THE HOPE • Rick Grimes

26. RUINAS DE UM LAR SEGURO

Oiii pessoal, devo muitas explicações para vocês, sei que não apareço aqui faz um tempo, mas esse fim de ano foi muito agitado, um familiar meu faleceu e eu fiquei sem ânimo algum para escrever, demorou um bom tempo até que consegui somente agora, peço desculpas pela demora, sei que é chato esperar tanto tempo, mas foi necessário.
A um tempo atrás comentei que haveria uma quebra de tempo na fanfic, estou fazendo-a aos poucos para não me perder e nem deixar vcs perdidos rsrs
Espero que ainda gostem e ainda sintam vontade de ler essa fanfic. Bom, decidi reformar uma outra fanfic arquivada, e daqui alguns dias vou posta-la novamente aqui nesse perfil aos poucos, acho que é isso, me desculpem mesmo pela demora!
Beijos Lary

" Oh minha bela mãe, ela me disse filho, você irá longe na vida, se fizer isso certo amará o lugar onde vai estar, apenas saiba, onde quer que vá você sempre poderá voltar para casa. O meu pai irrefutável ele me disse, filho as vezes pode parecer escuro, mas a falta de luz é uma parte necessária, só saiba que você nunca estará sozinho, sempre poderá voltar para casa. "

93 Million Miles

Canção de: Jason Mraz

*Rick|Grimes

Sempre odiei encrencas, mas sem ao menos perceber eu me enfiava nelas, em Alexandria não foi diferente, quanto menos eu tentava me envolver nos assuntos da comunidade, mais preso dentro deles eu ficava e eu sabia muito bem o quanto isso era prejudicial para as pessoas que dependiam de mim.
Naquela tarde quando sai sozinho para a reunião, pouco depois de Hope deixar Judith e Carl em segurança, antes mesmo de chegar ao meu destino notei que algo estava errado, muito errado, haviam mortos, e eles estavam dentro dos nossos muros, a primeira coisa que fiz foi checar os portões e notar que eles estavam abertos, havia tanta irresponsábilidade naquela liderança, algo impossível de não se envolver, todos estavam tão preocupados com a reunião, estavam tão preocupados em provar que eu era errado, que falharam mais uma vez, perdi muito tempo checando a comunidade toda, perdi mais tempo ainda tentando conter minha irá ao ver dois moradores mortos, três no total, três errantes dentro do nosso lar, e duas pessoas , dois de nós mortos pela irresponsabilidade de uma liderança fraca e falha.
Joguei os corpos para fora, mas fiz questão de deixar um deles, acabei arrastando o último comigo para a reunião, de longe avistei uma fogueira no local, muitas pessoas em sua volta, meus amigos e alguns moradores, arrastei o errante morto comigo, e com raiva o joguei no meio da roda, Deanna me olhou horrorizada, como sempre chocada com todos os meus atos, mas aquela era a melhor forma de ela entender oque eu queria para Alexandria, segurança e crescimento, tudo oque não acontecia com ela no comando.

- Não tinha guardas no portão, ele estava aberto! - Gritei enquanto todos me olhavam e Spencer no mesmo instante me respondeu, percebi que a missão era dele já que a sua mãe o olhou assustada.
- Eu pedi para o Padre fechar! - Gritou.

- Eu não trouxe isso aqui, acabou entrando sozinho, sempre farão isso, os mortos e os vivos, principalmente os vivos, sabe porque?
- Fiz uma pausa enquanto olhava para todos.
- Porque nós estamos aqui, e os que estão lá fora vão achar a gente, vão caçar a gente, vão tentar usar a gente, e quando não conseguirem oque querem, eles vão matar a gente... Mas eu não vou deixar isso acontecer, vamos matar eles primeiro, vamos sobreviver e eu vou mostrar como...
- Olhei para Deanna, ela ainda estava com a mesma expressão de sempre assustada, não passava confiança a ninguém, ninguém a temia, ela era uma líder fraca, e eu precisava a ensinar a ser forte.

- Fiquei pensando, quantos de vocês eu vou ter que matar para salvar as suas vidas? Eu não quero fazer isso, eu não vou, porque vocês vão ter que mudar, eu não me arrependo de nada doque eu disse ontem, eu me arrependo de não ter dito antes, vocês não estão prontos, mas terão que ficar agora porque um dia a sorte acaba, e eu não quero ficar parado assistindo essa comunidade definhar.
- As pessoas de Alexandria me olhavam perprexos, mas não me preocupei com aqueles olhares, olhei cada pessoa daquele lugar e vi meus amigos orgulhosos de mim, parei para observar Hope sorrir, naquele instante eu sabia que havia feito a coisa certa, não importava se eu tivesse errado ontem, eu estava tendo a chance, a grande chance de consertar, e mesmo que todo o mundo estivesse contra mim, ainda sim eu sabia que a teria ao meu favor, sempre. Aquilo trazia alívio para a minha alma e paz para o meu coração, mesmo que tudo estivesse perdido, ainda sim eu tinha para onde voltar, eu tinha para quem voltar, algo dentro de mim sabia que ela sempre estaria ali.