrando, então resolveu pegar o celular e ligar para eles, quando viu duas mensagens de seus amigos. Que dizia:
"Lize, onde você foi parar? Te procuramos e não te achamos?
A Beca e eu fomos para casa acompanhados, bem você já sabe em que sentido né? Rsrsrssr
Cada um de nós, saímos acompanhados. Nos vemos segunda-feira no trabalho, mas até lá te ligamos para contar as novidades.
Bjos de seus amigos!"
Depois que lera a mensagem, Lize empalideceu, e em seu rosto ficou visível um pouco de raiva, mas ela já sabia que iria acontecer, isso sempre acontece.
"O jeito que tem é eu ir para casa sozinha, vou chamar um uber". Lize pensou.

Depois dessa noite cheia de surpresa, Lize chegara em casa, cansada e um pouco zonza ainda por conta dos drinks que consumira. Tomou um banho demorado, fez suas higiene noturna, vestiu um pijama bem despojado e deitara em sua cama, macia e confortável. Estava precisando dormir e descansar, mas o homem a quem ela tivera uma pequena discussão vinha em seus pensamentos, chegando achar até engraçada a situação. Estava louca ao enfrentar um homem daquele porte, parecia ser muito bem de vida, já que tinhas uns seguranças perto dele. Foi um dos seus pensamentos naquela momento. Lize estava tão cansada que em meio aos seus pensamentos caira em um sono profundo, sem ao menos perceber.
Ainda alí, do lado de fora da casa de Lize, o segurança Josias ligara para seu chefe avisando que descobrira onde Lize morava. E que estava voltando para casa.
‒ Júlio, estou voltando para casa, assim que chegar dou as primeiras informações, de onde ela mora. Josias falou ao telefone.
‒ Ok! Estou te aguardando! Júlio falou com um pouco de ansiedade na voz!
Quando Josias chegou, foi falar diretamente com Júlio, mesmo sendo tão tarde, para ser mais exato, já era de madrugada, mas Júlio não iria dormir sem saber qual era o endereço de sua arrogante mulher. Era assim que ele já a denominava em seus pensamentos. Depois, que Josias falou onde morava Lize, Júlio se apressou em dizer que no dia seguinte iria estar à espreita, na porta de Lize, bem cedo para saber o que ela faria durante aquele dia.
‒ Ótimo Josias, amanhã irei até onde ela mora. Quero saber o que ela fará amanhã durante o dia.
‒ Só queria saber o que tem em mente. Estou ficando preocupado com isso. Josias falou com um semblante confuso, sem saber qual a real intenção do seu chefe.
‒ Logo saberá, por enquanto, a depender do que acontecer amanhã te falarei. Por enquanto, continue a investigação sobre ela. Havia um pouco de malícia na voz de Júlio.
Quando Josias estava dando as costas para sair, Júlio o interrompe, falando:
‒ E mais uma coisa. Josias volta e fica de frente para seu chefe.
‒ Sim... Respondeu o segurança.
‒ Quero as informações para ontem. Tenho um certa urgência! Continuou Júlio.
‒ Ok! Respondeu Josias saindo da biblioteca.
Quando Josias saiu, Júlio subiu para seu quarto para tomar um banho, estava precisando descansar, porque o dia seguinte seria cheio de surpresas, pelo menos para a mulher que ele ainda não sabia como chamá-la. A única coisa que vinha a sua cabeça era de ter aquela mulher para ele, só para ele. De qualquer maneira, custasse o que custasse. Com essa ideia em mente, adormeceu profundamente.