1- A louca eo bêbado

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Havia uma "louca" que com frequência aparecia no bar. 

- Lá vem a louca! Era assim que a chamavam.

 Nos tempos em que  a pandemia assolava o mundo, na  fase final,   houve  poucos lugares possíveis  de frequentar.  Um deles era um bar de nome peculiar: O Barmácia.

[...}

Todos usavam máscara no rosto, ela  nos olhos. Todos falavam baixo. Ela pelos cotovelos. Alguns embriagavam-se  de ego.  a louca , de suas verdades. Eles conversavam sobre atletas. Ela, sobre o peixe que andava numa bicicleta.

Todos bebiam, e falavam o que pensavam. Afinal, o que acontece no bar, fica no bar.

Conversas obcenas, tão baixas quanto o volume da música.

[...]

Após alguns instantes a observar aquela cena, um bêbado vira-se para o amigo e, com a mão no rosto, comenta em voz baixa:

- Tenho medo de acontecer alguma coisa comigo e eu ficar assim  como ela.

- Louco? pergunta o amigo.

Ao escutar a conversa,  a "louca"  pousa o braço no quadril , vira-se e diz em alto e bom som:

- Meu bem , se é medo que você tem... então você nunca poderá  ser como eu.

porque o são sempre acha que está ficando louco , mas o louco,  sempre tem CERTEZA  de que é são.

porque o são sempre acha que está ficando louco , mas o louco,  sempre tem CERTEZA  de que é são

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