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30 de Dezembro de 2014

São nove da manhã. Zayn insistiu para virmos à praia, o dia está perfeito, totalmente a favor de todos os turistas. Espalho o protetor pelas suas costas, ele insiste que não se irá queimar, mas eu prefiro prevenir. Depois de me deitar na toalha de praia que ele comprou com a imagem da Al Arab, é a sua vez de me colocar protetor.

"Tens a noção que esse biquini é atraente, sedutor, pequeno-"

Interrompo-o. "Não comeces."

"Às vezes penso que fazes de propósito." Revira os olhos.

"Zayn." Suspiro. "Como podes imaginar, eu não tenho muitos biquínis devido ao clima perfeito do nosso país."

"Pronto." Ele ergue as mãos e mostra-me a sua expressão impassível.

Levanto-me da toalha e ele olha para o meu rabo. Recomponho as cuecas do biquini, que admito que é um pouco pequeno, e estendo-lhe a mão. Puxo-o para que se levante e levo-o até à água.

Passeamos à beira mar, abraçados e de mãos dadas. Atiramos água um outro e fugimos, típicas atividades de casais que passam férias em países que não conhecem. Zayn parece mais liberto de toda a tensão que acumulou ao longo dos meses devido ao trabalho.

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"Devíamos fazer uso dos nossos presentes." Zayn diz. "Já podemos satisfazer os nossos desejos, é que há quatro dias que não fazemos nada."

"Frustração sexual, entendo." Atiro-o para a cama e encaixo-me nas suas pernas. "Vira-te de barriga para baixo."

"O que é que vais fazer?" Humedece os lábios.

Trinco-lhe o lóbulo da orelha. "Não faças perguntas."

Sento-me em cima do seu rabo e espalho um fio de óleo de massagens pelas suas costas. Passo as minhas mãos pelas suas costas lentamente e ele geme baixinho. O óleo é de menta, o cheiro espalha-se lentamente pelo quarto e Zayn parece gostar.

"Sabes que isso me está a excitar, não sabes?" Ele pergunta baixinho.

"Hm, hm." Continuo a massajar as suas costas morenas e lisas.

Passo a mão ao longo das suas tatuagens, depois pelas suas orelhas, pescoço e volto a descer pela espinha. Zayn vira-se de repente e fica por cima de mim, prendendo-me as mãos acima da cabeça.

"Tinhas que inverter as coisas, não é?" Beijo-o.

"Sabes que sim." Trinca-me o lábio inferior.

Abafo um gemido de dor e beijo-o. As minhas mãos continuam presas por cima da minha cabeça, mas logo são soltas. Ele retira-me o soutien, que por sorte abre à frente, e atira-o para o chão. Antes que eu possa reagir, um fio do mesmo óleo de massagens escorre por entre os meus seios.

Engulo em seco e arqueio as costas quando sinto o toque de Zayn. Os seus dedos delineiam os meus mamilos, massajando-os com o óleo espesso. Ele leva-me à loucura apenas com os dedos. Suspiro e ele beija-me, sorrindo logo de seguida. Arqueio mais as costas e agarro com força os lençóis de cetim.

Gemo o seu nome e ele ri contra a pele sensível do meu pescoço. A minha pele é sugada com alguma impaciência. As minhas mãos estão presas de novo, mas desta vez com as algemas que ofereci a Zayn.

"Agora todos vão ficar a saber que és minha." Respira para o hematoma roxo do meu pescoço.

"Como se já não soubessem." Reviro os olhos.

Zayn sai de cima de mim e vasculha dentro da caixa de madeira onde estavam as algemas. Antes de me mostrar o que me vai fazer a seguir, arranca-me as cuecas e abre-me as pernas. Penetra um dedo e eu contorço-me.

Photography |Zayn MalikOnde histórias criam vida. Descubra agora