A História dos Irmãos Bulkan

6 - A segunda visita

Depois de algum tempo, os dois irmãos chegam lá voando com suas asas de dragão.
"Você acha que ele ainda tá aqui mano?" pergunta Ana.
"Acho que sim, maninha", diz Izaque.
Então os irmãos entram dentro do buraco.
Eles andam um pouco e encontram o homem da outra vez.
Ele está de costas e escuta os passos da dupla.
O homem se vira rapidamente, dizendo com raiva, "Dragões aqui? Espera, eu conheço essa espada! Você é o garoto que roubou ela!"
Ele pega um machado e um escudo de ferro e vai para perto dos dois.
"Vou te proteger mano!" diz Ana, que então sopra fogo pela sua boca.
O homem nota o fogo e se defende com o escudo de ferro.
"Vai, mano, eu vou distrair ele", diz Ana para Izaque.
"Ok maninha", diz Izaque.

O garoto corre para outro lugar para tentar fugir do homem.
Ana sopra fogo no homem, então ela pega seu machado e vai atrás do homem.
Izaque que está em outro lugar, pega algo de dentro de sua mochila e se prepara.
Ele então corre para o lugar onde Ana estava lutando com o homem e grita, "Fica longe, maninha!"
Ana se afasta e Izaque atira uma grande bola roxa estranha no homem.
Ele fica preso em algum tipo de escudo dimensional.
"Essa luva é muito boa", diz Izaque olhando para ela.
O homem acerta algo que soa como vidro, dizendo, "Me tirem daqui seus pestinhas!"

"Wow", diz Ana, surpresa.
Então ela pergunta, "Você fez isso mano?"
"É, eu pensei em algo pra afastar ele e essa coisa apareceu", responde Izaque.
"Então, o que a gente faz agora maninha? Foge e solta ele?" pergunta Izaque.
"Não tenho certeza mano, ele pode voltar", diz Ana, que depois disso olha para o homem.
"Vou achar um lugar pra gente deixar ele, maninha", diz Izaque.
"Mas primeiro... Qual seu nome?" pergunta Izaque para o homem.
O homem suspira, percebendo que ele não tem escolha, ele responde, "Meu nome é Fred Bulkan..."
Izaque pensa um pouco e então pergunta, "Por que tá espionando nossa família?"
"Porque sou fascinado pela família Winston...
Toda a sua história... Cultura, as coisas que eles faziam", responde Fred.
"Como assim?" pergunta Ana, curiosa.
Fred então responde, "Tipo... Começou quando eu tinha onze, eu fui viajar com meu pai.
Eu viajei por muitas vilas e conheci várias pessoas, mas nenhuma família me fascinou mais do que a sua".
"Vocês podem ficar com a espada, eu não vou mais perseguir vocês", diz Fred olhando para baixo, um pouco triste.

Ana apoia o machado no ombro e pensa um pouco.
"Vocês vivem com sua mãe né?" pergunta Fred.
"Sim... Por que?" pergunta Izaque um pouco assustado.
Então Fred diz, "Então tomem conta dela e protejam ela".
"Por que você tem tanto interesse, afinal?" pergunta Ana, curiosa.
"Eu não sei... Eu gosto de procurar e registrar coisas, como um livro que eu li uma vez.
O livro dizia, 'Esse é um livro para mostrar e registrar a grandeza e a coragem desses bravos guerreiros, a história e o legado deles deve ser mantido e lembrado para sempre'", responde Fred.
"Espera... Por que você atacou a gente?" pergunta Ana.
"Por que eu pensei que vocês eram simples pestinhas tentando roubar minhas coisas...
Eu não sabia que vocês eram da família que eu tava pesquisando sobre", responde Fred.
"Então... Vocês vão me soltar?" pergunta Fred.
"É, eu acho que ele não é mais uma ameaça, maninha", responde Izaque olhando para Ana.
Então Izaque estala seus dois dedos usando sua Manopla do Infinito e solta Fred do escudo dimensional.
Ele volta a fazer suas coisas em sua mesa, pesquisando.
Então, vamos lá, maninha", diz Izaque.
"Ok mano", diz Ana.

Izaque e Ana voltam para casa voando com suas asas de dragão.
"Foi legal ficar amigo de ambos maninha, o dragão, e o homem", diz Izaque.
Então Ana pergunta, "Você não suspeitou daquele cara perguntar da nossa mãe, mano?"
"Hmm, não maninha, eu acho que eu suspeitaria se ele perguntasse 'Vocês vivem sozinhos?'", responde Izaque.
"Ele conhece nossa mãe, mano", diz Ana.
"Acho que eu suspeitei um pouco, mas que mal ele pode nos fazer?
Se ele quer registrar nossa família, não faria sentido ele nos machucar, maninha", pergunta Izaque.
"Ele disse que ele não nos reconheceu de primeira, mano", diz Ana.
Então Izaque pergunta, "E o que tem, maninha?"
"Eu não sei, eu sinto que a gente já conhece ele, mano", responde Ana.
"Não tenho certeza, ele não é da nossa família, então acho que isso é difícil", diz Izaque.
"Hmm..." diz Ana, pensativa.
Então os dois irmãos começam a andar para casa.