Capítulo 3.

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Obs: Conteúdo sexual, menores de 18 ou que não se sintam confortáveis com isso, aconselho não ler.

***

Era mais ou menos uma hora da manhã quando Sam acordou de um sono agitado. Ele não costumava ter pesadelos, não tinha porque ter, mas quando tinha sempre ficava sem sono depois.

Sam começou a se remexer na cama tentando achar uma boa posição para voltar a dormir, mas cada uma que ele tentava parecia mais desconfortável que a anterior. Então ele decidiu que um copo de água o ajudaria, ele levantou e desceu as escadas.

Sam passou pela sala sem nem olhar para Bucky, para não invadir a privacidade dele de alguma forma. Ele pegou o copo de água e bebeu, já iria voltar para sua cama quando ouviu um resmungo de Bucky, sua curiosidade falou mais alto e ele se aproximou do rapaz no sofá.

Sam percebeu que não tinha chance no mundo de Bucky estar confortável, e isso era visível em seu rosto que estava franzido.

— Bucky? — Sam chamou um pouco alto, o outro não devia estar em um sono pesado, já que acordou rápido e olhou confuso para Sam. — Levanta daí, vem dormir comigo. — Chamou.

— Não, aqui está bom. — Bucky disse voltando a fechar os olhos.

— Se não vier comigo, eu vou dar um jeito de me enfiar nesse sofá, não vai ser nada confortável. — Sam disse e Bucky tornou a abrir os olhos, ele encarou Sam por um segundo e suspirou, sabia que ele falava a verdade.

Bucky levantou e seguiu Sam para o quarto dele, eles deitaram um ao lado do outro, a cama tinha espaço para eles nem precisarem tocar um no outro.

— Viu?! Admita que é bem melhor. — Sam disse e Bucky revirou os olhos.

— É ótimo estar deitado na cama que você já trouxe metade da escola para dormir. — Comentou e Sam riu.

— Não tenha ciúmes, querido, você é meu preferido. — Brincou e Bucky não se segurou e riu junto.

Eles ficam deitados ali olhando para o teto, ambos conscientes demais da presença um do outro, quase como se seus corpos estivessem implorando para se aproximarem.

Conforme a madrugada foi chegando, o clima foi esfriando mais. Sam até que gostava, mas Bucky já não tanto. Ele costumava ficar com frio demais por qualquer coisa, no momento ele podia sentir seu corpo arrepiar vez ou outra por causa do frio. Sam percebeu que Bucky estava com frio quando o ouviu puxar o cobertor para mais perto do rosto.

— Você quer mais um cobertor? — Sam ofereceu.

— Não, estou bem. — Bucky disse, mesmo que não fosse verdade, ele não queria abusar mais ainda da hospitalidade de Sam.

Mas este não se importava em ajudar Bucky, então se aproximou e passou seu braço por cima do peito dele, que franziu a testa.

— O que está fazendo? — Bucky perguntou confuso.

— Meu corpo é bem quente, se você se aproximar não vai sentir tanto frio. — Sam disse, Bucky pensou em negar, mas ele estava realmente com frio. Então ele se aproximou de Sam, que o puxou para seu peito e o abraçou. — Cuidado para não se apaixonar por mim. — Sam disse e Bucky revirou os olhos, ele empurrou Sam para levantar mas este o puxou de volta não o deixando ir. — Relaxa, eu não brinco mais. — Disse e Bucky suspirou se deitando contra seu peito.

Eles ficam em silêncio por alguns minutos, mas Bucky tinha uma pergunta em sua mente que queria fazer desde que conheceu Sam, então resolveu fazer agora.

— Por que você me odeia? — Pergunta baixinho, não tendo certeza se Sam ouviu, mais ainda quando ele permanece calado por um tempo.

— Quem disse que eu te odeio? — Sam pergunta com a voz rouca, o coração de Bucky acelera com o som.

Tentando não te amar. (SamBucky)Onde histórias criam vida. Descubra agora