𝖼𝖺𝗉𝗎𝗍 𝖵𝖨

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Por mais que o coração da nossa pequena S/n estivesse batendo muito forte em seu peito depois do acontecido, os dias continuaram em frente.

Mas agora, o coração da garota batia com uma forte rapidez, não pelo garoto, mas sim, pelo o que está fazendo no momento.

-- S/n, cuidado!

A garota ouviu a voz de Luther, e olhou para trás, vendo um dos bandidos pronto para lhe dar um golpe.

Mas como um raio, S/n apenas piscou os olhos, e então o viu cair diante de seu pés inconsciente.

Ela olhou para sua esquerda, e viu número Cinco, olhando para o homem em seus pés inconsciente, enquanto respirava fundo.

O garoto levou seu olhar à garota, e por uns segundos, ele sentiu tudo a sua volta parar, apenas sentindo o olhar dela se estender pelo mesmo, até ser interrompidos por Luther, que virou a garota para ele.

-- Você está bem? - Luther perguntou para ela, com uma certa preocupação (algo um pouco raro de ele demonstrar) - Que bom. Vamos, temos que continuar.

Luther suspirou antes de continuar a falar e, então olhou para Cinco que o olhava cínico.

Luther correu para o outro cômodo do museu à procura do último bandido, de acordo com a conta que os três irmãos abateram.

Antes de ir atrás de Luther, S/n olhou para trás para ver Cinco, que assim que o olhar da garota se encontrou no dele, ele sentiu um choque percorrer seu corpo.
Como sempre, ele tentou ignorar ela, e começou a andar na direção que Luther foi.

Cinco não estava diferente de S/n, isso era algo que ele não admitia de forma alguma.
Isso era muito mais novo para ele, do que para a garota, ele se sentia estranho, assim como S/n, mas a diferença era que, como Cinco não admitia isso, ele ficava rude, bruto, e mais egocêntrico do que já é, ao contrário de S/n.

Quando ele se aproximou da garota, ela abriu a boca para agradecer à ele, mas antes de terminar sua fala ele passou reto ignorando ela completamente.

Isso magoava a garota, e a deixava com uma certa raiva dentro de si, trazendo um terrível pensamento de, começar a ser rude com ele, assim como ele é com ela, para ver como ela se sente com isso, mas ao mesmo tempo, ela sabe que isso não vai afetar Cinco.
Mas se ela soubesse como ele se sente com ela, ela faria, ou não faria isso com ele?

[...]

Três adolescentes, cansados, e exaustos em uma noite escuro, porém bela.

-- Vocês foram bem, crianças. - Sr. Reginald falou se virando para os três com suas mãos atrás do corpo - Número um e, número Cinco, ajudaram sua irmã, bom trabalho. - e seu olhar, frio e severo, parou na garota - Número Oito! Estou decepcionado com sua atenção nas coisas. Atenção, e reflexo, são duas coisas essências na luta, e duas coisas que parecem estar fora de cogitação para você! - Reginald disse severo com ela, e ela simplesmente abaixou o olhar para o chão, querendo que suas lágrimas caíssem diante de seus pés - A partir de amanhã de manhã, irá treinar junto com número Cinco, tenho certeza que ele irá te ajudar com sua atenção e, reflexo. - o olhar da garota parou no Reginald em segundos, enquanto o olhava perplexa.

Cinco olhava para Reginald furioso e, indignado com o mesmo.

-- E sem reclamações de ambos para mim. - o mais velho ajeitou sua postura, pronto para se virar - O primeiro treino será depois do café da manhã, como sempre. Mas, vocês irão treinar sozinhos, não poderão disputar com seus irmãos. Grace irá chamar vocês dois quando der o tempo... agora, vão se limpar, e depois, vão para seus quartos. - Reginald falou, e se virou de costas para os três, indo em direção à seus aposentos.

-- Vamos crianças.

Grace como sempre, estava junto com Reginald, ela se aproximou assim que ele saiu, para chamar as crianças para ir ao quarto.

-- Vão se limpar primeiro, depois vamos dormir.

Grace falou, enquanto colocava as mãos nas costas de ambos, os trazendo reconforto.

Reginald sempre foi rígido, e muito exigente, então não se devia esperar que ele iria deixar para trás um descuido dos adolescentes.

Quando a garota terminou de se banhar, ela parou na frente do espelho do banheiro, e se olhou.
As mechas de seu cabelo estavam molhadas, e sua respiração estava longa e, intensa.
E em poucos segundos, lágrimas caírem sobre suas bochechas, ela respirou fundo, e jogou água em seu rosto, se acalmando aos poucos.

Assim que ela saiu do banheiro, seus passos eram frenéticos e, apertados, até chegar em seu quarto.

E antes de chegar em seu quarto, a mesma foi parada por Cinco, que andava em direção ao banheiro.
Quando a garota o viu, seus olhos arregalaram, pois o garoto veria seu estado, e isso fez com que ela ficasse envergonhada e que, por um segundo parasse de frente para ele, estática, enquanto o mesmo à olhava confuso, e sereno.

Sem que ninguém saiba, o coração de Cinco apertou ao ver o rosto dela um pouco inchado, e avermelhado, e com seus olhos vermelhos, por ter acabado de chorar.

Cinco separou seus lábios, abrindo sua boca.
Por mais que Cinco estivesse sendo estúpido por estar sentindo algo que achava horrível, nesse momento ele parou, e quase sem pensar iria perguntar se ela estava bem, mas nada saiu de suas cordas vocais.

S/n por sua vez, desviou dele, apressando seus passos mais uma vez para seu quarto, completamente envergonhada.

Assim que ela chegou em seu quarto, fechou a porta do mesmo, e se deitou na cama, se cobrindo com sua coberta e, desabou em prantos, molhando sua cocha com suas lágrimas.
É realmente horrível ouvir a pessoa que você faz quase de tudo para que ela sinta orgulho de você, dizendo que estava desapontada por um pequeno erro, que nesse exato momento era enorme para ela.

Esse erro vai ser tão irrelevante no futuro para ela, mas nesse momento está sendo horrível para ela.

Assim que sua respiração se acalmou, o corpo da mesma se pesou contra o colchão, e então, ela caiu em um sono profundo, e obrigatório, por seus olhos já estarem pesados de tanto chorar, os fazendo arder.

Assim que sua respiração se acalmou, o corpo da mesma se pesou contra o colchão, e então, ela caiu em um sono profundo, e obrigatório, por seus olhos já estarem pesados de tanto chorar, os fazendo arder

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❛𝗢 𝗣𝗢𝗦 𝗔𝗣𝗢𝗖𝗔𝗟𝗜𝗣𝗧𝗜𝗖𝗢❜ 𝖼𝗂𝗇𝖼𝗈 𝗁𝖺𝗋𝗀𝗋𝖾𝖾𝗏𝖾𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora