The New Umbrella

O começo de um espetáculo

Era manhã por volta de umas nove horas quando Isabelle caminhava pela praça, carregando em sua mão uma sacola do StarBucks, com dois cafés de expresso e duas rosquinhas. Era o lanche perfeito para dois adolescentes.

Em um banco próximo izzy se senta perto de um chafariz, que respingava gotas em em sua calça jeans rasgada. Izzy iria se encontrar com Robert naquela manhã, mas após olhar o celular viu que seu amigo estava atrasado, então decidiu ir caminhando pela praça comendo a sua rosquinha granulada.

Enquanto anda ela percebe um pequeno grupo de pessoas envolta de um estabelecimento olhando o noticiário que passava em uma pequena TV no local.
Querendo saber o que de interessante atraia aquelas pessoas, ela também se aproxima.

O noticiário era sobre um roubo que ocorreu em uma loja de conveniência naquela manhã, os envolvidos fugiram, mas as câmeras de segurança conseguiram pegar os rostos de alguns dos criminosos.

Em seguida apareceu na tela as imagens da câmeras, a imagem não era muito boa, mas apesar disso Isabelle reconheceu uns dos rostos, o rosto que ela seria capaz de reconhecer em qualquer lugar.

Um menino alto, magro, usando uma camisa social e gravata desfeita e os cabelos bagunçados. Izzy sentiu como se tivesse levado um tiro, ela começou a se afastar atordoada, os copos e rosquinhas caíram de suas mãos. Aquele era Robert, seu amigo.

Ela não conseguia acreditar, ela pega o celular e tenta ligar para o amigo de novo, mas ele não atende. Ela entra no aplicativo de mensagem onde dava para ver a  localização das pessoas e olha onde a localização de Robert mostrava.

Ela viu que ele estava em um local fora da cidade.

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Algumas horas antes no nascer do sol...

Os primeiros raios de sol adentraram o galpão iluminando o local, mas ainda não era possível identificar a figura que entrava pelo portão.

Somente quando ela dá mais alguns passos parando diante um raio de sol é que os irmãos a reconhecem.

  — Lila?!! — exclamam os irmão em uníssono surpresos.

  — Em carne e osso — ela responde com um sorriso sarcástico — Ué porquê surpresos?

   — Como você consegui... — começa Cinco mas é interrompido.

   — Me tornei gestora? — Lila fala — Bom, não é da sua conta. Agora — ela fala tirando uma arma da bolsa, ainda sorrindo — E se quiserem continuar vivos, é melhor saírem daqui

  — Calma vamos só conversar — Luther fala se aproximando e colocando a mão na frente da arma e a abaixando — Abaixa a arma.

Lila abaixa a arma e vai até a um sofar velho rodeado por caixas de pizza e garrafas de cervejas. Sentando-se com as pernas cruzadas, ela então pergunta

  — Que mundo pequeno não?! Parece que estamos destinados a nos encontrar.

  — Sorte nossa — fala Alisson — Por que você está envolvida com aquelas crianças?

  — Eu só estou as testando — fala dando de ombros.

  — Elas são apenas crianças! Por que você precisaria testa-las?

  — Bom acho que vocês já estão querendo saber demais — Lila sorri e então aciona a maleta — Addio.

  — Mas que perda de tempo — fala Cinco impaciente — Devíamos tê-la segurando quando tivemos chance.