CAPITULO III

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SEDE DA BIG HIT ENTERTAINMENT

Dia da mudança, 14h06min

"Estamos a postos."

"Fique despreocupado, Jimin!"

"Vai dar tudo certo." – Li a mensagem de Kwon, guardei o celular no bolso da calça e me virei para RM que me chamava pela milésima vez.

– Jimin. Ei, cara, pega aquela caixa ali. Não, mais embaixo. Está! – Fui à direção da caixa, era pequena, mas muito pesada, e a entreguei para ele.

– O que tem nessa coisa? Titânio?!

Sendo sincero, eu não duvidaria muito; dentro daquela empresa tinham coisas quais nunca havia imaginado ver. Agorinha mesmo, por exemplo, vi um dos managers empacotarem (por incrível que pareça) uma estatua que parecia ter uns 100 anos. Quem sabe não pertencesse ao D'rock.

"Talvez seja para decoração... Mas quem colocaria aquela coisa milenar na nova sede? Eu mandaria direto para um museu, ou quem sabe um lixão."

Como podem ver, nunca fui ligado a arte de esculturas, ou seja lá como aquilo se chamava.

– Com quem estava conversando? – Perguntou Namjoon um pouco depois de um longo suspiro cansado.

O Hyung poderia estar nervoso até – com a pressão da mudança tudo estava o enlouquecendo – e não seria para menos, mas inconscientemente me deixava ainda mais cismado, não era apenas com a mudança que me preocupava, de certa maneira, em outra definição de ponto de vista, a mudança em si era algum pequeno diante da minha real preocupação: um possível atentado.

– Suga. – respondi – Ele disse para te lembrar de esperá-lo na nova sede e não se esquecer de colocar as coisas dele no caminhão. Ah! Nas palavras dele "se por acaso enfiarem meu som debaixo de alguma coisa será eu quem ira arrancar a pele de quem quer que for o desgraçado" e isso inclui você, hyung.

– É. Ele me disse a mesma coisa. – Namjoon riu e pegou mais uma caixa. – Então acho que vou enfiar aquele som debaixo de alguma coisa logo antes que o caminhão encha. Vamos!

– Ele vai te matar, isso sim! – Fingi uma falsa cara de censura e o repreendi.

O Kim riu do outro lado e imitou um corte na garganta.

Depois de um tempo conversado o hyung me puxou para frente da Big Hit onde estava o mar de funcionários, staffs, carregadores levando as caixas maiores – os materiais dos shows (caixas de som, refletores, painéis, etc.) – para dentro dos caminhões de mudança enquanto alguns funcionários ajudavam com carrinhos a transportarem as caixas menores. Montanhas e pilhas de caixas de diferentes tamanhos e em diferentes lugares consumiam o pátio, carros estacionados do outro lado da aglomeração bagunçada e mais a frente os grupos trazendo suas malas para colocaram no porta-malas dos seus carros.

Ajudei Namjoon a levar algumas diversidades de caixas para os dois primeiros caminhões que haviam demorado por conta do transito, sendo franco, o transito parado era proposital. Tínhamos sorte por termos amigos hackers fieis a nós, sem eles a pessoa por trás disso tudo já teria atacado. Na construção vizinha a patrulha de cinquenta soldados permanecia em alerta a qualquer movimento estranho, quero dizer, movimentos estranhos que sejam anormais numa confusão como essa.

JungKook e Jin vieram nos ajudar depois de uns 15 minutos. Quando menos (corrigindo: mais) esperávamos terminamos a primeira montanha de carga e nos deparamos com um caminhão pela metade – nele caberia mais uma. 

Passava das três quando vi, ao longe, um homem vestido a caros neutras passando sorrateiramente, quase despercebido, no meio dos demais funcionários que nunca vi e definitivamente não era um novo staff (a empresa achou melhor não contratar mais nenhum até a chegada na nova empresa) os que estavam ali eram apenas enviados de outras empresas para ajudarem. Mesmo tendo o uniforme casual de funcionário da Big Hit e o cartão onde o identificava no pescoço, contudo ainda assim era o anormal prevenido.

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⏰ Última atualização: Nov 18 ⏰

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