The Wrong For Me -Take Thinny (SPIN OFF)

Capítulo 18

Theo

Resmungo enquanto as mãos suaves de Gina tocam meu peito, sei que ela apenas por seu toque, mas devem ser 3:00 da manhã, não sei se tenho forças para levantar e ir comprar alguma coisa que ela está com desejo, então prefiro fingir que estou dormindo.

-Theo... -Abro um pouco os olhos, mas sinto que algo está errado. -Theo eu estou sangrando.

-O que? -Pergunto ainda com a voz rouca.

-Sangue... -Ela diz e arranca o lençol de cima do corpo. -Isso é muito sangue.

Me assusto com a quantidade de sangue, é muito, o bastante para cobrir a cama inteira praticamente, ela geme um pouco e parece ser de dor, seguro seu rosto vendo-o pálido o bastante para me dar medo.

-Se acalme ok? Vou buscar ajuda. -Me levanto da cama e saio do quarto sem me importar com a cueca preta que estou vestindo.

Ando pelo corredor e vou direto ao quarto de Draco, não estava na condição de dirigir, minha perna também tem sangue, muito sangue, sangue que está saindo da minha mulher, que está simplesmente grávida.

-Draco? -O chamo enquanto bato na porta, mas ninguém abre. Draco? -O chamo novamente e ele não atende. -Draco porra. -Coloco os ouvidos na porta, mas tem isolamento acústico, impossível de ouvir algo aí dentro. -Draco. -Soco a porta com força e ninguém atende novamente.

Tomo uma medida desesperada, abro a porta e entro, incrivelmente ele está deitado na cama, é estranho, quase derrubei a porta e ele parece dormir tranquilamente. Hermione também dorme, ela virada para um lado e ele para o outro, me aproximo da cama estranhando mais ainda aquilo.

-Ei, cara. -Chamo e balanço o corpo de Draco que se vira totalmente revelando uma grande quantidade de sangue. -Draco? -Descubro seu corpo e vejo os diversos tiros por toda a parte. -Hermione. -Chamo e quando tira a coberta ela também está assim.

Eles estão mortos?

Corro para fora do quarto e bato no de Ronald que é na frente, entro em seguida sem me importar se ele está em um momento intimo ou não, mas encontro mais um corpo, o dele perto do banheiro e o de Mary na cama, eles estão cheios de tiros também, saio do quarto e corro agora para o meu quarto.

Meu coração está saindo por minha boca, meus amigos estão mortos, não sei se Gina está bem e preciso ver isso agora, passo pela porta e vejo ela também deitada e coberta.

-Não pode ser. -Falo e tiro o cobertor de seu corpo. -Gina, não. -Choro desesperadamente quando vejo seu corpo coberto de tiros. -Gina, fala comigo. -Dou algumas batidas em seu rosto, ela não pode ter morrido, não, não pode. -Gina, por favor... não me deixa. -Peço enquanto a abraço. -Eu não vou mais conseguir seguir sem você, por favor.

Chamo seu nome diversas vezes, fecho os olhos com força e não consigo mais me manter da forma que estou, me afundo no colchão quando sinto uma mão segurar meus ombros, me viro para trás e um grande clarão me atinge.

-Theo? -Ouço a voz de Gina a abro os olhos. -Theo? Tudo bem?

Olho em volta, examino cada canto, vaso, pintura ou coisa que remeta nosso quarto, vejo Gina me olhar preocupada, suas mãos apoiadas em meu rosto, sei que está assustada e analiso cada parte de sua, o cabelo ruivo despenteado por acordar de surpresa, respiração ofegante, rosto sem maquiagem, lábios desenhados, rosto corado, sardas por toda parte dele, algumas se arriscam e descem até seus seios.

Ela é perfeita.

É a minha esposa.

-Me responde. -Pede e eu trago seu rosto para um beijo.