Meu Marido Psicopata.

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Acordo com o sol batendo no meu rosto e xingo baixinho a maldita cortina que eu não fechei, me sento na cama bocejando e abro os olhos vendo todas as caixas que cobriam o chão do apartamento. Saio da cama indo até a cozinha tomar uma água, olho para o relógio que marcava 8 horas da manhã e vejo um bilhete na geladeira.

"Bom dia dorminhoca, levantei cedo para resolver alguns documentos da cafeteria mas preparei o seu café da manhã, está no meu apartamento. Qualquer coisa me liga e boa sorte com os móveis.

-Solzinho ☀️"

Não consigo segurar o sorriso por conta do bilhete e vou direto para o banheiro me lavar. As vezes pequenas coisas e gestos nos deixam com um sorriso bobo nos lábios, isso me faz acreditar em um futuro.

Saio do banheiro esbarrando em toda aquela mobília, fecho a porta do meu apartamento indo até a residência do Hoseok, -no qual já tínhamos ambos as chaves- abro a porta e sinto o cheiro de rosas e cereja que me acalma. Arrasto as sandálias até chegar na cozinha e arregalo os olhos ao ver a quantidade farta de comida que ele havia preparado, instantaneamente ouço a voz da Nancy dizendo "É ele amiga" e começo a rir alto me sentando na cadeira.

Tiro o celular do bolso e digito "Você é louco? Acordou quantas horas pra preparar tudo isso?", coloco o smartphone em cima da mesa enquanto esperava a resposta e coloco os hashis na boca olhando para onde iria começar a atacar toda aquela comida. Decido começar pelo Tteokbokki, escuto a vibração do celular e vejo a mensagem que havia recebido "Mel, hoje é o meu dia de folga. Decidi ir aí te ajudar com as mudanças, me manda mensagem quando estiver acordada." era uma mensagem da Nancy.

Após responder termino de comer, me levanto para lavar a louça que havia sujado antes da Nancy chegar. Ela me pegou de surpresa mas eu amei, eu adoro sua companhia.

*Quebra de tempo*

Perto das 19 horas a minha amiga recebeu una ligação da governanta dizendo que precisava de ajuda e infelizmente teve que sair correndo. Nós duas conseguimos montar todos os móveis e colocá-los em lugares proporcionais só faltava colocar minhas roupas no guarda-roupas, confesso que achei bem rápido já que eu havia trazido muita coisa. Escuto o barulho da porta e olho para trás percebendo que o Hobi havia acabado de chegar, mostro um sorriso pra ele e abro os braços pulando no seu colo.

-Como foi o seu dia?-Volto a olhá-lo.

-Foi ótimo e como foi seu dia de folga?

-Foi maravilhoso, melhor impossível. Joguei muita conversa fora e a Nancy me ajudou bastante.

-Que bom, meu bem.

Mordo o lábio inferior e saio do colo do moreno, me viro pra ele e faço uma careta.

‐Estou achando o Yoongi muito quieto, o que ele deve estar aprontando?

-Não deve ser nada demais, talvez ele só aceitou o término.-Dou de ombros.

-Talvez seja isso.

Yoongi pov.

Faço barrulhos com os dedos enquanto olhava pra cima, ando tão entediado. Ultimamente não sinto nada, depois da morte da Lisa, não consegui uma presa fácil o que estragou tudo já que eu não posso arriscar ser pego. Olho inquieto para o carpete âmbar e uma certa cena me vem na mente, o que a Mellany encontrou no meu escritório no dia anterior? Ela parecia tão nervosa. Será que ela encontrou meu espaço reservado para diversão? Isso seria de certa maneira impossível, certo?

Me levanto e ajoelho no local oco do pequeno escritório. Puxo o carpete e abro a pequena entrada, eu precisava colocar uma fechadura imediatamente. Desço as escadas e me sento na cadeira que ficava de frente para os potes de formol, mostro um sorriso e conto silenciosamente os frascos com restos humanos. 1, 2, 3... 4, 5, 6, 7, 8... 9. 9 fracos. Eu só preciso de mais um, mais um pote com a cabeça boiando para atingir a minha meta.

E eu sei exatamente de quem vai ser o próximo corpo encontrado no meio do milharal. Eu vou esquartejar aquele idiota e vou fazer questão de olhá-lo no olho até o último pingo de vida se esvair do seu corpo.

Mordo meus lábios segurando o riso até escutar uma pisada muito conhecida por mim. Olho para cima e vejo a feição de espanto, volto a subir as escadas e olho cara a cara para ela. Nancy... minha empregada de tantos anos.

Suas pernas tremiam e percebi que ela não conseguia andar, provavelmente sua pressão havia caído. Dou de ombros e fecho a porta do escritório, me viro para ela e faço um estalo com a língua.

Tsc... tsc... tsc...

Chego perto da garota e a vejo cair.

-Hoje não me parece ser o seu dia de sorte.

-M-Missing... Head?- Foi a única coisa que ela conseguiu dizer.

-Essas são suas últimas palavras?- me agachei na sua frente mostrando um sorriso.- Acho que as vezes, a sorte nos ajuda.

Seguro no queixo da garota e olho para os seus olhos, olhos cheios de lágrimas.

-Você só está no lugar errado e na hora errada, acontece muitas vezes. Eu acho que nunca matei ninguém estrangulado, você vai ser a primeira.

Seguro no pescoço da garota com certa maestria e ajudo a se levantar, o sorriso não saiu por um momento do meu rosto. Pelo menos até sentir uma pequena dor na bochecha. Um pequeno arranhão.

-Esse arranhão vai sair caro pra você, eu seria gentil mas você me deixou com raiva.

Empurro a mesma pelas escadas e volto novamente para o local frio que eu tanto gostava.

-Você acabou com todas as chances de continuar viva depois dessa noite.

Amarro suas mãos e seus pés com uma corda firme, estico a corda e enrolo pelo pescoço alheio.

-Não me mate, por favor...- um pedido carregado de lágrimas.

-Nos encontraremos no inferno, meu bem.

Tuts tuts tuts... E aí? O coração aguentou? Desculpa a demora gente, confesso para vocês que eu estou odiando a minha escrita. Não me sinto satisfeita e isso me desanima, espero que vocês estejam gostando. Já sabem né? Votem, comentem, coloquem na biblioteca e compartilhem com os amiges fanfiqueiros. E vocês fantasminhas, apareçam porfavor 👻. Um beijo grandão pra vocês e até o próximo capítulo. Amo vocês. ❤