Meu eterno, Lysandre

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Na manhã seguinte, acordei com um sorriso no rosto. Fazia tanto tempo que não dormia tão bem.

Não só dormir, mas acordar tão bem...

Ao fundo podia ouvir o barulho que alguns animais da fazenda faziam, como mugidos, relinchados e alguns sons que as galinhas faziam enquanto ciscavam.

Assim que fiquei mais consciente do que estava ao meu redor, pude sentir os braços de Lysandre em minha cintura, e seu peito contra minhas costas, me fazendo poder desfrutar do calor de sua pele nua.

— Bom dia... — ouvi ele sussurrar com a voz rouca em meu ouvido, antes de beijar a minha nuca, me fazendo arrepiar.

— Bom dia — respondi, toda sorrisos.

— Hum...

Ele me puxou para mais perto, enfiando o rosto na curva de meu pescoço, dando alguns beijos estalados que me arrepiaram por completo.

— Lysandre... — murmurei, em meio a suspiros.

— Dormiu bem? — ele me perguntou.

Me virei para olha-lo, o abraçando.

— Melhor impossível — conclui o que disse, lhe dando um rápido selinho.

— Digo o mesmo — respondeu sorrindo, enquanto pegava uma de minhas mãos, dando nela um carinhoso beijo.

— Precisamos mesmo levantar? — perguntei com um risinho, enquanto passava meus dedos pelo seu peitoral.

— Em algum momento sim... mas não agora — ele concluiu, me apertando contra ele.

Com isso, sorri, voltando a abraçá-lo. Fechei meus olhos enquanto sentia ele desenhar círculos imaginários em minhas costas, em uma massagem suave. Antes que eu percebesse, já havia voltado a dormir, tranquilamente.

Algum tempo depois, acordei com ele me afastando levemente de si, para poder se levantar. Já eu me esparramei pela cama por mais alguns minutos, agarrada ao travesseiro do Lysandre, aspirando seu cheiro único. Só resolvi levantar ao sentir o cheiro de café sendo preparado, o que rapidamente me atraiu até a cozinha.

Fui contemplada com a bela cena de Lysandre preparando um belo café da manhã para nós dois, daqueles dignos de cena de filme, com suco de laranja e frutas diversas.

— Bom dia — ele sorriu, se virando para mim, enquanto servia café em uma xícara azulada.

— Bom dia — respondi, com um sorriso bobo no rosto, me lembrando da noite anterior.

— Deseja alguma fruta? — perguntou, enquanto ajeitava a mesa do café.

— Pode ser uma maça — disse, me sentindo deveras sonolenta.

— Ele concordou com a cabeça, sorrindo, enquanto colocava a fruta em meu prato.

Me sentei na mesa com ele, provando o café que ele preparou.

— Está muito bom — comentei.

— Fico feliz que esteja do seu agrado.

Mordi a maça, me sentindo acanhada, ainda mais com as lembranças da noite quente que tivemos ontem voltando em minha cabeça. Me esforcei para tentar focar no presente momento, antes que meu rosto corasse, me denunciando...

Estava me preparando para perguntar a ele o que faríamos hoje, já que eu não havia feito nenhum plano ao vir para cá, e não sabia se quer se ele estaria ocupado algo assim. Mas foi justo nessa hora em que o celular do Lysandre vibrou, chamando a atenção de nós dois.

Do seu eterno, LysandreOnde histórias criam vida. Descubra agora