The Prince Without Limitations

25 5 15
                                    

"Chegou a hora de me libertar, isso só depende de mim, se me dedicar vou ficar no topo do mundo.
Onde verei tudo bem de perto, quase o céu poder tocar." (Barbie)

⚔️
 


  JUNG HOSEOK POV.

Para qualquer pessoa acostumada com contos de fadas, Princesas são delicadas, indefesas, odiadas pela madrasta, até envenenadas ou enfeitiçadas, para no final serem salvas pelo Príncipe.

Eu, Jung Hoseok, Principe e futuro Rei, acho isso totalmente estúpido, não preciso ficar salvando Princesas indefesas coisa nenhuma, elas precisam aprender a se livrar sozinha das enrascadas em que se metem, para assim serem boas e responsáveis Rainhas no futuro.

E mesmo que deteste clichê, minha família parece viver em torno dele desde sempre. Tudo começou no momento em que minha mãe conheceu meu pai, ainda eram crianças, e desde então sempre foram inseparáveis e da bela amizade surgiu o amor, se casaram assim que atingiram a maior idade, e alguns anos depois meu pai veio a se tornar Rei, após meus avós falecerem da gripe espanhola que assolou todos os reinos naquela época.

Apesar dessa sequência de fatos, papai conta que no começo foi complicado, a morte foi inesperada e ele ainda não havia recebido todas as aulas de preparo, nem sequer tinha um braço direito até aquele momento, teve que cair e quebrar a cara varias vezes até realmente se tornar o bom Rei que é hoje, sendo respeitado e adorado por todos os seus súditos.

Mamãe sempre esteve ali com ele, o apoiando, dando broncas, conselhos e governando tudo ao seu lado. O povo a amava, todo seu cuidado e carinho os conquistou rapidamente, sempre tentando ajudar os mais necessitados, ela amava visitar os hospitais e ver os rostinhos felizes das crianças por estarem conhecendo e sendo presenteados pela sua Rainha.

Sete anos após o início do reinado do meu pai, eles descobriram que estavam esperando um bebê, mas não puderam sentir alegria por muito tempo.

A felicidade logo foi substituída por preocupação e incertezas quando após algumas consultas com o curandeiro e o parteiro real descobrirem que a gravidez era de risco e que deveriam ter todo o cuidado possível, pois a Rainha não poderia fazer esforços, e muito menos se estressar.

Mas, acho que o momento mais angustiante para papai, foi quando no meio do parto teve que decidir entre seu herdeiro, fruto de todo amor e respeito que tinham um pelo outro, ou sua esposa, aquela que não lhe completava mas lhe transbordava, que o amou e o ensinou a amar.

Mesmo desorientado e com o coração doendo como se o tivessem apunhalado, ele não precisou pensar muito, tinha consciência de que não teria mais aquela com quem compartilhou metade da vida e que amou a cada microsegundo, mas entendeu que se culparia para sempre caso deixasse de escolher o bem mais precioso dos dois, assim como Jasmim nunca o perdoaria por deixar o seu bebê morrer.

Nos dois primeiros dias do meu nascimento, papai não conseguia ficar próximo a mim sem desabar em lagrimas, afinal, eu sou a copia masculina da minha mãe, os mesmo olhos, o mesmo nariz e o identifico sorriso que lembra um coração. Mas os empregados me contaram que no momento que ouviu meu choro de bebê enquanto passava em frente ao meu quarto, tudo em que ele conseguiu pensar na época foi que tinha que cuidar de mim, que nunca poderia me perder de vista.

Fez a promessa que cumpre até hoje de eternamente me cuidar, guiar e amar, sempre deixou claro querer saber cada evolução que fosse da minha vida, porque para ele era inaceitável não estar presente em cada momento da minha vida, desde o choro, até os primeiros passos, palavras, e as primeiras crises asmáticas.

REIGN - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora