Capìtulo 2

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Que o jogo comece.

Alice P.O.V's

Acordei trancada no quarto da mamãe. Estava tudo normal e eu tive uma pequena esperança de que tudo aquilo tivesse sido um sonho, mas quando tentei abrir a porta estava trancada e ouvi uma risada. Não era uma risada calorosa e divertida. Era um riso frio e sem emoção, o que me assustou.
Quando ele falou, era uma voz aguda e firme com um sotaque bem marcado.

-Só vou deixar você sair se você for obediente.-

-O que quer que eu faça?- Tentei passar confiança, mas fiquei parecendo uma criança assustada. Nada confiante.

-Tem uma venda preta em cima da mesa de cabeceira. Pegue-a e coloque nos olhos, aì eu te tiro do quarto.

-Por que não quer que eu te veja?-

-Não quero quero que você faça perguntas Alice-

Ele sabe meu nome? Como?!
Fiz o que ele mandou.

-Pronto.-

Ouvi a porta abrir e alguèm andar em minha direção. Um puxão forte em meu braço me fez perceber que não poderia lutar contra aquele cara.
Descemos as escadas e ele me colocou no sofá. Foi em direção á porta e eu ouvi o barulho da fechadura. Ele sentou ao meu lado e dormiu.

Tirei a venda, e fui lentamente e em silêncio atè a porta sem olhar para trás. Abri a porta e desatei a correr.

Corri, corri atè ficar sem fôlego, mas quando ouvi aquela risada fria soube que estava perdida.

Psicopata P.O.V's

Coloquei Alice no sofá, queria tê-la a minha vista. Não poderia arriscar uma fuga. Não agora.
Mas uma parte de mim queria que ela corresse e se escondesse. Adoro caçar, me sentir poderoso perante a presa prestes a morrer.

Acordei com o rangido da porta, abri os olhos e a garota tinha ido e deixado a venda para trás.
Quando consegui alcançá-la, ela estava em local afastado da cidade ótimo ninguèm podia ajudá-la. Tive que rir, ela parou e olhou para trás. Ela estava cansada, mas ainda assim era linda.

Alice continuou a correr, saiu da minha vista e se escondeu. Ela não sabe que prazer eu tenho quando a vìtima faz isso.

-Você está com medo Alice?- gritei.

-Se eu fosse você, eu teria medo de mim. Sei que você leu o cartaz do homem que fugiu do Asylum Bradford. Você está tendo a honra de ser a vìtima desse cara.-

Ouvi um gemido. Achei.
Fui atè a rocha e lá estava ela, ela gritou quando a encontrei. Peguei-a pela cintura e joguei-a por cima do meu ombro. Tomando cuidado para ela não ver meu rosto, levei ela de volta para sua casa e coloquei a venda nela. Eu não podia deixar uma garota tão linda, ver uma face tão despresìvel...

The angel & the devilOnde histórias criam vida. Descubra agora