ºCapítulo 15º

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Não há como me mostrar que não adianta tentar
Eu fico confortável, e estive em silêncio por tempo demais
Estive quieto por tempo demais
(Silence, Marshmello)

ºCrystalº

    Eu e Newt permanecemos ali, agarrados à existência um do outro até que a noite chegasse.
     — Nós deveríamos voltar, a fogueira deve estar começando. — o loiro em meus braços fala e eu apenas concordo.
    Nos afastamos e levantamos, seguindo em direção à clareira.
    Chegando lá vimos várias pessoas próximas a área que prepararam para a fogueira.
    É bem maior do que da primeira vez.
    Da última vez.
    — Mãe! — Chuck chega ofegante. — Estávamos esperando por você.
    — Desculpe o atraso, eu e o loirinho aqui precisávamos conversar. — disse, e o garoto à minha frente assentiu me puxando com ele para perto dos outros.
    Vejo Newt se sentar ao lado de Thomas em um dos troncos espalhados em formato circular à nossa volta.
    Alby se posiciona ao meu lado e se põe a falar:
    — Todos vocês já devem ter ouvido falar de Crystal, a garota que compôs os sete, os sete pioneiros. Por três anos achei que ela estivesse morta, quais eram as chances de alguém sobreviver uma noite no labirinto, quem dirá três anos? Era impossível, mas ela está aqui, porque essa garota é uma guerreira. E todos os dias, a cada fôlego, prova que até o impossível é possível para ela. — assim que ele acaba sua fala, a aclamação toma conta do lugar.
    Me é entregue uma enorme tocha, um pouco mais elaborada do que a que fizemos para a primeira fogueira, mas sou novamente eu a jogá-la no conjunto, também consideravelmente maior de madeira, palha e folhas secas.
    É satisfatório ver as chamas tomarem conta, consumindo tudo em seu caminho e tornando aquela pilha de combustível uma grande fonte de luz e calor.
    Sou novamente aplaudida e então todos se dispersam, alguns indo até uma mesa que caçarola mantém abastecida, outros se juntando para conversar.
    Meu irmão está com alguns outros garotos, parecendo bem concentrado.
    Já Gally pega um galho e começa a demarcar algo no chão de terra, também com garotos ao seu redor.
    Chuck, Newt e Thomas se sentam juntos, conversando e bebendo algo que não reconheço.
    Sigo até lá, assim que me vêem abrem espaço para que eu me sente no meio, e é o que faço.
    — Eai gente. — falo.
    — Eai — eles responderam em uníssono.
    — O que é isso que você está tomando? — aponto para o copo de Newt.
    — O Gally quem criou, quer experimentar? — o loiro me entrega o copo.
    Observo o líquido amarelado ele exala um cheiro forte, acho que isso pode derrubar uma pessoa dependendo de o quanto ela tomar, enfim, isso não me é um problema, estou acostumada com a água de fontes questionáveis do labirinto.
    Viro um gole, e sinto o líquido queimar em minha garganta, o gosto não é ruim, só é bem forte, mas para ser sincera eu gostei.
    — Onde eu arranjo um desses? — pergunto a Newt devolvendo o copo.
    — Eu pego um para você. — Thomas diz ao meu lado.
    — Ah! Obrigada Thomas. — respondo e vejo o garoto levantar, indo em direção a caçarola.
    Chuck ocupa o lugar onde o garoto de cabelos castanhos estava um segundo antes.
    — Canta mãe? — ele pede com a voz em um tom de animação.
    — Cantar? Eu não canto nada a um bom tempo. — explico.
    — Não importa, você cantou da primeira vez, nada mais justo do que cantar agora. — dessa vez é Newt que fala.
    — Galera! Galera! Atenção aqui, a C vai cantar. — Chuck fala alto, chamando a atenção para mim, quase puxo ele para o chão, mas todos já estavam olhando atentos, esperando que eu começasse.
    Então, timidamente, eu inicio uma música muito conhecida por mim:

    Em algum lugar, acima do arco-íris, bem no alto
    Há uma terra que eu ouvi uma vez em uma canção de ninar
    Em algum lugar, acima do arco-íris, os céus são azuis
    E os sonhos que você se atreve a sonhar
    Realmente tornam-se realidade

    Algum dia eu desejarei chegar à uma estrela
    E acordarei onde as nuvens estarão bem atrás de mim
    Onde os problemas derretem-se como balas de limão
    Bem acima dos topos das chaminés
    É onde você me encontrará

    Em algum lugar, acima do arco-íris, pássaros azuis voam
    Pássaros voam acima do arco-íris
    Porque então, oh, porquê eu não posso?
    Se pequenos pássaros felizes voam
    Além do arco-íris
    Porque, oh, porque eu não posso?
    (Somewhere over the rainbow, Judy
     Garland)

     Assim que minha voz para de ecoar aplausos explodem por toda a minha volta.
    Acho que não perdi a prática.

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Oiê gente!

Capítulo curtinho para aquecer o coração, skskks.

Sei que não estou atualizando muito, estou sem idéias do que escrever, e não quero pular muito tempo nem escrever capítulos chatos para vocês, então me desculpem se eu demorar a atualizar.

Enfim, apartir de agora o Chuck terá uma história melhor desenvolvida, já que não se falou muito dele na fic até agora.

*Completando aqui algo que esqueci de dizer quando postei o capítulo mas OBG PELOS 5K!!!

Vocês não fazem idéia de o quão feliz eu estou em bater essa meta, essa fic ainda tem muita estrada pela frente, então aguardem que ainda vem muita coisa por ai sksk <3*

Bom, como sempre;

Se puderem votar, comentar e compartilhar me ajuda muito.

Beijos, Annie! ☾︎⁂

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𝐀 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐚𝐛𝐢𝐫𝐢𝐧𝐭𝐨 - 𝑂 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑙𝑎𝑏𝑖𝑟𝑖𝑛𝑡𝑜 Onde histórias criam vida. Descubra agora