Depois de muito tempo, eles chegam em casa e batem na porta.
"Ei, vocês chega-" diz a mãe assustada, que interrompe sua fala, "Oh meu Deus", diz a mãe, surpresa com a espada nas mãos do garoto.
"O que vocês dois encontraram?" pergunta a mãe, que se chama Rosa Bulkan, "A espada do vovô", responde Izaque.
Então a mãe diz, "Essa espada tava escondida por anos, e é uma relíquia, mas foi destinada a ser sua meu filho, guarde ela bem e cuide dela, você merece, use ela com sabedoria Izaque".
"Bom, a gente passou por muita coisa pra encontrar essa espada escondida", diz Ana.
"Ah, e onde ela tava?" pergunta Rosa.
"Ela tava em uma masmorra que a gente encontrou, a gente teve que correr de um cara alto que parecia ser um stalker [1] da nossa família", responde Izaque.
Rosa fica um pouco triste ao ouvir o que Izaque disse, ela pensa em algo, os dois irmãos não sabem o motivo de sua tristeza.
"Meu Deus! Vocês dois tem que ser mais cuidadosos! E você Izaque, proteja sua irmã bem, e Ana, também proteja seu irmão", diz Rosa em um tom preocupado.
"Eu vou mãe, não se preocupa", diz Izaque, abraçando Ana.
"Eu também, hehe, ele me protegeu bem na masmorra", diz Ana, sorrindo.
Então os irmão entram na casa.
Izaque vai até seu quarto e pega um pano para limpar a espada empoeirada.
Ele coloca ela na bainha, colocando ela em um lugar escondido, então ele vai para fora, no quintal.
"O que acha da gente praticar mira com o arco e flecha do Papai?" pergunta Ana, sorrindo.
Então Izaque pergunta, "Como assim? Quem atira em quem?"
"A gente vai atirar em bonecos de palha, mano", responde Ana, sorrindo.
"Ok maninha", diz Izaque, um pouco triste.
"Você ainda tá preocupado com a coisa da espada, mano? Você parece tão triste", pergunta Ana, preocupada com seu irmão, ela abraça ele.
"Não sei, eu acho que eu só não tô acostumado a usa ela, talvez eu não esteja pronto para ela", responde Izaque.
"Oh, é claro, você tá pronto mano! E se você não estiver", Ana faz uma pose como se fosse um cavaleiro e então diz em uma voz grossa, "Eu vou treiná-lo, meu jovem, hehe", então ela ri um pouco.
"Hehe, ok, obrigado maninha", diz Izaque, começando a sorrir novamente e acariciando o cabelo de Ana.
Izaque vai até seu quarto, veste sua bainha, e então volta para o quintal.
Ana pega um pouco de palha e algumas roupas velhas para fazer o boneco, os irmãos fazem o boneco juntos.
Depois de algum tempo fazendo, eles tem um boneco de palha pronto.
"Então, quem vai primeiro, maninha?" pergunta Izaque.
"Você pode ir primeiro, mano", responde Ana.
Izaque então pega sua espada e acerta o lado direito da barriga do boneco, cortando ele um pouco.
"Cuidado pra não destruir ele todo, mano", diz Ana.
"Ok, eu não vô maninha", diz Izaque, que então ri.
Então Ana atira uma flecha mirando na cabeça do boneco e acerta ele.
"Eu acho que eu já treinei bastante batendo na cabeça de alguns com um rolo de massa", diz Izaque que então ri um pouco.
Então Ana diz, "Sério? O rolo de massa não podia cortar ele ao meio mano, hehe", e então sorri um pouco.
"É, hehe", diz Izaque, sorrindo de volta.
Depois de um tempo, Ana e Izaque saem para se aventurar novamente, Izaque deixa a espada em casa.
"Onde a gente vai dessa vez, mano?" pergunta Ana.
"Eu não sei, é sempre algum lugar novo, a gente sempre descobre algo novo, maninha", responde Izaque, sorrindo.
Eles continuam a andar, sempre atentos aos sons e barulhos ao redor deles, para não serem pegos de surpresa.
Então um som de alguém pisando em uma folha seca soa atrás deles.
"Você ouviu algo, mano?" pergunta Ana enquanto olha para trás rapidamente.
"Eu ouvi, maninha", diz Izaque, agitado e olhando para todo lado.
De repente uma voz grossa surge por trás deles gritando "Rrrraaaa!" e tenta pegar Ana.
Mas Ana rapidamente pula para frente e escapa das mãos do homem, ela e Izaque começam a correr.
Até que depois de muita perseguição, os dois irmãos conseguem confundir o homem e se escondem em um buraco.
Izaque nota que os passos do homem estão longe.
"Você acha que ele já foi, mano?" pergunta Ana, preocupada.
"Talvez, fique mais quieta por favor, maninha", responde Izaque, sussurrando, escutando os sons.
Izaque pega uma pedra e tenta jogar ela para longe de onde o buraco está.
Ele escuta o som da pedra caindo no chão na distância e nenhum som a mais.
"Eu vô dá uma olhada, fica aí embaixo maninha", diz Izaque, com isso ele coloca sua cabeça para fora do buraco para checar a área.
"Barra limpa, câmbio", diz Izaque, sorrindo um pouco.
Ana sai do buraco dizendo, "Hehe, eu acho que ele realmente sentiu falta da espada, câmbio".
"Eu concordo, câmbio", diz Izaque enquanto ri um pouco.
"Eu acho que a gente não devia ir pra casa ainda, ele pode nos seguir e descobrir onde a gente vive maninha", explica Izaque.
Então Ana retruca, "É, mas a mãe vai ficar preocupada, mano..."
"Eu levo a culpa, ele quer nossa cabeça, não da nossa mãe", diz Izaque.
"Ok, obrigada mano", responde Ana, que abraça Izaque.
Os dois irmãos começam a andar ao redor enquanto olham para os arredores para tentar avistar o homem.
Eles andam um pouco e não encontram nenhum sinal do homem.
"Bom, parece que ele se cansou da gente maninha", diz Izaque.
Ana responde aliviada, "Ah, tô feliz que a gente tá bem, mano".
"O que a gente faz agora maninha? Volta pra casa?" pergunta Izaque.
Então Ana responde, "Vamo sê cuidadoso e esperar que ele não veja a gente, mano".
"Boa, maninha", diz Izaque.
Eles começam a andar lentamente de volta para casa, está quase escuro.
Depois de algum tempo, eles chegam na porta da casa e batem nela.
"Você acha que a gente vai levar uma bronca mano?" pergunta Ana.
"Provavelmente maninha, por ficar fora até tão tarde.
Você não precisa falar nada maninha, deixa comigo", responde Izaque.
A mãe abre a porta dizendo, "Olá, meus queridos".
"Ei mãe, v-você acha que a gente ficou fora muito tarde?" pergunta Izaque, com medo de levar bronca.
"Sim, vocês ficaram, eu só quero saber o porquê", pergunta Rosa.
Izaque explica enquanto gagueja um pouco e com uma voz trêmula, "É que a gente teve um contratempo no caminho, mas nada que a gente não pudesse enfrentar".
"Ah sério? E o que vocês enfrentaram?" pergunta Rosa.
Então Izaque responde, tentando formular uma resposta plausível, "Hmm... Ana estava com medo de alguns ratinhos que correram atrás da gente".
"Sim, e Izaque, como sempre, me protegeu", diz Ana com um sorriso forçado, abraçando Izaque.
Então a mãe responde, "Ok, venha pra dentro, o jantar tá na mesa".
Os dois irmãos entram para dentro da casa, Rosa fecha a porta.
Rosa diz, "Sente pra comer, Ana, você também, Izaque".
"Ok, mãe", diz Izaque e Ana.
Ana se senta à mesa e Izaque também.
"Então, como estão as coisas por aqui, mãe?" pergunta Ana, sorrindo.
Rosa responde, "Elas estão boas, eu tô bem protegida aqui".
"E como tá a comida crianças?" pergunta Rosa.
Izaque responde dizendo, "Tá deliciosa como sempre mãe", que então sorri.
"Sim, tá muito boa, mãe, obrigada", diz Ana.
"De nada meus amores", diz Rosa, sorrindo.
Todos terminam de comer e vão para suas camas.
Ana e Izaque ainda estão acordados, tentando dormir enquanto olham para o teto, eles dormem na mesma cama.
"Ei maninha, você acha que ele vai correr atrás da gente de novo?" pergunta Izaque.
"Acho que sim... Mas se ele não pode pegar a espada, por que diabos ele ainda tá interessado nela mano?" pergunta Ana, que abraça Izaque.
"Eu não sei, talvez pra ficar com ela, ou vender ela, ou algum outro motivo mais profundo que a gente não sabe, mas o que eu quero é proteger a mamãe", responde Izaque, acariciando o cabelo de Ana.
Então Ana diz em um tom preocupado, "Pelo menos ele não sabe onde a gente tá maninho..."
Então eles dormem na noite silenciosa, abraçados.
Referências:
[1].
"Stalker é uma palavra inglesa que significa "perseguidor".
É aplicada a alguém que importuna de forma insistente e obsessiva uma outra pessoa que, em muitos casos, é uma celebridade. A perseguição persistente pode levar a ataques e agressões. [...]"A prática de espionar e perseguir alguém é denominada "stalking" (espreitar). O termo é usado desde a década de 1980 quando havia uma obstinada perseguição a celebridades. Em muitos países passou a ser considerado um crime dependendo do sentimento da vítima em relação ao stalker. Um exemplo de stalker é Stalker Sarah, uma jovem conhecida por tirar fotos com um grande número de pessoas famosas, e publicá-las na internet.
Fonte: Link no primeiro comentário
VOCÊ ESTÁ LENDO
A História dos Irmãos Bulkan
PertualanganEssa é uma história sobre dois irmãos aventureiros, duas crianças. Eles sempre vão em aventuras juntos pelo mundo medieval de fantasia, as vezes encontrando masmorras, tesouros, e criaturas exóticas. Os irmãos se chamam Ana Bulkan e Izaque Bulkan, e...