Capítulo 8 ‒ Vivendo como uma prisioneira

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- Maria, preciso que me faça um favor.
‒ Diga meu menino... Maria fala olhando para Júlio e parando o que estava fazendo.
‒ Eu trouxe uma moça para viver conosco nesta casa. Ela será minha esposa em breve. Quero que leve o almoço até o quarto dela.
Nesse momento Maria ficou atônita, sem entender o que estava acontecendo. Várias perguntas vinham em sua cabeça. Como ele a conheceu? E porque a levara para sua casa? Depois da morte se sua primeira esposa, ele não levava mais ninguém ali para dentro, até porque depois desse episódio de sua vida se tornara uma homem carrasco, frio, arrogante e sem sentimentalismos.
O que ela tem para ele ter tomado essa decisão?
Depois de um tempo em silêncio, Maria o observara, não se conteve e perguntou:
‒ Meu filho, me diz uma coisa... Fez uma pausa ‒ O que houve para você fazer o que fez? Sei que não é da minha conta, mas por acaso ela está grávida de um filho seu?
Maria viu seu semblante mudar na hora, depois da pergunta.
‒ Claro que não! Está louca?! Só preciso de uma mulher, para se tornar a mais nova senhora da máfia.
- Humm, sei... Mesmo sem conhecer aquela moça e suas origens sabia que ela iria sofrer nãos de Júlio, mesmo ela sabendo que no fundo, bem lá no fundo ele não era aquilo que demonstrava.
‒ E então, posso contar com você? Vai levar o almoço dela no quarto?
‒ Claro, não se preocupe, irei preparar uma bandeja agora e levar lá.
‒ OK. Ela está no segundo quarto virando a direita.
Maria imediatamente preparou algo para a moça e subiu para o quarto em que ela estava, bateu na porta, abriu e perguntou se podia entrar.
‒ Olá, posso entrar?
‒ Oi, pode entrar sim.
Quando Maria a olhou, viu que seus olhos estavam inchados, provavelmente de tanto chorar, pensou ela. Enquanto estava indo em direção a Lize viu que seu pé estava machucado e se assustou. Será se foi Júlio que fizera aquilo com ela? Imediatamente procurou disfarçar sua preocupação. E foi logo se apresentando.
‒ Meu nome é Maria, o Júlio, me pediu para trazer sua refeição aqui no quarto... Agora entendi o motivo. Falou olhando para o pé de Lize machucado.
‒ Oi, meu é Elize, mas me chama de Lize. Uma lágrima rola no seu rosto, o olhar de Lize estava triste e vazio, vago como se faltasse algo.
‒ Minha menina, estou aqui para o que precisar. Agora não chore mais. Maria falava acariciando o rosto da moça e enxugando sua lágrima.
Aquele gesto deixou Lize surpresa, sentiu que aquela senhora era verdadeira e que podia contar com ela.
‒ Não tem como não chorar, estou vivendo como uma prisioneira nessa casa. Lize fala entrelaçando os dedos e colocando sob seu rosto.
‒ Eu te entendo, mas vou te dar um conselho. Não enfrente o Júlio, ele não tem paciência para certas coisas. Faça o que ele te mandar, e não o contrarie. O que aconteceu com o seu pé? Foi ele quem fez isso?
Lize ficou surpresa com a pergunta de Maria. E respondeu um pouco desesperada:
‒ Não, não foi ele, foi um acidente que tive...Mas você acha que ele pode me machucar? O brilho do medo apareceu em seu olhar.
‒ Não minha menina...Agora, você precisa se alimentar, falou pegando a bandeja com a refeição e tentando desconversar.
Lize se alimentou bem, comeu toda sua refeição. Depois Maria desceu com a bandeja deixando-a em seu quarto. Enquanto estava em seu quarto Lize tinha chorado todas as lágrimas que podia. Depois de um tempo que Maria tinha a deixado sozinha, Lize adormeceu. Caiu em um sono profundo durante a tarde, estava muito cansada.
Depois que Júlio terminara sua refeição subiu para seu quarto, estava precisando tomar um banho e relaxar. O quarto dele ficava ao lado do quarto de Lize, quando passou em frente a porta do quarto dela parou e pensou em entrar, mas acabou desistindo, não queria discutir mais durante aquele dia. Pelo menos não naquele momento, mas passaria no quarto dela mais tarde para ajudá-la tomar banho e fazer suas higienes pessoais antes de dormir. Entrou em seu quarto, se despiu e foi para debaixo do chuveiro, enquanto aquela água cairia sobre seu rosto, ele permanecia de olhos fechados, e a imagem de Lize veio em seu pensamento. Porque não paro de pensar nela? Não importava o que estivesse fazendo. Sempre pensara nela!
‒ Mas que porra, não paro de pensar nessa mulher! Não sei o que está acontecendo comigo. Falou consigo mesmo com raiva, dando um soco forte na parede do banheiro, machucando sua mão.
Depois que acabou o banho, Júlio saiu do banheiro em seu roupão, em seguida o tirou e vestiu uma cueca box preta, calça moletom, e uma camisa que marcava seu lindo corpo escultural. Como estava sentindo sua mão machucada resolver colocar uma medicação no machucado e envolveu suma mão em uma atadura. Em seguida deitou e tirou um cochilo, estava realmente precisando.
Duas horas depois, ele acorda e decide ir no quarto de Lize.

O que irá acontecer agora?

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Obrigada pelo carinho de vocês! ❤️❤️❤️

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O amor inesperado do mafioso (história completa na Hinovel)Onde histórias criam vida. Descubra agora