Fogo Cruzado ★ Mewgulf/Tharntype ★

Sentir

Max -casa- 00:41

- Não pode ficar mesmo? - Pergunto Bruno que está encostado no batente da porta de saída.

- Preciso, amanhã além de dar aula preciso de ir no Phils. - Esclareceu fazendo um carinho no meu rosto.

- Hm, então até mais tarde. - Disse meio triste aproveitando de seu carinho.

- Não fica assim, vamos nos ver e tenho certeza que você vai gostar de onde vamos.

- Tá, boa noite então, Bruno. - Sorri dando um abraço curto.

- Boa noite, anjo. - Nos beijamos com carinhos sutis nos deleitando como sempre de nossos gostos.

Me deu as costas e o vi descer as escadas do prédio.
Fechei a porta e a tranquei.

Estava cansado porém decidi ir na boate de Luca ver como estão as coisas por lar, pois amanhã não vou ter tanto tempo.

Vou pro quarto e coloco um moletom e um jeans preta. Pego as chaves, carteira e celular e saiu de casa depois de trancada.

Pego a moto e vou direto Fuego Rojo.

Chegando, estranho o movimento, sem ninguém na verdade, sem seguranças na entrada, sem barulho, pessoas bêbadas ou se pegando, sem luzes piscantes.

Entro rápido vendo vários homens fortes com uniformes de alguma empresa carregando os sofás, mesas, cadeiras, a caixa de som, embalando as bebidas, desmontando outras coisas.

Me desesperei em achar Luca o achando no escritório - que tinha poucas coisas agora - falando ao telefone.

Quando me viu pediu para esperar enquanto encerrava a chamada. - O que faz aqui? - Pergunta guardando o aparelho.

- O que está acontecendo aqui Luca? Por que estão tirando tudo?

- Desculpa por não avisar, eu vou fazer umas mudanças aqui e precisava de tudo desocupado pra hoje cedo.

- Nossa, o que cê vai fazer exatamente?

- Inovar, sabe? Quero deixar maior, mais luxuoso possível. - Sorriu parecendo ver com tudo ficaria. - Agora com certeza você vai amar trabalhar aqui depois de ver como vai ficar a mesa de som e as outras coisas.

- Wow, não esperava que você fosse mudar aqui tão cedo. - Falei realmente feliz por ele.

- As vezes temos que inovar.

- Sim. Então eu vou indo cara, tô cansado e preciso trabalhar daqui umas horas.

- Tá, eu vou te atualizando sobre as coisas aqui.

- Okey. - Fui até ele e dei uma abraço. - Tchau.

- Tchau.

[...]

Já estava acordado as seis e pouca da manhã dentro do museu. Troquei minha roupa pelo o uniforme me certificado de colocar algumas coisas no meu cinto.

Fui para a entrada para ficar encarregado pelas obras dali perto. Quando deu o horário de abrir as pessoas começaram a entrar fazendo as críticas silenciosas ou comentando com alguém, admiravam ou criticavam.

Eu observava qualquer movimento, não só suspeito, pois gostava de entender as pessoas e seus comportamentos.

Eu era assim, observador e calado, absorvia informações e me considerava um bom entendedor de linguagem humana. Eu transparecia meus sentimentos mas sabia observar os dos outros.