Dylan Collins foi adotado ainda bebê, ganhando todo o amor possível de seus pais e de sua querida irmã, Skylinn. No entanto, quando sua mãe morreu em um trágico acidente, tudo mudou em sua vida.
Devido aos constantes conflitos familiares, Skylinn...
Não, você nunca viu a chuva E isso te derruba Mas está tudo bem Você foi empurrado Você sente a dor E quando você cai Apenas se apoie em mim Porque você nunca conheceu Nunca viu, nunca cheirou, nunca sentiu A chuva — Never seen the rain (Tones And I).
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10 anos atrás...
Meu corpo estremecia a cada relâmpago que caía do céu rente as janelas de meu quarto, as nuvens surgiam pelo clarão junto de vultos criados por minha imaginação fértil, o forte vento trazia uivos que me causavam um medo capaz de ir além da realidade, todavia, o pior acontecia quando os trovões estremeciam os móveis, trazendo junto vozes que vinham de minha cabeça.
Eu sentia as mãos trêmulas, o coração acelerado e a pele arrepiada, meus olhos se mexiam para todos os lados, tal como o instinto de um caçador procurando sua presa. Por vezes, meu pé escapava para fora da coberta, me trazendo desespero. — Respire fundo — disse para mim mesmo, contorcendo meu corpo para achar alguma posição confortável para dormir.
— Aaaaah — vociferei ao sobressaltar da cama, quando o barulho estrondoso vindo dos céus invadiu o meu quarto. Enquanto encarava a forte chuva sobre a janela de vidro, um novo relâmpago acompanhado com o barulho aterrorizante me fez correr do cômodo.
A casa estava totalmente escura, já que a eletricidade havia sido cortada no meio da tempestade, por isso, não consegui esquivar-se da menina que passava pelo corredor. — Ai! — rezingou Skylinn, após cair ao ser derrubada por mim.
— Skylinn? — questionei, tentando enxergá-la em meio a escuridão.
— Sou eu, porquê está correndo no escuro? — disse a loira, iluminando o ambiente ao ligar a sua lanterna.
— Eu estava apertado para ir ao banheiro — menti —, e você, de onde está saindo com essa lanterna?
— Eu estava indo para o seu quato, ver se queria minha companhia! — declarou a menina, ao se levantar do chão.