Photography |Zayn Malik

16.

24 de Dezembro de 2014

Acordo de repente com uma vontade enorme de vomitar, a minha ressaca não ajuda. Corro para a casa de banho e debruço-me sobre a sanita, mais uma vez, Zayn está ao meu lado a segurar-me os cabelos. Levanto-me e passo a cara por água.

"Estás bem?" Ele pergunta.

"Agora sim." Suspiro e volto para o quarto depois de lavar os dentes. "Que horas são?"

Zayn pega no seu Blackberrie e desbloqueia-o. "Quase hora de almoço."

"Deixámo-nos dormir." Aconchego-me no seu peito.

"Depois da noite de ontem..." Ele murmura. "Vamos tomar um banho juntinhos?"

Bocejo e assinto. Tenho sono, muito sono, misturando a minha ressaca, a minha fome e o facto de Zayn ter sido bruto ontem à noite, tirando tudo isto, estou ótima. Levanto-me novamente da cama que é bastante confortável e vou despindo a camisa enquanto entro na casa de banho.

A banheira está cheia de espuma, cheira a laranja e amêndoa. Passo as mãos pelos olhos enquanto Zayn entra na banheira e se senta, dispo as minhas cuecas e sento-me no seu colo, deitando-me de modo a encaixar a minha cabeça na linha do seu pescoço.

"Ontem, aproveitei o facto de estar fora para comprar a tua prenda." Os seus dedos passam pelos meus braços.

"Não era preciso gastares dinheiro comigo."

"Eu sei que também compraste algo para mim." Beija o meu ombro. "Estou ansioso por saber o que é."

"E eu estou ansiosa para saber se vais gostar." Trinco o lábio.

A verdade é que estou um pouco receosa, não quero que ele fique com má impressão minha, mas acho que era um bom presente para ele. Ou para nós. Afasto estes pensamentos mais estranhos e incómodos, a minha barriga ronca e Zayn ri.

Tenho fome, tenho imensa fome. Não vejo a hora de estar sentada numa mesa, rodeada de comida e de comer tudo o que puder, mas antes tenho que tomar algo para a dor de cabeça. As mãos de Zayn continuam a passear pelos meus braços, arrepiando-me.

Visto que já é tarde, decidimos almoçar no restaurante do hotel. A empregada derrete-se para cima de Zayn e manda-me um olhar que eu não sei bem como o interpretar, limito-me a agarrar Zayn pelo colarinho do seu casaco de cabedal castanho e a beijá-lo.

A rapariga aclara a garganta. "É tudo?"

"Sim, pode ir. Obrigada." Digo com o meu maior sorriso.

Reviro os olhos assim que ela desaparece do nosso campo de visão e Zayn gargalha. Puxa-me para mais um beijo e acaricia a minha bochecha.

"Tu és a coisa mais fofa quando estás com ciúmes."

"Não gosto que te comam vivo, não és nenhum pedaço de carne." Resmungo.

O nosso almoço é-nos entregue pela mesma rapariga, ela está levemente corada e eu suponho que seja pelo sucedido. Peço desculpa se estou farta de aturar mulheres que caem nos encantos do meu namorado todo-sexy-e-sedutor-mas-que-é-só-meu, não tenho a culpa do meu corpo reagir desta forma.

Estamos agora a ir para a minha próxima surpresa. Zayn está entusiasmado e eu confesso que isso me assusta um pouco. Estamos perto do rio Sena, acho que já faço uma ideia daquilo que se vai passar.

Zayn deixa-me sozinha por uns minutos e vai até à cabine de aluguer de barcos. Depois de falar com a senhora, eleva o seu braço e chama-me. Vou ao seu encontro e sigo-o até uma espécie de doca. Estamos a procurar o barco com o número 01, o que é irónico visto que foi o dia em que eu e Zayn nos conhecemos.