Estamos de volta à nossa suíte. Ninguém falou na viagem de volta e o silêncio que vinha dentro do carro era horrível. Atirei-me para o sofá e descalcei-me, Zayn riu com a minha atitude e eu olhei para ele, não evitando sorrir.
"É tarde, devia ir dormir. Amanhã é um grande dia." Ele diz.
Assinto. "Eu sei, mas não tenho sono. Acho que vou beber alguma coisa, quer fazer-me companhia?"
"Adorava, mas estou cansado. Desculpe." Ele sorri com o canto da boca. "Vou deitar-me."
"Boa noite." Eu desejo.
Depois de Zayn deixar a sala, caminho até à cozinha e preparo o meu café. Enquanto espero que ele arrefeça, vou ao meu quarto, troco de roupa e visto uma camisa do meu pai que me dá pelas coxas. Guardo os meus sapatos e o meu vestido no armário. Retiro toda a minha maquilhagem e volto para a cozinha, agarrando no meu café. Sento-me na varanda da sala e observo a cidade em movimento. Nova Iorque está cheia de vida.
Beberico o meu café e é indispensável não pensar em Zayn. Eu sei tão pouco sobre ele, ele guarda tantos segredos. Não acredito que quase nos beijámos, eu queria, naquele momento beijar Zayn era tudo o que eu mais queria, mas e ele? Ele não se afastou, mas também não fez nada, limitou-se a esperar pela minha reação.
Estou numa cidade desconhecida, com um homem que mal conheço, que é um homem bem fodido que me faz pensar no dia em que ele vai fechar as cortinas, trancar a porta, deitar-me sobre a cama e domar cada pedacinho do meu corpo, levando-me à loucura.
"Em que é que tanto pensa?" Ele interrompe a minha linha de pensamentos, sentando-se ao meu lado.
"Em si."
"Não há muito para pensar sobre mim." Os seus olhos estão escuros e intimidantes. Arrepio-me apenas por os ver na minha direção.
"Ambos sabemos que isso é mentira." Suspiro.
"Sabe," ele olha-me nos olhos, sem nunca piscar ou largá-los. "há certas partes da minha vida que eu prefiro manter em segurança."
"Você tem tudo o que quer, pode mantê-las em segurança enquanto todos sabem essas partes da sua vida."
"Devia medir melhor as suas palavras, senhora Smith." O seu tom ameaçador está de volta. "Eu não tenho tudo o que quero."
Rio ironicamente. "Diga-me uma coisa que queira mas que não tenha."
"Você."
Ele quer-me? Eu não sou nada comparada a todas as mulheres que ele pode ter, basta estalar os dedos. O meu interior emaranha-se só com o pensamento.
"Não diz nada?" Ohh, eu bem que quero falar, mas as suas palavras dissecaram as minhas. A sua mão pousa sua mão sobre a minha, apoiada na ponta da mesa, encaro-o com um sorriso ferido. "Não era a minha intenção deixá-la nesse estado, mas a Rose perguntou. Perspicaz da minha parte, não concorda?"
"Por quê?" Por que é que a minha voz soa tão baixa, tão magoada?
"É isso que me agrada em si, Rose, não é como as outras."
"E quanto às partes da sua vida?" Não me lembro de nada melhor para desviar o assunto.
"São demasiado importantes para serem expostas à boca do mundo." É um princípio, saber que ele se importa com algo. "Eu nunca irei deixar de ser assim, faz parte de mim."
"Eu gosto de si assim." O meu subconsciente ligou-se ao coração e falou por mim. Mas eu não me arrependo de ter dito isto.
Zayn coloca novamente a sua mão sobre a minha, pousada na mesa que nos separa, eu levanto-me e deixo a sua mão direita guiar-me. Estamos de frente um para o outro, ele está apenas vestido com uns boxers pretos, trinco o lábio e ele senta-me no seu colo.
Um arrepio percorre a minha espinha, Zayn afasta o meu cabelo do meu rosto e prende-o atrás da orelha, beijando-me o pescoço e respirando nele. Tombo a cabeça para o lado contrário dos seus lábios, a minha respiração está acelerada. Borboletas voam no meu estômago, eu sinto-me bem assim.
"Zayn." Sussurro.
Os seus olhos estão fechados. Viro-me para ele e agarro o seu rosto com as duas mãos, passo os meus polegares pelos seus olhos ainda fechados, delineio o seu nariz e roço os nossos lábios. Zayn pousa a sua mão no fundo das minhas costas e a outra agarra o meu pescoço delicadamente, ele puxa-me mais para si e beija-me.
Sinto alívio, finalmente, este homem sexy e complicado está a beijar-me. O meu subconsciente felicita-me por este momento, mas tudo é mérito dele devido à frase que saiu da minha boca sem a minha autorização.
As nossas línguas dançam calmamente, Zayn mete as minhas pernas uma de cada lado do seu corpo e sorri sem nunca deixarmos de nos beijar. Trinco o seu lábio e separo-me dele, raspando os nossos narizes.
"Não via a hora de a ter assim comigo." Ele sussurra, ambos estamos de olhos fechados.
"Nem eu." Sussurro nos seus lábios, beijando-o novamente.
"Venha." Ele levanta-se, puxando-me consigo. "Vamos dormir."
Ele está a puxar-me para o seu quarto. Eu vou dormir com ele?
"Vamos dormir juntos?" Eu estou surpresa e chocada.
"Sim." Ele pára de andar. "Não quer?"
"É estranho." Eu desvio o meu olhar do seu. "Ainda há pouco estávamos a discutir, e agora vamos dormir juntos."
"Eu não penso muito nisso." Ele faz uma careta e eu rio baixinho. Eleva o meu queixo. "A sua gargalhada é o som mais bonito de sempre."
"Você está a seduzir-me, vai conquistar-me e eu vou sofrer com isso. Eu sei e você também o sabe." Estou desiludida comigo própria, mas ambos sabemos que tenho razão.
"O que a faz pensar isso?" Ele pergunta sem expressão, apenas a olhar-me nos olhos, expectante pela minha resposta.
Pensando bem, tratar Zayn por você é muito mais relaxante, estranhamente relaxante.
"Eu li algumas coisas sobre si na internet." Confesso. "O meu pai editou a sua entrevista para a Vogue e eu li tudo, deixou bem claro que não se apaixona e olhe para mim," eu gargalho ironicamente. "eu quero uma vida estável, um namorado e uma casa nossa. Conheço-me bastante bem para saber que me vou apaixonar por si e vou magoar-me."
"Quem lhe disse que eu não me poderia interessar por você?"
"Você próprio o disse. E eu não procuro interesse, procuro amor." Sinto-me triste.
"Rose." Ele sussurra o meu nome e agarra o meu rosto.
Afasto-me dele antes que me arrependa de alguma coisa. Olho para ele, assinto como se lhe desejasse boa noite e vou para o meu quarto. Deito-me na minha cama, tapo-me até aos ombros e agarro uma das almofadas azuis que enfeitavam a colcha dourada.
Sei que fui má na maneira como falei com Zayn e na minha escolha horrorosa de palavras, mas tudo o que eu disse ia ser dito mais cedo ou mais tarde, e tenho plena consciência de que não disse nenhuma mentira. Ele sabe disso.
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Eu sei que as leituras ainda são poucas, mas comentem e votem (!) vou atualizar apenas uma ou duas vezes por semana, mas sem dias certos.
Jô x
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Photography |Zayn Malik
FanfictionCopyright © TeenageDirtbagHere 2017 All Rights Reserved. Plágio é crime. Ele é um CEO. Ela é filha de um editor. Eles conhecem-se.