𝖼𝖺𝗉𝗎𝗍 𝖨𝖨𝖨

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Os três adolescentes, dormindo no quarto de Vânya.

Cinco e Vânya no colo da pequena S/n, dormindo profundamente, enquanto o sono de S/n era leve e desconfortável, muito ao contrário dos outros dois.

Até que os três são acordados por Grace, que abrirá a porta com um sorriso nos lábios, o de sempre.

S/n abriu os olhos em um pulo, assim que Grace abriu a porta.
Vânya abriu os olhos, mas de uma forma lenta, e com uma expressão sonolenta, enquanto ainda estava deitada no colo de S/n.

Cinco abriu os olhos da mesma forma que Vânya, e resmungou baixinho antes de levantar seu tronco, prontamente para xingar quem o acordará, mas parou imediatamente assim que viu Grace na porta, e apenas bufou em resposta, deitando seu tronco novamente, e voltando a ficar no colo de S/n sem ao menos perceber.

-- Crianças vamos levantar, daqui a pouco irão jantar.

Grace falou para as crianças com um sorriso no rosto, enquanto as olhava vendo suas feições sonolentas.

-- Senhor Hargreeves não gosta de atrasos, então por favor levantem.

Grace pediu novamente educadamente, e logo saiu do quarto, indo arrumar a mesa para o jantar.

Mesmo que a mulher seja uma robô, ela ama cuidar das crianças, sente carinho pelas mesmas, mesmo que algumas delas não liguem para Grace por ser um robô, e sempre pensar nos próprios sentimentos do que no da gentil robô, ou nos dos outros.

A pequena garota, que estava com os dois irmãos no colo, sentiu novamente aquele estranho sentimento, que fazia a mesma se sentir culpada todos os dias.

Vânya levantou coçando os olhos bocejando, ela ainda aparecia estar com sono, mas rapidamente se levantou, lembrando que teria que estar com papai daqui a pouco minutos.

-- Jesus...

Vânya murmurou para si mesma se levantando da cama rapidamente, colocando seu sapato apressada.

-- Está tudo bem, Vânya?

S/n perguntou olhando para a irmã.

-- Sim, é que... - a menina parou para terminar de colocar o sapato - Tenho que estar com papai daqui a pouco.

Vânya falou arrumando seu cabelo, que estava desarrumado.

-- Ata...

S/n assentiu para a mesma, e Vânya logo saiu do quarto as pressas.

Agora, só S/n e Cinco no quarto de Vânya.
O único problema para S/n era, como ela iria acordar Cinco, pois ela sabe como o garoto é mau humorado quando o acorda.
Isso estava deixando a garota frustrada, todos aqueles sentimentos que estava sentindo pelo mesmo, deixava a garota confusa, e nervosa, principalmente agora, com o próprio garoto que toma conta de seus pensamentos deitado em seu colo.

A garota respirou fundo, e logo arrumou um pouco sua postura na cama, e tentou ser sútil para acordar Cinco.

-- Ei, Cinco.

A garota o cutucou no ombro do mesmo, tentando o acorda, mas foi em vão.

-- Cinco. Acorda, temos que levantar.

S/n o chamou novamente.

S/n bufou assim que não obteve resposta, mas antes mesmo de se estressar, foi surpreendida por um resmungo que saiu dos lábios de Cinco, e ele agarrar seu quadril onde estava o travesseiro logo depois.

As bochechas de S/n esquentaram, e sua pele arrepiou.
Ela não entendia o que estava sentindo, talvez os livros de romance que lia à ajudasse, mas não, ela não lia tanto romance, leu apenas uma vez, e está lendo o seu segundo ainda, já que o senhor Hargreeves os fazem aprender, como se fosse uma escola, ou aula particular.
E pode ter certeza que as coisas não são nada fáceis nas aulas que senhor Hargreeves dá.

-- Cinco, por favor acorda!

A garota exclamou já exausta de tanto insistir em acordar Cinco.

Cinco que já estava ficando bravo de ser balançando por S/n, desistiu de continuar dormindo, e logo levantou seu tronco, com os olhos meios fechados, se acostumando com a pouco claridade que a janela proporcionava.

-- Finalmente.

A garota sussurrou e deu um jeito de sair do quarto rapidamente.

Cinco ficou um pouco confuso pela pressa da garota, pois ainda faltava alguns minutos para Grace chama-los para comer, mas ele pouco se importou.

S/n começou a andar devagar assim que a porta daquele quarto já estava um pouco longe, e soltou um suspiro.

Ela está tão confusa com seus sentimentos, e ficar perto de Cinco as vezes não ajudava, e ao mesmo tempo ficar longe também não ajudava.
Isso era tão confuso para a garota, ela nunca havia sentido uma atração, ou algum sentimento desse jeito.

S/n gostava da companhia de Cinco, mas ao mesmo tempo ela queria fugir disso por causa deste maldito sentimento.

Bem, esta parte ela ainda não havia contado à Vânya, apenas falou que estava sentindo algo por Cinco, mas que não sabia muito bem o que realmente era.

S/n lembro muito bem deste dia, as duas estavam como sempre no quarto de Vânya, e S/n não estava mais aguentando esconder aquilo, ela queria tirar uma dúvida, queria se abrir.

-- Vânya.

S/n tinha chamado a irmã, que estava deitada de ponta cabeça na cama.

-- Sim?

Vânya perguntou.

-- Acho que sinto algo por Cinco.

S/n havia sido bem direta, já que não sabia muito bem sobre essas coisas, ou como deveria falar isso para alguém, principalmente quando nunca havia sentido algo assim.

Vânya estava surpresa, e levantou da cama rapidamente, ficando de frente para a irmã, com os olhos brilhantes.

-- Como assim?

Vânya se interessou por isso.

-- Eu não sei. - S/n admitiu - É meio confuso, não sei o que é, mas parece realmente ser algo profundo.

S/n soltou, enquanto mordia os lábios nervosa.

Vânya talvez já haveria entendido o que seria este sentimento, mas não quis falar logo de cara para a irmã, pois a mesma não sabia o que estava sentindo.

S/n estava muito nervosa naquele dia, pois ela finalmente havia falado à alguém sobre isso.
Ela já não aguentava mais esconder este tão confuso sentimento que sentia por Cinco, parecia um nó em sua garganta.

Mas agora, talvez já tenha entendido o que era, e já sabia o que queria fazer com isso.

Esquecer, negar, e rejeitar o sentimento por Cinco.

Afinal, em sua mente o que sempre se passa é; Não irá dar certo mesmo.

Pelo menos, era isso que ela estava tentando ponha em seus pensamentos, e sentimentos.

Pelo menos, era isso que ela estava tentando ponha em seus pensamentos, e sentimentos

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❛𝗢 𝗣𝗢𝗦 𝗔𝗣𝗢𝗖𝗔𝗟𝗜𝗣𝗧𝗜𝗖𝗢❜ 𝖼𝗂𝗇𝖼𝗈 𝗁𝖺𝗋𝗀𝗋𝖾𝖾𝗏𝖾𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora