Um dia normal? Claro que não!

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— Bom dia! — me aconcheguei em seu peito

— Bom dia! Você notou isso? Tem algo errado, muito errado!

— O que? — levantei rápido

— Sei lá, o dia tá meio normal. Ainda não brigamos, eu não ouvi sua mãe berrar como todos os dias.

— Peraí, como você sabe que minha mãe me grita todos os dias? — olhei estranho para ele

— Porque estou aqui todos os dias. Simples!

— hm, tá! — levantei e fui até o closet

— O que você vai fazer hoje?

— Hoje eu tenho que ir no escritório, vou passar o dia lá! Vou desenhar as roupas para o desfile, ele vai acontecer daqui 5 dias. E você?

— Eu vou para casa e provavelmente vou para o escritório depois, hoje chega um carregamento de armas novas, tenho que conferir.

— Lidar com armas deve ser tão legal. Se alguém encher sua paciência, você só atira nela. Pfiu - pfiu - pfiu. — fingi estar com uma arma

— Quem me dera fosse só assim!

— Mas a sua vida é assim, ou eu estou errada?

— Não, você tá certa! Chega de enrolar, tenho que ir. — Vincent deu um pulo da cama e começou a vestir suas roupas

— Hoje você pode sair como uma pessoa civilizada, por favor?

— Mas seus pais não estão em casa?

— Olha, pensa comigo onde eles podem estar... depois de um jantar com amigos, à noite, minha mãe levou uma bolsa com roupa dentro. Onde mais eles estariam?

— Em um motel?

— Sim, é costume. Não sei como ainda não ganhei irmão! E espero não ganhar, o Aaron já é insuportável o suficiente.

— Filhinho de papai mimado é assim mesmo!

— Porque você tá dizendo isso? Sua família é considerada umas das mais ricas de Los Angeles, depois da minha, é claro! — me gabei

— Mas acontece que eu não me deixei levar pela grana, mas sério, esse papo tá muito coisa de 2 adolescentes patricinhas na porta da escola.

— que específico, você já foi mulher hacker?

— Te foder Hazel! A noite de ontem não serviu não?

— eu estava brincando, calma! Bem, eu tenho que ir. — dei um selinho nele

— Quer uma carona? Tô de moto.

— Ain eu vou querer sim. — fingi ser uma mulher assanhada

— você é maluca! — Hacker fez uma cara estranha, pegou uma maçã e saiu

— Como se você fosse normal. Eu heim, doido!

Peguei um suco na geladeira e fui para a moto do Vincent.

— Desde quando você tem uma moto? — analisei a moto dele

— Eu tava passando na frente da concessionária, achei ela bonita e comprei.

— Então você tem bem mais dinheiro que eu imaginei. Porque essa moto é do mesmo modelo que a minha, e uma Panigale V4R não é barata.

— Eu tenho mais dinheiro que qualquer pessoa no mundo possa imaginar. Vamos? — Vincent me entregou um capacete

— Vamos!

Feitos de possessão - vinnie hackerOnde histórias criam vida. Descubra agora